O fenômeno do falso abuso sexual infantil no setting psicoterápico

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Data
2017
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Marques, Gabriela Moreno
Orientador
Cascaes, Neide
Coorientador
Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo geral investigar, por meio de psicólogos clínicos infantis, a possibilidade de existência de relatos falsos de abuso sexual em clientes. A pesquisa foi aplicada com profissionais psicólogas clínicas infantis de Tubarão, Santa Catarina, que trabalham ou já trabalharam com casos de abuso sexual, compondo uma amostra de seis psicólogas. Foram investigados os seguintes aspectos: como se configura o atendimento do psicólogo clínico com crianças supostas vítimas de abuso sexual; dificuldades encontradas por estes profissionais ao se depararem com estes casos; o fenômeno do falso abuso e suas implicações no atendimento de crianças. As respostas das entrevistadas foram caracterizadas quanto à condução psicoterápica com o tema ASI; dificuldades ao atender esta demanda; formas utilizadas pelas pesquisadas para lidar com as dificuldades encontradas na atuação; o fenômeno do falso abuso e da alienação parental; o psicólogo clínico infantil frente o ASI. A análise dos resultados evidencia que as psicólogas entrevistadas cogitam a possibilidade do relato de abuso sexual infantil ser falso, criam hipóteses ao atender os casos e no decorrer do atendimento, suas hipóteses são confirmadas ou refutadas. De acordo com as pesquisadas, há uma preocupação em relação ao fenômeno do falso abuso, da alienação parental e da implantação de memórias em suas conduções psicoterápicas, tendo sempre presente que o foco do trabalho visa minimizar o sofrimento da criança inserida nesta situação.

Palavras-chave
Abuso sexual infantil, Psicólogo clínico, Falso abuso
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