Representação social da violência doméstica contra crianças
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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Clemencia, Nathalia do Nascimento
Orientador
Souza, Rosa Cristina Ferreira de
Coorientador
Resumo
O objetivo desse estudo foi identificar a representação social dos pais de crianças do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental de uma escola pública estadual na cidade de Tubarão sobre a violência doméstica contra crianças. Foram enviados aproximadamente 300 termos de consentimento livre e esclarecido aos pesquisados, todavia, 57 pais aceitaram participar da pesquisa. Para a coleta de dados, utilizou-se um método associativo de palavras por meio do TALP – Teste de Associação de Palavras que consistiu em solicitar aos participantes que mencionassem três palavras a partir do estímulo indutor: “Violência doméstica contra a crianças.” As evocações foram analisadas a partir de dados gerados pelas sistematizações do software IRAMUTEQ. Foi possível constatar que as representações sociais estão organizadas em elementos centrais como sentimentos de cólera (raiva, revolta), que se afeiçoa com emoções que levam as pessoas a se sentirem impotentes (impunidade, indignação) diante dos casos de violência e evocarem emoções a partir disso (tristeza, dor). O elemento mais evocado pelos sujeitos foi a “revolta” que se refere a homogeneidade do grupo diante do estimulo indutor, enquanto em suas angústias pessoais está a “raiva” reforçador desse sentimento. Essas evocações mostram que as pessoas objetivaram a violência doméstica contra criança como um ato violento e em evocações que mostram seus próprios sentimentos/emoções diante do termo indutor. A violência, por sua vez, está vestida por emoções desencadeadas por sua prática e não se refere somente aos atos violentos sofridos, mas também à sua repercussão e seus malefícios no desenvolvimento infantil.
Palavras-chave
Representação Social, Violência Doméstica, Crianças