Prevalência dos fatores de risco para Doenças Cerebrocardiovasculares em estudantes universitários

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Data

2021-06-16

Tipo de documento

Estudo de Caso

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Tranquilino, Amanda
Jesus, Nathália

Orientador

Fernandes, Carolina

Coorientador

Resumo

Objetivo: Traçar o perfil de estudantes universitários para as doenças cerebrocardiovasculares e identificar a prevalência dos fatores de risco para infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral nesta população. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo quantitativa, transversal, desenvolvida com estudantes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e matriculados na instituição de ensino superior Universidade São Judas Tadeu campus Mooca. A amostra foi constituída por 81 estudantes e foram utilizados questionários sobre dados sociodemográficos e fatores de risco para avaliar a prevalência destes fatores de risco. Resultados: Na amostra estudada houve predominância do sexo feminino (88,9%), curso de enfermagem (44,4%), idades entre 18 a 23 anos (77,8%), estado civil solteiro (90,1%) e a maioria não possui filhos (96,3%). Em relação à ocupação, mais da metade apenas estudam (51,85%) e a maioria são brancos (75,3%). Em análise, 79% não possuem fator de risco pessoal e 25,9% apresentam dois fatores de risco familiares associados. Dentre os que apresentam fatores de risco, identificamos 32,1% com IMC acima do esperado, 38,3% não realizam atividade física, 75,3% consideram-se estressados, 95,1% referem ingerir alimentos, como, frutas e verduras, 88,9% referem ingerir alimentos gordurosos, 96,3% não fumam e 53,1% relatam consumo de álcool. O fator de risco pessoal mais prevalente é a hipercolesterolemia (12,3%) e o familiar é a HAS (79%). Discussão: Mesmo a maioria dos participantes do estudo não apresentarem fatores de risco para as doenças cerebrocardiovasculares, o fato de 21% apresentarem é algo preocupante, principalmente se considerarmos que 77,8% estão entre os 18 e 23 anos de idade. Outro dado que chama a atenção é que 93,8 % dos estudantes referem possuir antecedentes familiares para essas doenças. Conclusão: É necessário o acompanhamento frequente destes riscos nessa população composta por adultos jovens, agindo de modo preventivo e promovendo hábitos saudáveis, desta forma, minimizando o risco de desenvolver o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Palavras-chave

Infarto, Acidente Vascular Cerebral, Fatores de risco, Estudantes universitários

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