Neuroinflamação e estresse oxidativo cerebral na sepse: comparação entre animais sedentários e não sedentários

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Data
2021-06-17
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Bagio, Érick Honorato
Petronilho, Fabricia
Rodrigues, Judite Filgueiras
Tuon, Talita
Bonfante, Sandra
Goldim, Mariana Pereira de Souza
Danielski, Lucineia Gainski
Orientador
Petronilho, Fabricia
Coorientador
Resumo
A sepse é uma síndrome complexa e dinâmica definida como resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção associada à disfunção orgânica. O sistema nervoso central (SNC) é, particularmente, acometido, manifestando-se clinicamente através da encefalopatia associada à sepse (SAE), sem, até o momento, um tratamento padrão. O exercício físico está associado à melhora de marcadores inflamatórios e oxidativos no SNC. Desta forma, este estudo avaliou, o efeito do exercício físico sobre a SAE através da análise de parâmetros neuroinflamatórios em ratos submetidos ao modelo animal de sepse. Ratos Wistar machos adultos foram randomizados nos grupos sham sedentário (sham+S), sham treinado (sham+T), CLP sedentário (CLP+S) e CLP treinado (CLP+T) e submetidos ao protocolo de treinamento de corrida durante 21 dias. Quarenta e oito horas após, foi realizado a técnica de Ligação e Perfuração Cecal (CLP). Vinte e quatro horas após, os animais sofreram morte indolor assistida e o hipocampo retirado para dosagem de citocinas, dano a proteínas e enzimas SOD e GSH. A sepse elevou significativamente os níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6, proteínas carboniladas e reduziu as concentrações de IL-10 e a atividade da SOD. O exercício foi capaz de diminuir os níveis de IL-1β, IL-6 e proteínas carboniladas enquanto aumentou a atividade da SOD. Sendo assim, este estudo reforça o papel anti-inflamatório e antioxidante do treinamento físico ao evidenciar a diminuição de citocinas inflamatórias e marcadores do dano oxidativo, além do aumento da atividade de enzimas antioxidantes no hipocampo, reduzindo a neuroinflamação, podendo sugerir o seu papel neuroprotetor após a sepse.

Palavras-chave
Sepse, Cérebro, Exercício físico, Estresse oxidativo
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