Relações sino-africanas: Desenvolvimento ou estagnação?
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Data
2021-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Nascimento, Thiago Castro do
Lima, Tiago de Souza
Orientador
Marson, Ana Carolina de Araujo
Coorientador
Resumo
Com a ascensão da China e sua rápida industrialização, veio a necessidade de aumentar seu mercado de capital, que funciona principalmente à base de matérias-primas, como petróleo, carvão e gás. Enquanto isso, o continente africano buscava investidores, de modo a promover sua industrialização e o desenvolvimento de sua infraestrutura. Assim, a China direciona as primeiras investidas que fomentaram o estreitamento de suas relações de comércio e negócios junto à África, as quais se iniciaram na conferência de Bandung, em abril de 1955, e, mais tarde, no ano 2000, intensificaram-se com a criação do FOCAC, marcando o início do processo de revitalização e fortalecimento das relações sino-africanas. Posteriormente, esses investimentos propiciaram impactos positivos nas economias africanas. Entretanto, elas se tornaram economias estagnadas, pois as disparidades econômicas estabelecidas entre a China e o continente africano resultaram em um aumento exponencial do PIB chinês em relação ao PIB africano, que não obteve resultados positivos a ponto de firmar a ideia de que tal relação seja vantajosa para ambos os lados. Nesse contexto, abordamos a problemática da relação entre China e África, se ela é benéfica e profícua somente para a China, uma vez que esta explora os recursos naturais daquela região, aumentando seu PIB e melhorando sua economia, enquanto o continente africano, apesar de conseguir ter um sutil desenvolvimento, permanece quase estagnado em seus indicadores, sofrendo a manutenção do status de periferia. Pautando o conhecimento pelas bibliografias utilizadas, é possível observar que as aplicações chinesas, por mais que contribuam com a industrialização do continente, ainda provocam discrepâncias no que se refere ao desenvolvimento econômico africano.
Palavras-chave
Desenvolvimento, relações sino-africanas, China, África, Estagnação