A evolução dos serviços de farmácia clínica e farmacovigilância nos hospitais sentinelas do sul do Brasil.
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Steiner, Helena da Rosa
Alburquerque, Leandro Morais
Orientador
Soares, Alessandra de Sá
Coorientador
Resumo
OBJETIVE: To verify the evolution of the activities of the clinical pharmacy (FC) and pharmacovigilance (FV) servicies, carried out between the years 2009 to 2020 by the Sentinel Hospitals in the Southern region of Brazil, using the indicators created by Soares and Kulkamp (2006). METHODS: This is a field study, carried out in the formo f applying a questionnaire to those responsible for the pharmaceutial services of the 52 Sentinel Hospitals in southern Brazil, with questions related to hospital management and FC and FV services. RESULTS: Of the 52 hospitals recruited for the study, 14 refused to participate and 20 hospitals were excluded by the previously definided criteria, totalizing a final sample of 18 hospitals. Of these, 11 (61,1%) have a specific pharmacist for FC and 10 (55,6%) have a specific pharmacist for FV. As for the position of risk manager, 17 pharmacists reported not being responsible for this position and yet, mosto f them (66,7%), reported that they work with na accumulation of functions. PVF 1, 2, 3.2, 4, 7 and 9.1 remained, in this study, at levels below the line considered ideal, and PVF 3.1, 5, 6, 8, 9.2, 9.3, 9.4 and 9.5 evolved. This shows that the FC and FV services, even though they are essential, they are still not performed in their entirety. CONCLUSION: The FC and FV services have presented a tenuous evolution in the last eleven years. However, there is a need for government offcials, managers and health professionals to get to know the Sentinel Hospitals Program in its entirety, promoting its expansion and ensuring patient safety.
OBJETIVO: Verificar a evolução das atividades dos serviços de farmácia clínica (FC) e farmacovigilância (FV), realizadas entre os anos de 2009 a 2020 pelos Hospitais Sentinelas da região sul do Brasil, por meio dos indicadores criados por Soares e Kulkamp (2006). MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo, realizado na forma de aplicação de um questionário aos responsáveis pelos serviços farmacêuticos dos 52 Hospitais Sentinelas do sul do Brasil, com perguntas relacionadas à gestão hospitalar e aos serviços de FC e FV. RESULTADOS: Dos 52 hospitais recrutados para o estudo, 14 se recusaram a participar e 20 foram excluídos pelos critérios previamente definidos, totalizando uma amostra final de 18 hospitais. Destes, 11 (61,1%) possuem farmacêutico específico para FC e 10 (55,6%) possuem farmacêutico especifico para FV. Quanto ao cargo de gerente de risco, 17 farmacêuticos informaram não serem o responsável por este cargo e ainda, a maior parte dos mesmos (66,7%), informaram que trabalham com acúmulo de funções. Os Pontos de Vista Fundamentais (PVF) 1, 2, 3.2, 4, 7 e 9.1 se mantiveram, nesse estudo, em níveis abaixo da linha considerada ideal, e os PVF 3.1, 5, 6, 8, 9.2, 9.3, 9.4 e 9.5 tiveram evolução. Isso evidencia que os serviços de FC e FV, mesmo sendo essenciais, continuam não sendo realizados em sua totalidade. CONCLUSÃO: Os serviços de FC e FV apresentaram uma tênue evolução nos últimos onze anos. Porém, há necessidade de que governantes, gestores e profissionais da área da saúde conheçam o Programa Hospitais Sentinelas na íntegra, impulsionando a ampliação do mesmo e garantindo a segurança do paciente.
OBJETIVO: Verificar a evolução das atividades dos serviços de farmácia clínica (FC) e farmacovigilância (FV), realizadas entre os anos de 2009 a 2020 pelos Hospitais Sentinelas da região sul do Brasil, por meio dos indicadores criados por Soares e Kulkamp (2006). MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo, realizado na forma de aplicação de um questionário aos responsáveis pelos serviços farmacêuticos dos 52 Hospitais Sentinelas do sul do Brasil, com perguntas relacionadas à gestão hospitalar e aos serviços de FC e FV. RESULTADOS: Dos 52 hospitais recrutados para o estudo, 14 se recusaram a participar e 20 foram excluídos pelos critérios previamente definidos, totalizando uma amostra final de 18 hospitais. Destes, 11 (61,1%) possuem farmacêutico específico para FC e 10 (55,6%) possuem farmacêutico especifico para FV. Quanto ao cargo de gerente de risco, 17 farmacêuticos informaram não serem o responsável por este cargo e ainda, a maior parte dos mesmos (66,7%), informaram que trabalham com acúmulo de funções. Os Pontos de Vista Fundamentais (PVF) 1, 2, 3.2, 4, 7 e 9.1 se mantiveram, nesse estudo, em níveis abaixo da linha considerada ideal, e os PVF 3.1, 5, 6, 8, 9.2, 9.3, 9.4 e 9.5 tiveram evolução. Isso evidencia que os serviços de FC e FV, mesmo sendo essenciais, continuam não sendo realizados em sua totalidade. CONCLUSÃO: Os serviços de FC e FV apresentaram uma tênue evolução nos últimos onze anos. Porém, há necessidade de que governantes, gestores e profissionais da área da saúde conheçam o Programa Hospitais Sentinelas na íntegra, impulsionando a ampliação do mesmo e garantindo a segurança do paciente.
Palavras-chave
Segurança do Paciente, Administração Hospitalar, Farmacovigilância