Displasia coxofemoral: um estudo retrospectivo de uma população de cães atendidos no Hospital Veterinário Unisul (2014-2019)

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Agrárias

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Brasil, Mirella do Nascimento

Orientador

Oliveira, Fernando Caetano de

Coorientador

Resumo

Hip dysplasia (HD) is an orthopedic disorder, widely referred to as a multifactorial etiology of genetic inheritance, polygenic and not congenital. Having a higher prevalence in medium to large dogs. The present work aimed to identify the environmental aspects capable of increasing the risk of DCF in dogs, as well as correlate it with racial predisposition and associate the degree of severity of the disease with the age and body score of the animal. Data were collected through medical records of a canine population referred for pelvic radiographic examination and submitted to sedation. Statistical analyzes were conducted using EpiInfo CDC® and JMP software from SAS®. Dogs with a positive diagnosis for dysplasia had a higher weight, with 19.2 ± 4.9 kg, compared to negative dogs with 9.29 ± 2.9 kg. The breed was correlated with DCF (p=0.03), as well as animals that live in open environments (OR=1.69; p=0.02) and feed exclusively on ration (OR=1.55; p=0.01), were more likely to develop the disease. Based on this work, we demonstrate that there is a correlation of factors such as weight, race, size and diet in the involvement of hip dysplasia.
A displasia coxofemoral (DCF) é uma afecção ortopédica, amplamente designada como uma patologia de etiologia multifatorial de herança genética, poligênica e não congênita. Tendo maior prevalência em cães de médio a grande porte. O presente trabalho teve como objetivo identificar os aspectos ambientais capazes de aumentar o risco de DCF em cães, bem como correlacioná-la com a pré-disposição racial e associar o grau de severidade da doença com a idade e o escore corporal do animal. Os dados foram coletados através dos prontuários de uma população canina encaminhada para a realização de exame radiográfico de pelve, e que foram submetidos a sedação para a realização do mesmo, totalizando 37 com DCF e 25 sem. As análises estatísticas foram conduzidas no software EpiInfo CDC® e JMP do SAS®. Os cães com diagnóstico positivo para displasia apresentaram um maior peso, com 19,2±4,9 Kg, comparados aos negativos com 9,29±2,9 kg. A raça obteve correlação com a DCF (p=0,03), assim como animais que vivem em ambientes abertos (OR=1,69; p=0,02) e que se alimentam exclusivamente de ração (OR=1,55; p=0,01), tiveram mais chances de desenvolver a doença. Com base neste trabalho, demonstramos que há correlação de fatores como peso, raça, porte e alimentação no envolvimento da displasia coxofemoral.

Palavras-chave

Cão, Displasia coxofemoral, Grau de severidade, Fatores de risco, Escore corporal

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