Medicina Veterinária

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Doença inflamatória intestinal felina
(2023-12) COELHO, Alessandra Ribeiro França; MARTINGON, Beatriz Capella dos Reis; ZWICKER, Valquiria Bandeira
A Doença Intestinal Inflamatória Felina (DIIF) representa um desafio diagnóstico significativo na prática veterinária devido à sua etiologia multifatorial e sintomatologia inespecífica, que inclui, mas não se limita a, diarreia crônica, emagrecimento, anorexia e episódios frequentes de vômito. Esta patologia é identificada pela presença marcante de células inflamatórias, principalmente linfócitos e plasmócitos, infiltradas nas camadas mucosa e submucosa do trato gastrointestinal, resultando frequentemente em diagnósticos de enterite ou colite linfoplasmocitária. O processo de diagnóstico é complexo, exigindo a exclusão de outras condições gastrointestinais comuns em felinos, consolidando a DIIF como um diagnóstico de exclusão. A confirmação requer uma análise histopatológica detalhada, normalmente obtida através de biópsia intestinal via procedimentos endoscópicos ou laparotômicos. Ressalta-se a importância crítica de técnicas de coleta apropriadas e a avaliação por um patologista veterinário especializado, dado o desafio adicional de diferenciar a DIIF de neoplasias intestinais, como o linfoma, especialmente nos estágios iniciais. O manejo terapêutico da DIIF é abrangente, enfatizando uma abordagem combinada que integra farmacoterapia, com a administração predominante de agentes anti-inflamatórios e imunomoduladores, como os corticosteroides, e intervenções dietéticas estratégicas. As alterações alimentares, baseadas na localização e extensão da inflamação, frequentemente envolvem a introdução de dietas hipoalergênicas ou ricas em fibras, e a suplementação de cobalamina tem se mostrado uma adjunta valiosa. Apesar das possibilidades terapêuticas, é imprescindível comunicar aos tutores que, embora o tratamento possa levar a uma remissão clínica, ele não garante uma cura definitiva, e que a monitorização contínua é essencial devido ao alto risco de recorrência. Este resumo ampliado proporciona uma visão abrangente da DIIF, destacando suas complexidades diagnósticas, desafios terapêuticos e a necessidade de um manejo clínico cuidadoso e informado, reforçando a importância de expectativas realistas para os cuidadores.
Importância dos zoológicos na reabilitação e preservação de espécies e o papel do médico veterinário nesse processo
(2023-11) BESSA,, Beatriz dos Santos; PAIVA,, Beatriz Santos; SANTOS,, Cecilia Silva
Baseando-se em um assunto amplamente debatido no mundo, o presente trabalho expõe a relevância dos zoológicos como instrumentos vitais na reabilitação e preservação de espécies em risco de extinção, com foco na contribuição crucial desempenhada pelos médicos veterinários. O estudo destaca como os zoológicos, ao longo do tempo, evoluíram em sua missão, passando de simples locais de exibição de animais para centros de reabilitação, conservação e pesquisa, ao mesmo tempo em que enfatiza-se o papel crítico dos médicos veterinários nesse processo. Cada unidade de análise abordada, surgimento dos zoológicos e sua evolução ao longo do tempo; objetivos dos zoológicos contemporâneos: educação ambiental, conservação e pesquisa; e o médico veterinário como agente-chave na preservação do meio ambiente, contribuiu para a compreensão aprofundada dos tópicos investigados, reforçando também, que os zoológicos, quando adequadamente administrados e comprometidos com a preservação da biodiversidade, desempenham um papel crucial na recuperação e reabilitação de espécies ameaçadas. Este estudo visa não só contribuir, mas também promover a conscientização sobre a importância dos zoológicos e da profissão de médico veterinário na preservação da vida selvagem e na proteção de espécies em risco de extinção.
