Medicina
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Navegando Medicina por Autor "Affonso Rosar, Pedro"
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Artigo Científico Acesso fechado Conhecimento em cuidados paliativos de alunos do internato médico de uma universidade de Santa Catarina(2021-12-02) Stock, NatiéliIntrodução: Os cuidados paliativos visam principalmente melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Mesmo não sendo obrigatórios nas matrizes curriculares nacionais dos cursos de Medicina, têm grande importância para a formação de médicos preparados para assistir aos pacientes portadores de doenças que limitam a vida, bem como atuarem nos cuidados de fim de vida. Objetivo: Avaliar o conhecimento em cuidados paliativos de alunos do internato médico de uma universidade de Santa Catarina. Método: Trata-se de um estudo analítico observacional transversal por meio de questionário autoaplicável para identificação de fase acadêmica, sexo, idade e percepção sobre conhecimento de dor e cuidados paliativos. A coleta ocorreu através da plataforma Google Forms. Os dados foram analisados através do software SPSS version 20.0, utilizando teste qui-quadrado com nível de significância de p ≤ 0,05 para avaliar diferenças de conhecimento entre as fases e estatística descritiva. Resultados: Dos 185 participantes, 68% afirmaram não ter recebido informações suficientes para o manejo de pacientes com dor, 93,1% alegaram não ter recebido informação suficiente sobre o cuidado de pacientes terminais e 97,7% acham necessário melhorar seu conhecimento sobre dor. Quanto ao uso de opioides, 61,7% referiram não saber a medicação e dosagem para iniciar o tratamento com esses fármacos, 91,4% disseram não conhecer as equivalências para a sua rotação e 60,6% não se sentem tranquilos prescrevendo essas medicações. Os acadêmicos da décima segunda fase apresentaram maior domínio autorreferido nos itens sobre diferença entre dor nociceptiva e neuropática, mecanismo de ação dos antidepressivos no manejo da dor e manejo de sintomas comuns em pacientes em cuidados paliativos. Demonstraram também maior conhecimento autorreferido quanto à escada analgésica da OMS, comunicação e postura para dar “más notícias” e segurança para iniciar analgesia de um paciente oncológico. Conclusão: Os dados sugerem lacunas na formação médica sobre dor e cuidados paliativos. Apesar de em alguns itens os acadêmicos da fase concluinte apresentarem um maior domínio autorreferido sobre o assunto, não houve ganho de conhecimento geral expressivo entre as fases. Assim, os resultados instigam à ampliação da abordagem sobre o tema na instituição, de forma a adequar-se à presente demanda.