Maior brevidade diagnóstica com novo protocolo de morte encefálica: um estudo unicêntrico

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Data
2021-06-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Bang, Hannah
Orientador
Jeremias Fortunato, Jucélia
Coorientador
Furlaneto Fernandes, Artur
Resumo
Introdução: Apesar do conceito de morte encefálica estar difusamente estabelecido, as condições de determinação do diagnóstico são discordantes em vários países. No Brasil, os critérios utilizados para estabelecer morte encefálica foram definidos pelo Conselho Federal de Medicina com a resolução 1.480, em 1997, e atualizados pela resolução 2.173, publicada em novembro de 2017. Objetivo: Avaliar o desempenho de diferentes protocolos de morte encefálica aplicados em um hospital do sul de Santa Catarina no período de 2015 a 2020. Métodos: Foram analisadas, retrospectivamente, as notificações para diagnóstico de morte encefálica em pacientes com idade superior a dois anos, realizadas em um hospital do sul de Santa Catarina, no período de janeiro de 2015 a junho de 2020. Os dados coletados foram divididos em dois grupos, a depender da diretriz utilizada para diagnóstico de morte encefálica, e comparados. Resultados: 70 pacientes tiveram protocolos realizados de acordo com a resolução 1.480/1997, enquanto 86 protocolos ocorreram nos parâmetros da normativa 2.173/2017. Os resultados mostraram existência de associação significante entre o tipo de resolução regulamentadora utilizada para realização do protocolo de ME com as variáveis “Intervalo de tempo entre o início da injúria neurológica e o início do protocolo de ME” (p=0,0252) e “Tempo de duração do protocolo de ME” (p<0,0001). Os menores valores de tempo foram verificados nos prontuários de protocolos de ME que respeitaram a resolução 2.173/2017. Conclusões: A partir da aplicação da normativa 2.173/2017 os protocolos de morte encefálica do local em estudo apresentaram melhor desfecho com relação à brevidade diagnóstica.

Palavras-chave
Morte Encefálica, Protocolos Clínicos, Diagnóstico Clínico, Ultrassonografia Doppler Transcraniana
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