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  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência temporal de morbimortalidade por insuficiência cardíaca em idosos na região sul do Brasil, de 2010 a 2020
    (2023-11) SHIMOSATO, Luan, K; LORENZZONI, Pedro , B
    Objetivo: Analisar a tendência temporal de morbimortalidade por Insuficiência Cardíaca (IC) em idosos na região sul do Brasil, de 2010 a 2022. Método: Estudo ecológico de tendência temporal da morbimortalidade por IC em idosos nos Estados da região sul Brasil, com dados do Sistema de Informação Hospitalar e Mortalidade, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, com variação média anual das taxas (β) e variação percentual (VP), considerando significativo p<0,05. Resultados: Redução na taxa geral de internação (β -59,451; p <0,001) e mortalidade (β -6,386; p <0,001) por IC, com 963,14 internações e 107,12 óbitos por 100 mil idosos e redução de 45,45% e 45,43%, respectivamente. Redução da morbimortalidade nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (p <0,001). Mesmo comportamento de redução das taxas de internação no sexo masculino (β -55,322; p <0,001), com 987,34 internações por 100 mil homens e redução de 51,70%. E redução da mortalidade em ambos os sexos, sexo masculino (β -5,902; p <0,001), com 101,83 óbitos por 100 mil homens e feminino (β -6,722; p <0,001),com 111,85 óbitos por 100 mil mulheres. Redução da morbimortalidade em todas as faixas etárias acima de 60 anos, em ambos os sexos (p<0,001). Conclusão: Redução das taxas de morbimortalidade em idosos por IC nos Estados da região Sul do Brasil. Redução das internações entre os homens e da mortalidade entre homens em mulheres. Redução da morbimortalidade em todas as faixas etárias de ambos os sexos.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Perfil de multimorbidades em adultos jovens nas capitais do Sul do Brasil no ano de 2021.
    (2023-12) NUNES, Matheus Maurílio
    A multimorbidade, concomitância de duas ou mais condições crônicas de saúde, é um problema de saúde a nível global e apresenta alta prevalência em adultos jovens. Objetivo: Avaliar o perfil de multimorbidade nas capitais da região sul do Brasil, entre adultos jovens, em 2021. Método: Estudo transversal descritivo. Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nas capitais do sul do Brasil em 2021. Dados de 1140 indivíduos, entre 18 e 59 anos, residentes nas capitais do Sul. Considerado multimorbidades a presença de duas ou mais morbidades autorreferidas (sobrepeso/obesidade, diabetes, hipertensão, depressão). Variáveis qualitativas foram apresentadas em frequências absolutas e relativas e as quantitativas em médias e desvios-padrão, valores mínimos e máximos. Resultados: Observada prevalência de 58,2% segundo a coexistência de duas ou mais morbidades, 30,3% três ou mais, 11,4% quatro ou mais, na região Sul do Brasil, em 2021. A maior prevalência é Porto Alegre (42,6%), seguida por Curitiba (40,5%) e Florianópolis (37,4%). Verificou-se idade média de 45,6±10,6 anos, predomínio do sexo feminino (60%), com companheiro (54,5%), mais de 9 anos de estudo (74,3%), não fumantes (90,3%), ativos fisicamente (82,4%), excesso de peso (91,8%), obesidade (54,3%), hipertensão Arterial (50,3%), diabetes (12,7%) e depressão (31%). Conclusão: A prevalência de multimorbidades é considerável em adultos jovens nas capitais do Sul do Brasil em 2021. Identificou-se um perfil com predomínio entre mulheres, até 39 anos, pessoas com companheiro, escolaridade maior que 9 anos de estudo, não fumantes e ativos fisicamente.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência Temporal De Internações Hospitalares De Crianças Por Condições Sensíveis À Atenção Primária No Brasil E Custo Associado, No Período De 2012-2022
    (2023-11) OLIVEIRA, Ícaro Damasceno de; Koerich, Karen Carolina
