Alimentação complementar em menores de 24 meses atendidos em um ambulatório pediátrico de uma universidade privada do sul de Santa Catarina
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Medeiros, Maria Eduarda
Orientador
Mazzucchetti, Lalucha
Coorientador
Resumo
Introduction: Food is extremely important at the beginning of life, as the supply of nutrients and energy during this period of life helps in child development and growth, in addition to prioritizing good habits in the future and preventing the development of diseases. Objective: to evaluate the complementary feeding of children under 24 months attended in a pediatric outpatient clinic of a private university in the south of Santa Catarina, in 2020, in relation to the recommendations established by the Food Guide for Children under two years of the Ministry of Health. Methods: observational, cross-sectional and analytical study, which used secondary data as a source of information from the individual records of children under 24 months. Results: The study showed a high prevalence of early food introduction in children under six months of age, with a prevalence of fruits (34.38%) and milk and dairy products (71.70%) and presented a low introduction of healthy foods in complementary feeding in minors. 24 months. Conclusion: It was verified that the children's food does not follow the recommendations of the Ministry of Health, where only breast milk should be prioritized as food up to six months of age and complementary feeding after six months of age.
Introdução: A alimentação complementar (AC) é uma prática importante para formação dos hábitos alimentares e para garantia do adequado crescimento e desenvolvimento infantil. Sua introdução precoce ou tardia pode se relacionar com o desenvolvimento de doenças atuais e futuras. Objetivo: avaliar a AC das crianças menores de 24 meses atendidas em um ambulatório pediátrico de uma universidade privada do sul de Santa Catarina, no ano de 2019, em relação as recomendações estabelecidas pelo Guia Alimentar para Menores de dois anos (GA). Métodos: estudo transversal, que utilizou como fonte de informações dados secundários, oriundos dos prontuários individuais. Informações sobre a AC foram coletadas em um formulário com questões desenvolvidas pelos pesquisadores e adaptadas do instrumento de OLIVEIRA et al.14. As análises foram realizadas no STATA 16.015. Resultados: verificou-se que apenas 49,24% das crianças recebiam leite materno na última consulta avaliada e introdução precoce da AC. Após os seis meses, baixo consumo de frutas (54,36%), carnes (41,38%), feijão (37,84%), legumes/verduras (29,93%/ 17,39%) e, em contrapartida, excessivo em mingau (28,10%), biscoitos (19,46%) e ultraprocessados. Conclusão: grande parte das crianças não receberam a AC conforme as orientações descritas no GA. Faz-se necessário a promoção das informações deste material instrutivo para as famílias brasileiras.
Introdução: A alimentação complementar (AC) é uma prática importante para formação dos hábitos alimentares e para garantia do adequado crescimento e desenvolvimento infantil. Sua introdução precoce ou tardia pode se relacionar com o desenvolvimento de doenças atuais e futuras. Objetivo: avaliar a AC das crianças menores de 24 meses atendidas em um ambulatório pediátrico de uma universidade privada do sul de Santa Catarina, no ano de 2019, em relação as recomendações estabelecidas pelo Guia Alimentar para Menores de dois anos (GA). Métodos: estudo transversal, que utilizou como fonte de informações dados secundários, oriundos dos prontuários individuais. Informações sobre a AC foram coletadas em um formulário com questões desenvolvidas pelos pesquisadores e adaptadas do instrumento de OLIVEIRA et al.14. As análises foram realizadas no STATA 16.015. Resultados: verificou-se que apenas 49,24% das crianças recebiam leite materno na última consulta avaliada e introdução precoce da AC. Após os seis meses, baixo consumo de frutas (54,36%), carnes (41,38%), feijão (37,84%), legumes/verduras (29,93%/ 17,39%) e, em contrapartida, excessivo em mingau (28,10%), biscoitos (19,46%) e ultraprocessados. Conclusão: grande parte das crianças não receberam a AC conforme as orientações descritas no GA. Faz-se necessário a promoção das informações deste material instrutivo para as famílias brasileiras.
Palavras-chave
Alimentação complementar, Consumo alimentar, Lactente, Aleitamento materno