Avaliação da qualidade de vida em crianças obesas em um ambulatório universitário do sul de Santa Catarina

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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Castilhos, Fernanda Brígido
Orientador
Boing, Letícia Soares
Coorientador
Resumo
Introduction: Childhood obesity represents a major public health challenge, as its repercussions on children include physical, physiological and emotional changes, resulting in a risk of interference with quality of life. The present study sought to assess the obese children quality of life in a university outpatient clinic in southern Santa Catarina. Me-thods: Observational study with a cross-sectional design with obese children at the Medical Health Ambulatory of the University of the South of Santa Catarina. The following instruments were applied: Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (AUQEI), sociodemographic questionnaire prepared by the authors and data search in medical records. Results: 44 obese children aged between four and twelve years participated in the study. The total average score obtained by quality of life evaluation through the AUQEI was 48.7 points, representing unimpaired quality of life. The family factor obtains the highest value and the autonomy and leisure factors the lowest values. Referring to specific issues, the highest scores were those related to birthday and vacation, and the lowest were related to hospitalization and being away from the family. There was a statistically significant association between the autonomy factor with school attendance and between the family factor with the presence of siblings. Conclusion: There was no impairment in the quality of life of obese children, despite the proximity of the total average score to the cut-off score (<48). The highest mean in the AUQEI for the family factor demonstrated the importance of this environment for the children's lives.
Introdução: Obesidade infantil representa um grande desafio de saúde pública, pois suas repercussões na criança englobam alterações físicas, fisiológicas e emocionais, resultando em risco de interferência na qualidade de vida. O presente estudo buscou avaliar a quali-dade de vida de crianças obesas de um ambulatório universitário do sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo observacional com delineamento transversal com crianças obesas dos Ambulatórios Médicos de Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina. Aplicou-se os seguintes instrumentos: Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (AUQEI), questio-nário sociodemográfico elaborado pelas autoras e pesquisa de dados em prontuário. Resul-tados: Participaram do estudo 44 crianças obesas com idades entre quatro a doze anos. O escore médio total obtido pela avaliação da qualidade de vida através do AUQEI foi de 48,7 pontos, representando qualidade de vida não prejudicada. O fator família obteve o maior valor e os fatores autonomia e lazer os menores valores. Quanto às questões específi-cas, os mais altos escores foram àqueles relacionados a aniversário e férias, e os mais baixos à hospitalização e a estar longe da família. Houve associação estatisticamente significativa entre o fator autonomia com a frequência à escola e entre o fator família com a presença de irmãos. Conclusão: Não houve prejuízo na qualidade de vida das crianças obesas, apesar da proximidade do escore médio total com a nota de corte (<48). A maior média no AUQEI para o fator família demonstrou a importância desse meio para a vida das crianças.

Palavras-chave
Obesidade Infantil, Obesidade, Qualidade de Vida, Criança
Citação
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