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Navegando Medicina por Assunto "Ablação por Cateter"
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Artigo Científico Acesso fechado Desfecho clínico de pacientes com fibrilação atrial submetidos ao procedimento de ablação por cateter após um ano(2021) Cachafeiro, FelipeFundamento: A ablação por cateter com radiofrequência para controle de arritmias está ganhando cada vez mais espaço como opção de tratamento, todavia ainda se faz necessário compreender melhor o seu potencial terapêutico. Objetivos: Analisar o desfecho clínico de pacientes com fibrilação atrial submetidos ao procedimento de ablação por cateter após um ano. Métodos: Estudo longitudinal realizado a partir do banco de dados do Hospital SOS Cardio, Florianópolis - SC. Foram incluídos 232 pacientes diagnosticados com arritmia tipo FA submetidos à ablação por cateter, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, no período abril de 2017 até outubro de 2019 que tiveram acompanhamento por 1 ano após o procedimento. Foram coletadas variáveis clínicas, demográficas e de hábitos de vida dos pacientes. A análise descritiva foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS-IBM®) Version 22.0. Resultados: Do total da população do estudo, 26 pacientes (11,3%) desenvolveram algum tipo de arritmia no período de 12 meses após a ablação por cateter. Observou-se que 30 pacientes (12,9%) referiram algum sintoma relacionado, sendo as palpitações referidas em todos os casos. Do total das recorrências, 19 (82,6%) se apresentaram como FA e 2 (8,7%) como flutter atrial. A sobrevida livre de recorrência foi de 83,3%. Conclusões: A taxa de recorrência do estudo foi considerada baixa em comparação com outros estudos de seguimento. Alguns pacientes, mesmo sintomáticos, não apresentaram recorrência arrítmica.Artigo Científico Acesso fechado Qualidade de vida em pacientes com fibrilação atrial submetidos a ablação por cateter(2021-06-16) Bianco, IsabellaFundamento: A fibrilação atrial (FA) pode impactar a qualidade de vida (QV) dos pacientes, e pode ser tratada por meio de ablação por cateter, cujos benefícios à QV são observados nos primeiros meses pós procedimento. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida após ablação de FA em pacientes submetidos ao procedimento. Métodos: Coorte prospectiva de indivíduos submetidos à ablação por cateter para FA. Aspectos clínicos foram coletados de prontuários eletrônicos e as entrevistas foram realizadas com aplicação dos instrumentos SF-36 e QVFA antes e 3 meses após a ablação. As médias dos escores foram avaliadas pelo teste-T de Student e Wilcoxon, respectivamente (p≤0,05). Resultados: No SF-36 (n=13), observou-se melhora na QV em todos os domínios, com significância estatística nos domínios de capacidade funcional (67,31±23,95 pré vs. 82,31±12,01 pós; p = 0,013), limitação por aspectos físicos (59,62±45,11 pré vs. 86,54±24,18 pós; p = 0,012) e estado geral de saúde (60,77±21,64 pré vs. 76,54±16,17 pós; p = 0,004). No QVFA (n=17), também houve melhora na maioria dos domínios: palpitação (13 [0-18,5] pré vs. 0 [0-10] pós) (p = 0,001), dispneia (0 [0-18] pré vs. 0 [0-6] pós) (p = 0,035), medicação (5 [0-7] pré vs. 0 [0-5] pós) (p = 0,001) e pontuação total (23,5 [2-54] pré vs. 5 [2-13] pós) (p < 0,001). Conclusões: A ablação de FA traz melhoria significativa nos escores de QV geral e específica para doença. Para identificar a duração desse efeito e possíveis fatores associados, tornam-se necessários estudos adicionais com maiores populações e maior tempo de seguimento.