    Introdução: No ano de 2010 o número total de internações infantis foi de 1,938 milhões, número que sofreu um decréscimo de aproximadamente 39% em comparativo com o ano de 2020, essa queda é um reflexo da acentuada atuação primária à saúde. Objetivo: Analisar a tendência temporal de internações hospitalares de crianças por condições sensíveis à Atenção Primária no Brasil, e custo associado no período de 2012-2022. Método: Estudo ecológico, de série temporal realizado a partir dos dados provenientes do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde . Utilizou-se o SPSS 20.0 para examinar o comportamento e a variação média anual do coeficiente de internações e a significância estatística do coeficiente de regressão (p<0,05). Resultados: As análises revelaram tendência de estabilidade nas taxas de internação no Brasil e de acordo com o sexo (p < 0,05) ao longo do período analisado. Observou-se tendência de estabilidade nas internações por anemias e deficiências nutricionais (p < 0,05), enquanto doenças preveníveis por imunização aumentaram (p<0,001) e gastroenterites infecciosas e pneumonias bacterianas reduziram p<0,001). As regiões Nordeste e Norte tiveram tempos de permanência mais longos, enquanto a região Sudeste registrou os maiores custos médios, e a região Norte teve os maiores custos associados às internações por doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis. Conclusão: Tendência temporal de estabilidade nas internações hospitalares de crianças por condições sensíveis à Atenção Primária no Brasil, com disparidades regionais significativas nos custos associados.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com câncer pancreático de um centro oncológico privado brasileiro
    (2023-11) CONTE, Giovanna Dissenha; GONÇALVES, Mariá de Oliveira
    Introdução: O câncer de pâncreas é altamente mortal e representa um desafio à saúde pública. Este estudo investigou pacientes com câncer de pâncreas tratados em um centro privado de referência em Santa Catarina para entender seu perfil sociodemográfico e clínico, visando melhorar diagnóstico precoce e estratégias de prevenção. Metodologia: Foram analisados 78 prontuários de pacientes diagnosticados e tratados para câncer pancreático entre janeiro de 2017 e junho de 2022. Resultados: Observou-se o perfil homem, acima de 71 anos (46,2%), branco, com companheiro, procedentes da Grande Florianópolis, não fumante (62,8%), não etilista (80,8%), IMC com peso ideal (47,4%), emagrecido (70,5%), apresentando dor abdominal (80,9%), não diabético (48,7%), com marcador CA 19-9 elevado (73,1%), TNM IV (50%), tumor localizado na cabeça pancreática, tipo histológico adenocarcinoma, Tomografia computadorizada foi o exame mais realizado, seguido da Ressonância Magnética, diagnóstico histopatológico disponível pela peça cirúrgica, tratamento preconizado de primeira linha com Folfirinox (74,4%). O tempo de sobrevida a partir do diagnóstico foi maior que 24 meses (38,5%), com óbito no momento do corte temporal (62,8%). Conclusão: A alta incidência e mortalidade tornam imprescindíveis o fortalecimento e ampliação das medidas de combate ao câncer pancreático, tendo em vista os fatores de risco bem estabelecidos, como tabagismo, etilismo, obesidade e diabetes. Mais estudos devem ser conduzidos para incrementar o screening e diagnóstico precoce, sendo esse a chave para a diminuição da carga e impacto da doença.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Transtornos mentais em mulheres vítimas de violência sexual atendidas em serviço de referência em Florianópolis - Santa Catarina.
    (2023-11) FRONZA, Débora Maes; HABERLI, Giovanna Nascimento
    Objetivo: Avaliar a prevalência de transtornos mentais em mulheres vítimas de violência sexual atendidas em serviço de referência em Florianópolis. Método: Estudo transversal observacional descritivo, realizado em Florianópolis, com dados provenientes de 204 prontuários de vítimas de violência atendidas de 2016 a 2022 em emergência e ambulatório especializado. Resultados: Do total, 31,3% (n=64) das vítimas apresentaram transtorno mental. A prevalência de transtornos prévios foi de 26,5% e a incidência de 7,3%. Das pacientes que apresentavam transtornomental prévio, identificou-se que em 35,18% houve agravamento deste. Os transtornos mais apresentados foram Transtornos Depressivos, Transtornos de Ansiedade, Transtorno relacionado ao uso de Substâncias Psicoativas (TSPA), e Transtornos relacionados ao Estresse. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo corroboram com o fato que as mulheres com transtorno mental podem ser mais suscetíveis ao abuso sexual, bem como as vítimas de violência sexual podem apresentar mais transtornos mentais quando comparadas com a população geral. O abuso sexual caracteriza-se como evento deletério na saúde da mulher, gerando gastos para o sistema de saúde, por isso a necessidade de acompanhamento adequado destas vítimas em serviços de saúde mental para prevenção e tratamento das comorbidades.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Uso de Substâncias Estimulantes Cognitivas e sua Associação com Sintomas de Desatenção e Hiperatividade em Estudantes de Medicina
