A percepção de agentes funerários sobre morte e vida a partir de sua experiência profissional
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Souza, Ana Carolina Besen de
Orientador
Pretto, Zuleica
Coorientador
Resumo
Esta pesquisa pretendeu analisar como a experiência laboral do agente funerário afeta suas relações cotidianas e sua percepção sobre a morte. Para isto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco agentes funerários da Grande Florianópolis. Em uma sociedade onde o tema da morte é um tabu, ao se relacionar com o corpo falecido nos rituais funerários, são despertados no trabalhador questionamentos acerca da própria finitude e de seus familiares e amigos. Os dados coletados nas entrevistas foram dispostos na análise de conteúdo e discutidos a partir de uma perspectiva fenomenológica existencialista onde os conceitos como
morte e projeto-de-ser foram explorados. Foram identificados alguns fatores que podem dificultar o trabalho dos agentes, dentre eles: a falta de preparação para o atendimento da família enlutada e a dificuldade em se deparar com a questão da morte. Também foi verificado como as relações pessoais e a visão do outro sob a profissão pode afetar esses profissionais.
Palavras-chave
Morte, Agente funerário, Prática laboral, Existencialismo