Prevalência e fatores associados à prematuridade, em Santa Catarina, no período de 2016 a 2018.

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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Ginar, Daniele Olivo
Orientador
Nazário, Nazaré Otília
Coorientador
Resumo
Introduction: Every year, approximately 15 million premature babies, are born in the world. Factors such as prenatal assistance, scholarity, maternal age, ethnicity, presence or absence of previous pregnancy, previous history of dead newborns, gender of the newborn, mother's marital status and childbirth may be associated with the occurrence of preterm birth. Object: To identify the prevalence of prematurity and associated factors in the state of Santa Catarina, Brazil, in the 2016 to 2018 period. Methods: Cross-sectional study involving data that was collected in the Information System on Live Births and presented as simple and relative frequency. Pearson’s chi-square test was used to evaluate the association between sociodemographic and clinical-obstetric characteristics and preterm birth, through the prevalence ratio and their respective 95% confidence intervals. Was considered statistical significance p<0,05. Results: The prevalence of preterm birth, in period, was 10,75% (31.301 cases). The associated factors associated with preterm birth, in the State, was: maternal age under 20 years old (PR=1,027), absence of a partner (PR=1,040), low level education (PR=1,101), inadequate prenatal care (PR=2,121), nulliparity (PR=1,040), cesarean deliveries (PR=1,055), previous history of dead newborn (PR=1,125) and male sex newborn (PR=1,027). Conclusion: Even though preterm birth may be closely connected to biological and immunological changes, it has strong connections with the environment that mother and fetus are inserted. Therefore, its an important, complex and persistent public health problem that requires knowledge of the causes, planning, deployment strategy and execution policy.
Introdução: A cada ano nascem, aproximadamente, 15 milhões de prematuros no mundo. Fatores como frequência de consultas pré-natal, escolaridade, idade materna, etnia, paridade, história prévia de óbito fetal, sexo do recém-nascido, convivência com parceiro e tipo de parto podem estar associados com a prematuridade. Objetivo: Identificar a prevalência de prematuridade e seus fatores associados, no Estado de Santa Catarina, Brasil, no período de 2016 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo dados coletados no Sistema de Informações de Nascidos Vivos e apresentados na forma de frequência simples e relativa. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre características sociodemográficas, clínico-obstétricas e prematuridade, por meio de razão de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança 95%. Foi considerada significância estatística valor de p < 0,05. Resultados: A prevalência de prematuridade foi de 10.75% (31.301 casos). Os fatores associados ao quadro de prematuridade, no Estado, foram: idade materna inferior a 20 anos (RP=1,027), ausência de companheiro (RP=1,040), baixo nível de escolaridade (RP=1,101), menos de seis consultas de pré-natal (RP=2,121), primigesta (RP=1,040), cesariana (RP=1,055), história prévia de natimorto (RP=1,125) e recém-nascido masculino (RP=1,027). Conclusão: A prematuridade, mesmo podendo estar intimamente ligada à questões biológicas e inflamatórias, apresentou associações com o meio em que a mãe e o feto estão inseridos. Portanto, é um problema de saúde pública, complexo e persistente, que requer o conhecimento das causas, planejamento, estratégia de implantação e política de execução.

Palavras-chave
Recém-nascido Prematuro, Associação, Sistema de Informação
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