    (2023-11) MICHELS, Théo Prates; FUNK, Lucas Bertuol
    Objetivo: Os Fármacos Estimulantes Cognitivos (FEC) representam a principal estratégia na abordagem do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), contudo seu uso indiscriminado envolve riscos. Populações de estudantes de Medicina parecem ser especialmente vulneráveis ao abuso destes fármacos. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do uso de FEC em estudantes de Medicina e sua associação com Sintomas de Desatenção e Hiperatividade (SDH). Método: Estudo transversal conduzido entre estudantes do curso de Medicina da UNISUL. A coleta de dados foi feita no primeiro semestre de 2023 através de questionário digital autoaplicado, incluindo dados sociodemográficos, referentes ao uso de FEC e de outras substâncias, e a escala Adult Self-Report Scale (ASRS-18) para rastreio de SDH. A análise estatística foi efetuada no software SPSS versão 20.0 e a associação entre as variáveis foi realizada pelo Teste Qui-Quadrado. Resultados: Entre os 176 participantes, 41,5% relataram já ter feito uso de FEC em algum momento da vida. Somente 49,31% dos Usuários de FEC referiram diagnóstico médico de TDAH e apenas 38,4% apresentaram escores sugestivos de TDAH pelo Inventário A e 20,5% pelo Inventário B da Escala ASRS-18. A grande maioria dos Não-Usuários de FEC apresentaram escores não-sugestivos em ambos os inventários. O uso de FEC esteve, ainda, estatisticamente associado ao comportamento sedentário e ao consumo de outras substâncias, como taurina, nicotina e maconha. Conclusão: A prevalência do uso indiscriminado de FEC foi superior à do uso com adequada indicação clínica, indicando um importante padrão de abuso destes fármacos na população estudada.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Tendência temporal dos transplantes e perfil dos doadores de órgãos no estado de Santa Catarina no período de 2009 a 2022
    (2023-11) MOURA, João Pedro Tonial; MEDEIROS, Yan Konrado Machado
    Objetivo: Analisar a tendência temporal dos transplantes e o perfil dos doadores de órgãos, no Estado de Santa Catarina de 2009 a 2022. Métodos: Estudo descritivo e de tendência temporal onde foram analisados os transplantes realizados no Estado de Santa Catarina entre os anos de 2009 e 2022, e o perfil dos doadores, de acordo com informações obtidas nos bancos de dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e do Ministério da Saúde. A análise da tendência temporal foi realiza por regressão linear, sendo significativo p<0,05. As variáveis descritivas apresentadas através da frequência simples e relativa. Resultados: Foram analisados o perfil de 3.188 doadores de órgãos, dos quais 61% eram do sexo masculino e 95% com idade superior a 17 anos. As principais causas da morte encefálica foram o Acidente Vascular Cerebral (54%) e o Traumatismo Cranioencefálico (33%) Foram realizados 16.750 transplantes no Estado de Santa Catarina, no período do estudo, sendo verificada tendência de estabilidade na taxa geral de transplantes (β=0,223; p 0,193) com taxa média de 17,39 transplantes a cada 100 mil habitantes. Conclusão: Tendência de estabilidade nas taxas de transplante de órgão no Estado de Santa Catarina no período analisado, mesmo com a pandemia de COVID-19. Quanto ao perfil dos doadores de órgãos, em sua maioria são homens, maiores de idade, sendo o AVC e o TCE as principais causas de morte encefálica.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Comparação de duas técnicas de indução anestésica em sequência rápida utilizando relaxante muscular adespolarizante x despolarizante.
