Nível de atividade física, estilo de vida e saúde mental de adolescentes: uma análise de mediação

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Data
2021-12-01
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Grigollo, Leoberto Ricardo
Comin, Clarissa Martinelli
Orientador
Comim, Clarissa Martinelli
Coorientador
Resumo
Introdução: O baixo nível de atividade física está gerando um comportamento sedentário que já se tornou uma epidemia mundial e pode comprometer a saúde física e mental, trazendo riscos e agravos à saúde dos adolescentes. Neste sentido, o nível de atividade física vem sendo um forte objeto de estudo na comunidade acadêmica e científica. Objetivo: Investigar o nível de atividade física, estilo de vida e saúde mental de adolescentes da microrregião de Joaçaba/SC. Métodos: Este estudo é um inquérito epidemiológico, cuja amostra foi constituída por 1.771 estudantes do ensino fundamental (12-15 anos), selecionados por meio de uma amostra probabilística estratificada proporcional. Para a coleta dos dados foi aplicado aos adolescentes um questionário com base em instrumentos já validados no Brasil. Esse questionário reuniu informações do estilo de vida, do estágio de mudança de comportamento, do nível de atividade física e sedentarismo, tempo de tela e dos sintomas de depressão e ansiedade. Para estabelecer a magnitude das associações estatísticas entre o sedentarismo e os fatores associados, foram utilizados os cálculos dos valores por intermédio da análise de regressão logística múltipla, análise de mediação e moderação, assumindo intervalos de confiança para todos os testes de 95%. Resultados: Os adolescentes apresentam 31,7% de comportamento sedentário, sendo que as meninas estão com maiores índices de sedentarismo (37,1%) em relação aos meninos (26,5%). Maiores índices de sintomas de ansiedade com (8,19+ 4,40) foram encontrados em relação à sintomas de depressão (6,80+3,79). Em ambos os sintomas, de ansiedade e depressão, as meninas apresentaram resultados maiores que os meninos. Na análise de mediação, a depressão faz a mediação de aproximadamente 15,7% da relação entre o estilo de vida e o nível de atividade física. Conclusão: Os resultados encontrados demonstram que existe uma prevalência elevada de adolescentes na microrregião de Joaçaba com comportamento sedentário e ansiedade, principalmente nas meninas

Palavras-chave
Atividade Motora, Exercício Físico, Saúde Mental, Estilo de Vida
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