A prática do Surf em crianças com Transtorno do Espectro Autista da escola de Surf do bananinha - Imbituba - SC
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Data
2020
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Silva, Lara Fernandes
Orientador
Moraes, Clarissa Niero
Coorientador
Medeiros, Fabiana Durante
Resumo
INTRODUCTION: Autistic Spectrum Disorder (ASD) is a group of neurodevelopmental disorders that occur before the age of three. It is characterized by clinically relevant disturbance in the emotional regulation, cognition, or behavior of the individual. Surfing can be considered a notable intervention tool for children with ASD, because in addition to being carried out in a different clinic environment, it favors the child's interaction. OBJECTIVE: to analyze the benefits of surfing in children with ASD by assessing their overall balance and motor skills before and after 5 surf lessons. METHODS: quasi-experimental and quali-quantitative research. The study was carried out from January to March 2020 at the Bananinha Surf School - Imbituba - SC, a final sample was made up of 6 male individuals diagnosed with ASD, aged 2 to 11 years, using a anamnesis, the Motor Development Scale adapted to assess overall balance and motor skills, and the CARS scale. RESULTS: There was an 18% increase in motor age in relation to global motor skills and a 15% increase in motor age related to balance after surfing lessons, however it was not significant. CONCLUSION: Based on the data from this study, it can be concluded that even without a significant difference, there is a tendency for Surf lessons to contribute to the improvement of balance and overall motor skills of children with ASD, however, further research is needed to assess the effects of surfing as a resource for physical therapy treatment in children with ASD.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) constitui um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico que ocorre antes dos três anos de idade. É caracterizado por perturbação clinicamente relevante na regulação emocional, na cognição, ou no comportamento do indivíduo. A prática de Surf pode ser considerada como instrumento de intervenção notável para crianças com TEA, pois além de ser realizada em um ambiente diferenciado de clínicas, favorece a interação da criança. OBJETIVO: analisar os benefícios do Surf em crianças com TEA avaliando o equilíbrio e a motricidade global destas antes e após 5 aulas de Surf. MÉTODOS: pesquisa quase-experimental e quali-quantitativa. O estudo foi desenvolvido de janeiro a março de 2020 na escola de Surf do Bananinha – Imbituba – SC, obteve-se uma amostra final composta por 6 indivíduos do sexo masculino com diagnóstico de TEA, com idade de 2 a 11 anos, utilizando ficha de anamnese, a Escala de Desenvolvimento Motor adaptada para avaliar equilíbrio e motricidade global e, a escala CARS. RESULTADOS: Houve aumento de 18% na idade motora em relação a motricidade global e um aumento de 15% na idade motora relacionado ao equilíbrio após as aulas de Surf, porém não foi significativo. CONCLUSÃO: Com base nos dados deste estudo pode-se concluir que mesmo sem diferença significativa há uma tendência para que as aulas de Surf contribuam para melhora do equilíbrio e da motricidade global de crianças com TEA porém, faz-se necessário novas pesquisas para avaliar os efeitos do Surf como recurso de tratamento fisioterapêutico em crianças com TEA.
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) constitui um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico que ocorre antes dos três anos de idade. É caracterizado por perturbação clinicamente relevante na regulação emocional, na cognição, ou no comportamento do indivíduo. A prática de Surf pode ser considerada como instrumento de intervenção notável para crianças com TEA, pois além de ser realizada em um ambiente diferenciado de clínicas, favorece a interação da criança. OBJETIVO: analisar os benefícios do Surf em crianças com TEA avaliando o equilíbrio e a motricidade global destas antes e após 5 aulas de Surf. MÉTODOS: pesquisa quase-experimental e quali-quantitativa. O estudo foi desenvolvido de janeiro a março de 2020 na escola de Surf do Bananinha – Imbituba – SC, obteve-se uma amostra final composta por 6 indivíduos do sexo masculino com diagnóstico de TEA, com idade de 2 a 11 anos, utilizando ficha de anamnese, a Escala de Desenvolvimento Motor adaptada para avaliar equilíbrio e motricidade global e, a escala CARS. RESULTADOS: Houve aumento de 18% na idade motora em relação a motricidade global e um aumento de 15% na idade motora relacionado ao equilíbrio após as aulas de Surf, porém não foi significativo. CONCLUSÃO: Com base nos dados deste estudo pode-se concluir que mesmo sem diferença significativa há uma tendência para que as aulas de Surf contribuam para melhora do equilíbrio e da motricidade global de crianças com TEA porém, faz-se necessário novas pesquisas para avaliar os efeitos do Surf como recurso de tratamento fisioterapêutico em crianças com TEA.
Palavras-chave
Transtorno do Espectro Autista, Surf, Equilíbrio