Benefícios da utilização de glicocorticóides no tratamento de cães com dermatite atópica uma revisão de literatura
(2023-12) HENRIQUE, Patrícia Medeiros
A dermatite atópica é uma doença cutânea alérgica, inflamatória e pruriginosa, geneticamente predisposta, com características clínicas. Possui seu início em função de disfunções da barreira cutânea, associada a uma série de repercussões imunológicas estando mais comumente associada a uma resposta exacerbada de anticorpos IgE para alérgenos ambientais. Seu quadro clínico tem como característica clínica inicial o prurido, que pode incluir coçar, esfregar, mastigar, lamber excessivamente, correr e/ou balançar a cabeça. Sendo assim, os glicocorticóides entram como possibilidade terapêutica devido a sua ação anti-pruriginosa ao minimizar a ação dos anticorpos IgE que como já foi dito é uma importante causa para a ocorrência desse quadro clínico. Dito isso, diversas novas evidências trazem alguns outros fármacos como a ciclosporina e o oclacitinib, que fornecem novas abordagens potenciais, visando ao invés dos anticorpos, algumas citocinas que estão relacionadas à alergia, e esses tratamentos proporcionam alívio substancial dos sinais clínicos em cães com dermatite atópica. Sendo assim, o principal objetivo deste TCC é realizar uma revisão sistemática sobre a eficácia dos glicocorticóides em relação ao quadro clínico dos cães. Esta pesquisa será conduzida em duas etapas: uma revisão narrativa e uma revisão sistemática. Dito isso, foram encontrados 823 artigos, destes, após a retirada sobraram 23 artigos que se adequam completamente em relação aos critérios de inclusão sendo os outros 22 excluídos da revisão sistemática. No mais, também foram escolhidos outros 27 artigos para a realização da revisão narrativa. Por fim, obtivemos como conclusão que os glicocorticóides tanto sistêmicos quanto tópicos são boas opções terapêuticas, devendo apenas ter cuidado com os efeitos colaterais e tendo em mente que em muitos casos, uma associação com outros fármacos pode ser vantajoso. Bem como a utilização de outros fármacos também pode ser vantajoso, devendo-se avaliar caso a caso, mas no geral os glicocorticóides são ótimas drogas a serem utilizadas no combate à dermatite atópica canina.
A fisioterapia no tratamento da osteoartrite em cães obesos: revisão de literatura
(2023-11) MARTINS, Daianne Pereira; CARRASCO, Izabela Oliveira; LEVYMAN, Mariana de Melo; CUNHA, Natalia Rodrigues; GARCIA, Rebeca Marques
A osteoartrite é o tipo de artrite mais comum na clínica de cães e é considerada uma patologia de origem multifatorial, sendo a obesidade um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento da doença devido ao aumento da carga exercida pelas articulações, com isso o animal pode apresentar claudicação, dificuldade ao subir ou descer escadas, dor e intolerância às atividades físicas. A obesidade tem se tornado cada vez mais frequente na clínica de pequenos, em consequência do hábito alimentar e a falta de exercícios dos cães atualmente, portanto, a osteoartrite também tem estado mais presente nos atendimentos. Este trabalho tem como objetivo apresentar as formas de diagnóstico, tratamento medicamentoso e principalmente o tratamento preventivo como a fisioterapia e suas modalidades, melhorando a qualidade de vida e bem-estar desses pacientes. Palavras-chave: Osteoartrite; Obesidade; Fisioterapia.
Revisão bibliográfica - terapia com células-tronco para o tratamento de sequelas neurológicas causadas pela cinomose.
(2023-12) MACIEL, Gabriela Ferreira; SOUZA, Wellington Rodrigues Felix de; VOLTOLINI, Joyce Alvez
A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa que afeta tanto cães domésticos quanto selvagens, causando problemas nos sistemas respiratório, gastrointestinal e neurológico. Ela se espalha principalmente entre animais não vacinados ou com vacinação incompleta, atingindo seu pico entre 60 e 90 dias de idade, quando os anticorpos maternos diminuem. O diagnóstico envolve dados históricos, exames clínicos e análises laboratoriais de secreções e tecidos. O tratamento convencional inclui cuidados de suporte e antibióticos para evitar infecções secundárias. As células-tronco mesenquimais (MSCs) mostraram ser promissoras no tratamento das sequelas neurológicas da cinomose. No entanto, a falta de padronização nos métodos e dosagens de MSCs destaca a necessidade de estabelecer procedimentos mais consistentes para avaliar sua eficácia e segurança. Em resumo, embora haja resultados encorajadores, a pesquisa nesta área precisa resolver questões fundamentais, como padronização de protocolos e uma análise mais aprofundada dos mecanismos subjacentes. Este trabalho tem como objetivo revisar ensaios clínicos recentes em cães com sequelas neurológicas da cinomose, proporcionando informações sobre o estado atual da pesquisa.
