Um estudo sobre a percepção de cristãos praticantes, não praticantes, não cristãos e ateus acerca de mulheres que optam por não exercer a maternidade

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Santos, Camila Maria dos

Orientador

Bartilotti, Carolina Bunn

Coorientador

Resumo

A identidade feminina vinculada à maternidade vem se constituindo através da História e do discurso religioso cristão, determinando que a mulher só se realiza ao se tornar mãe. Com o aumento no número de adeptos ao cristianismo no Brasil nas últimas décadas, esta pesquisa objetivou identificar e comparar a representação social de cristãos praticantes, não praticantes, não cristãos e ateus, acerca de mulheres que optam por não exercer a maternidade. Este estudo foi realizado através de uma pesquisa quantitativa, exploratória e, o levantamento de dados foi por meio de um questionário via plataforma Online Pesquisa (www.onlinepesquisa.com) composto por 33 perguntas, com opções de respostas disponibilizadas em uma escala de 1 a 5, sendo 1 para “concordo plenamente” e 5 para “discordo totalmente” da afirmativa. As informações coletadas foram relacionadas à teoria correspondente por meio de uma análise descritiva. O estudo contou com 350 participantes, entre mulheres (75.1%) e homens (24.9%) maiores de 18 anos residentes no país. Os dados foram expressos em uma tabela comparativa entre os grupos de cristãos (praticantes ou não), não cristãos, ateus, mulheres e homens com as médias de respostas acerca das afirmações relacionadas à maternidade. Em geral, segundo alguns resultados os pesquisados apontaram discordância acerca de a mulher ser valorizada socialmente através da maternidade e da responsabilidade da gravidez ser apenas da mulher. Quanto à felicidade de uma mulher sem filhos, os resultados indicaram concordância, já sobre a maternidade como o melhor acontecimento da vida de uma mulher e sobre a importância da gravidez, os dados assinalaram que os pesquisados não concordam, nem discordam. Em relação à inexistência do desejo da maternidade, os resultados retrataram que os pesquisados concordam com a ideia e discordam em considerar egoísta a mulher que não possui esse desejo. Sobre a mulher optar pela profissão em detrimento da maternidade, os resultados marcaram através dos pesquisados concordância acerca da afirmativa e discordância sobre a mulher só se realizar através da maternidade. Resultados distintos se apresentaram por meio de devotos da Renovação Carismática Católica (RCC) e Protestantismo. A maternidade de acordo com princípios cristãos se apresenta como algo inatingível às mulheres nos dias atuais, de modo que transformações surgiram em meio à modernidade.

Palavras-chave

não maternidade, mulher e cristianismo

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