Impactos gerados pelo uso da impressão 3D na Medicina

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Data
2021-06-08
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Engenharias
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Silva, Felipe dos Santos
Rocha, Jean da SIlva
Lima, Lucas Pereira de
Orientador
Zauberas, Rodrigo Tognotti
Coorientador
Resumo
A engenharia tem se empenhado em resolver problemas. Construções, criação de equipamentos inovadores e descobertas têm surgido. A bioengenharia é uma nova vertente da engenharia que tem buscado melhorias e avanços para setores da medicina, que hoje enfrentam problemas. Essa revisão pretende contribuir com a união de conteúdos já publicados sobre essa área pouco conhecida, mas que promete benefícios à humanidade e tem por objetivo mostrar a evolução da bioengenharia e da impressão 3D e sua relação com a medicina, através da técnica da bioimpressão. Atualmente existe grande demanda por órgãos, o que torna as filas de transplantes cada vez maiores; e devido às técnicas de bioimpressão que estão sendo aperfeiçoadas a produção de órgãos em laboratório pode ser uma alternativa promissora. Através do levantamento de informações de artigos, teses e de laboratórios de bioengenharia com foco na bioimpressão é possível identificar neste trabalho a evolução da bioengenharia e o uso da bioimpressão através das impressoras 3D; as principais técnicas utilizadas, com foco na técnica de extrusão, que tem sido a mais promissora e viável devido ao custo acessível e bons resultados; os biomateriais mais utilizados e os laboratórios especialistas na produção de órgãos artificiais. Outrossim, aborda-se o atual cenário das filas de transplantes de órgãos no Brasil e uma perspectiva de como a bioimpressão de órgãos pode ajudar a reduzir as filas de espera. Espera-se que o presente trabalho possa demonstrar a importância e os impactos que a evolução da impressão tridimensional tem gerado na medicina através da produção de órgãos. Após analisados os dados identificou-se que a técnica da bioimpressão de tecidos hepáticos tem potencial de produzir órgãos que possam ser transplantados nos próximos anos, ampliando a técnica para outros órgãos; redução ou até o fim das filas de espera por órgãos; teste de drogas in vitro e modelagem de doenças. Foram apresentadas também as limitações que ainda envolvem a bioengenharia, tais como investimento inadequado; necessidade de aperfeiçoamento das tecnologias existentes, como equipamentos e materiais, que tornem a bioimpressão mais viável; e o entendimento das questões biológicas que tornem esses órgãos com completa funcionalidade, com potencial para atenuar problemas recorrentes na sociedade. A impressão 3D tem se mostrado uma ferramenta inovadora na atualidade, e tem possibilitado resultados importantes à medicina, através da bioengenharia tecidual, com a produção de tecidos e órgãos artificiais, que trarão benefícios em longo prazo. Sugere-se para os próximos trabalhos o estudo de campanhas que incentivem transplantes de órgãos biológicos e análise de outras técnicas de fabricação de órgãos existentes como, por exemplo, a descelularização.

Palavras-chave
Bioimpressão, Impressora 3D, Órgãos, Transplantes
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