Doença do disco intervertebral Hansen tipo 1 no segmento toracolombar em cães: revisão bibliográfica
(2023-12) FERNANDES, Julio Cesar Vieira; BOSSO, Juliana Caciolari; RAHAL, Nicolly Emanoely
Este trabalho teve por objetivo elucidar aspectos da Doença do Disco Intervertebral (DDIV) Hansen tipo I no segmento toracolombar em cães a partir da consulta à literatura existente sobre o assunto, além de realizar uma sucinta análise das informações conflitantes entre os autores. A doença afeta o sistema nervoso e locomotor dos animais, envolvendo diretamente estruturas como vértebras lombares, discos intervertebrais da região lombar e medula espinhal. A afecção é intimamente descrita em cães condrodistróficos, sobretudo, da raça Dachshund, e cursa com a degeneração condroide do disco intervertebral, ocasionando a extrusão do núcleo pulposo do disco para o canal vertebral, pressionando a medula espinhal. A pressão exercida à medula espinhal faz com que surjam os primeiros sinais clínicos da doença, dentre eles, dor à palpação toracolombar, cifose, déficits proprioceptivos, motores e nociceptivos, simétricos ou não. O diagnóstico é feito com base na anamnese, exame clínico e exames complementares de imagem, com destaque para a ressonância magnética. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, a depender do grau de comprometimento neurológico do paciente ou recidiva quando do tratamento clínico, dentre diversas técnicas cirúrgicas preconiza-se aquela que há o maior domínio do profissional que a realizará, em suma todas consistem na retirada do material extrusado do canal medular, efetuando a descompressão medular. Dentre os tratamentos cirúrgicos, a corpectomia parcial é apontada com técnica com maiores benefícios, uma vez que evita novas cirurgias por recidiva. Não há consenso entre os autores no que diz respeito ao uso da fisioterapia no tratamento pós-cirúrgico. Por se tratar de revisão bibliográfica, fator limitante no estudo, foi realizada apenas a constatação das informações, entretanto o trabalho fornece subsídio para futuras pesquisas com o intuito de verificar os benefícios da fisioterapia nesses pacientes.
Hiperplasia mamária em felinos pelo uso de métodos contraceptivos
(2023-12) ANJOS, Mariane Ferreira dos; SILVA, Tayná Bezerra da; SILVA, Thalyta dos Santos; OLIVEIRA, Yhara Araujo de
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a hiperplasia mamária felina (HMF), doença considerada como um distúrbio do crescimento tecidual, de caráter benigno e não-neoplásico, que promove um desenvolvimento intenso e rápido do parênquima e estroma do ducto de uma ou mais glândulas mamárias que comumente ocorre após o estímulo excessivo de progesterona endógena ou exógena. O uso de métodos contraceptivos análogos sintéticos da progesterona como o Acetato de Medroxiprogesterona (AMP), Acetato de Pregestrol e Proligestona, podem levar ao aparecimento desta enfermidade. Essas medicações são amplamente utilizadas devido ao seu baixo custo, fácil acesso e falta de orientações ao tutor sobre os seus efeitos adversos. Os sinais clínicos são caracterizados principalmente pelo aumento das glândulas mamárias, onde essas se encontram firmes, túrgidas, quentes e sensíveis ao toque. O diagnóstico é realizado através da anamnese e exame físico do animal. Os tratamentos incluem a retirada do estímulo hormonal através da ovariohisterectomia (OH), mastectomia nos casos onde não ocorra a involução mamária após a OH e tratamento medicamentoso pelo uso do princípio ativo Aglepristone.
Complicações anestésicas e cirúrgicas em cadelas com piometra
(2023-12) COSTA, Yara Santos; VICTOR, Michely Cristina Santoni; AFFONSO, Julia Akemi Arakaki
O complexo hiperplasia endometrial cística (CHEC) ou piometra é caracterizado pela infecção uterina, sendo a afecção mais grave deste órgão em cadelas e estando associado a distúrbios hormonais. Existem dois tipos de piometra, sendo classificada entre cérvix aberta ou fechada, sendo a segunda com pior prognóstico por oferecer risco de rompimento uterino e consequente sepse, toxemia, choque séptico e morte. Em ambos os casos são indicados intervenção cirúrgica de emergência por ovariohisterectomia (OH). Este trabalho propõe uma revisão de literatura na intenção de reunir os protocolos anestésicos e cirúrgicos com maior sucesso descritos na literatura para esses animais, adequando-se às suas particularidades e levando em consideração as alterações metabólicas instauradas, para alcançar um procedimento cirúrgico mais seguro e melhor prognóstico. Nossa pesquisa reúne métodos que garantem maior segurança para a realização da OH em decorrência da piometra, apesar da condição instável desses animais. O não entendimento dos mecanismos de ação da CHEC e seu acometimento sistêmico pode acarretar em uma abordagem inadequada para o quadro e consequente agravamento deste ou morte da paciente.
