Avanços e perspectivas do feminismo jurídico a partir do caso paradigma Carolina Maria de Jesus: de 1980 aos dias atuais
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Data
2021-06-20
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Santana, Rita de Cássia Batista
Orientador
Alves, Bárbara D'angeles Fagundes
Coorientador
Resumo
O gênero feminino a muito tempo vem sendo reprimido não só pelo sexo masculino, mas no âmbito da sociedade em geral. A Constituição federal de 1988, prevê no artigo 5º a relação de direitos fundamentais inerentes a pessoa humana, tendo como objetivo assegurar uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos do país. No entanto, as desigualdades existem, principalmente na causa social, racial e de gênero, persistindo devido a fatores históricos para determinados grupos sociais, como as mulheres, grupo que ainda sofre, sendo nítida a sobreposição de determinados grupos em detrimento a classe de mulheres principalmente das que vivem em situação de vulnerabilidade, sobretudo no contexto da educação, mercado de trabalho, da saúde e econômico. Deste modo, este trabalho buscará apresentar a situação social, política e jurídica das mulheres a partir do livro autobiográfico da Carolina Maria de Jesus “Quarto de despejo”, publicado em 1960. O livro traz relatos reais da autora, negra e em situação de vulnerabilidade social, em seu dia a dia, e nos permite reconhecer o caráter de denúncia exposto na narrativa, motivo pelo qual o objetivo deste estudo será o de (re)pensar avanços e perspectivas do feminismo jurídico a partir do caso paradigma Carolina Maria de Jesus de 1980 aos dias atuais, questionando o papel das vertentes do Feminismo Jurídico como alternativa possível à realidade vivenciada não só por Carolina, mas pelas mulheres no Brasil.
Palavras-chave
Quarto de despejo, Caso paradigma, Feminismo jurídico, Feminismo Negro