Hiperadrenocorticismo em cadela
(2023-12) NASCIMENTO, Danila Matos do; SANTOS, Elizangela Leal dos; MARCULINO, Josenilson; SILVA, Juliana Carolina; VICTOR, Letícia Moreira
O Hiperadrenocorticismo (HAC) ou sindrome de Cushing, é uma enfermidade crônica. comum, que pode se desenvolver de forma espontânea, através de tumores na hipofise, nas adrenais, e cu pela exposição prolongada a esteroides exógenos, normalmente ocorre em animais de meia idade, não tem predileção sexual, porém tem sido observada com maior frequência em fêmeas. O Hiperadrenocorticismo dependente de Pituitaria/Hipófise (PDH), espontâneo, é causado por um tumor na adeno-hipofise, o tumor produz ACTH em grande quantidade, essa produção estimula as glândulas adrenais a produzir cortisol em excesso. causa comum, (85% dos casos). Hipertrofia bilateral das glândulas. O Hiperadrenocorticismo dependente da adrenocortical (ATH) causado por neoplasia benigna (adenomas) ou carcinoma (maligno) na adrenal, produz cortisol de forma autónoma, livre de controle da hipofise, causando atrofia unilateral ou bilateral (raro) da glândula adrenal 15 a 20% dos casos. O Hiperadrenocorticismo latrogênico (exógena) causado em decorrência a administração prolongada de corticoides, muitas vezes usados para controlar doenças autoimunes e alergias. A hipertensão é um sinal clássico da HAC, podendo implicar em outros prejuizos para o paciente. O objetivo desse trabalho é relatar o caso veterinário de uma cadela de 11 anos da raça Yorkshire, atendida e diagnosticada com hiperadrenocorticismo na clinica veterinária Guaravet no ano de 2023.
Lupus Eritematoso Sistêmico Canino: Relato de Caso
(2023-11) NASCIMENTO, Giovanna Feliciano; LOPES, Leonardo da Cunha Lopes; SANTILLO, Marcela de Jesus; SANTOS, Nicolly Lima
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune com complicações multissistêmicas e sinais clínicos severos, como dermatopatias e poliartrite. Para o diagnóstico é necessário relacionar anamnese, exame físico e exames complementares, entretanto o diagnóstico definitivo é feito apenas após descartar outras possíveis doenças. O presente trabalho tem como objetivo descrever, através de revisão de literatura, o Lúpus Eritematoso Sistêmico e apresentar um relato de caso em cão, sem raça definida, fêmea, que foi atendido na Clínica Veterinária Zoológica. O paciente apresentou lesões bilaterais em ponta de orelha, claudicação, despigmentação nasal e febre. Para o diagnóstico foi utilizado hemograma, pesquisa de hemoparasitas, sorologia de leishmaniose, marcadores bioquímicos, ultrassonografia abdominal, radiografia e exame anticorpo-antinuclear (ANA). O protocolo de tratamento escolhido foi a administração de prednisolona na dose inicial de 2mg/kg ao dia, reduzindo progressivamente até 0,28mg/kg.
Uso da dexmedetomidina na anestesiologia veterinária: revisão de literatura
(2023-11) KAZAKEVIC, Bruno Bareta; ROMÃO, Arthur Cortes; BAZ, Thiago Chagas Garcia; BORST, Christine Bresciani
A anestesiologia é uma área de atuação que vem ganhando cada vez mais importância dentro da medicina veterinária, uma vez que cada vez mais questões como manejo da dor e do bem-estar animal vêm sendo abordadas dentro dos tratamentos ofertados para os animais. Por conta disso, a utilização de uma maior gama de fármacos com potenciais anestésicos vem sendo implementados dentro da rotina clínica, como é o caso da dexmedetomidina, um agonista Alfa 2 adrenérgico que se destaca pela sua eficácia em sedação e analgesia. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre o uso da dexmedetomidina dentro da anestesiologia veterinária.
Estase e obstrução gastrointestinal associada a tricobezoar em coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus): relato de caso
(2023-07) Alexandre, Giovanna Costa de Lima; Silva, Letícia Martins da; Santos, Luana Leite dos; Mazini, Mayara Wagner; Corcoy, Nathalia Carolina
A estase gastrointestinal é uma afecção de alta prevalência na clínica de coelhos. Sua etiologia é complexa e possui causas multifatoriais, como, por exemplo: anorexia, desidratação, processos álgicos, estresse, dietas inadequadas e outras. Em casos graves pode evoluir para obstrução parcial ou total devido ao acúmulo de ingesta e pelos no trato digestório. Um coelho Nova Zelândia, macho, 2 anos e 6 meses de idade foi admitido em emergência sob a queixa de anorexia e aquesia. Durante o exame físico foram observados abdome abaulado, estômago repleto, desconforto à palpação, sons timpânicos à percussão e peristaltismo reduzido à auscultação. O diagnóstico de estase gastrointestinal foi confirmado através de radiografia e ultrassonografia abdominal simples. Foi instituído tratamento medicamentoso, entretanto não foi observada melhora na condição clínica do paciente, necessitando de intervenção cirúrgica. Este foi submetido ao procedimento de laparotomia exploratória, constatando obstrução pilórica parcial. Foi realizada gastrotomia para resolução do caso.

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