    (2023-11) FRANÇA, Suellen Meira; QUADROS, Lorena Jensen de
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: a escassez de estudos do emprego de atracúrio como bloqueador neuromuscular (BNM) utilizado em indução de sequência rápida faz necessário a busca por mais conhecimento do uso deste fármaco nestas situações. Buscamos, então, comparar seu uso com a técnica convencional utilizando succinilcolina. MÉTODO: foram analisados 118 pacientes, com idade de 5 a 14 anos, que realizaram cirurgia de porte variável, no Hospital Infantil público de referência de Florianópolis, no serviço de Anestesiologia, a partir de 01/01/2022 até que bastasse o número de participantes. Foram divididos em dois grupos casos e controles, sendo utilizado nos casos (grupo I) a sequência de fentanil, atracúrio e propofol seguido de intubação traqueal, enquanto nos controles (grupo II) utilizou-se fentanil, propofol e succinilcolina. Então foi realizada análise através de ficha de análise de parâmetros, sendo estes faixa etária (sim/não), anestésico (grupo I/grupo II), se houve dificuldade entubação e quais, coletado dados acerca de índice de massa corporal (IMC), frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) sistólica e diastólica. Após sendo feita verificação da presença ou não de intercorrências existentes em cada grupo. RESULTADO: aproximadamente 8% dos casos apresentou algum efeito adverso, em comparação de controles, 5%; nos casos observa-se que a maioria das complicações se deu devido via aérea difícil para entubação, enquanto nos controles observa-se como intercorrência laringoscopia difícil. CONCLUSÃO: ambos métodos são seguros, o emprego de atracúrio ainda é pouco utilizado, mas demonstrando segurança com baixos índices de complicações (8,46%), sendo via aérea difícil a principal (6,77%).
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência temporal de mortalidade por neoplasia maligna de estômago no Estado de Santa Catarina no período de 2012 a 2021
    (2023-11) MARIUSSI, Luiz Aurélio; AGUIAR, Luiz Flávio Crato
    Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por neoplasia maligna de estômago no Estado de Santa Catarina no período de 2012 a 2021. Métodos: Estudo de tendência temporal de mortalidade por neoplasia maligna de estômago no Estado de Santa Catarina. As variáveis utilizadas foram a taxa de mortalidade geral, taxa de mortalidade segundo sexo, taxa de mortalidade segundo faixa etária e taxa de mortalidade segundo as macrorregiões. Foram utilizados coeficientes padronizados e o método de regressão linear simples, a partir do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0, considerando significativos valores de p<0,05. Resultados: Foram analisados 5.965 óbitos. Verificada estabilidade da taxa geral de mortalidade por câncer de estômago no período analisado (β -0,014; p= 0,778), taxa média de 11,81 óbitos por 100 mil habitantes. Mesmo comportamento no sexo masculino (β -0,135; p= 0,179) e feminino (β 0,101; p= 0,200), taxa média de 15,83 e 7,92 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Nas faixas etárias, redução das taxas de 60 a 69 anos (β= -0,857; p= 0,029) e 70 a 79 anos (β= -1,444; p= 0,040) com redução de 24,30% e 25,50% respectivamente. Estabilidade nas demais faixas etárias e em todas as macrorregiões do Estado. Conclusão: Estabilidade nas taxas de mortalidade por câncer de estômago no Estado de Santa Catarina e nas sete macrorregiões. Mesma estabilidade em ambos os sexos, sendo encontrada redução apenas na faixa etária de 60 a 79 anos. Descritores: Neoplasias gástricas. Mortalidade. Epidemiologia.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil e Tendência Temporal de Internação por Leucemia de Crianças e Adolescentes, entre 2010-2020, na Região Sul do Brasil
    (2023-11) BINDA, Brenda Tainy; PRÁ, Luiz Fernando
    Introdução: A leucemia aguda apresenta-se como o câncer mais comum nas crianças e a principal causa de mortes em crianças no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública. Objetivo: Investigar o perfil e a tendência temporal de internação por leucemia na pediatria, entre 2010-2020, na região Sul do Brasil. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, com dados obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), no período de 2010 a 2020. Para cada ano do período foi calculado a taxa de internações segundo sexo, faixa etária e faixa etária por sexo. Para estudo de tendência temporal, utilizou-se coeficientes padronizados e o método de regressão linear simples. Resultados: Observou-se maior prevalência de internações por leucemia na pediatria entre o sexo masculino (59,81%), na faixa etária de 5-9 anos (30,35%), cor de pele branca (83,06%) e na região Sudeste do Brasil (39,37%), além de maior proporção de internação por atendimentos de caráter urgente (60,95%). A taxa média geral (β 1,460 p<0,05), em ambos os sexos (Masculino, β 2,118; p<0,05; Feminino, β 1,515; p<0,05), nas faixas etárias 0-14 anos (p<0,05) e nos três estados da região Sul do Brasil (p<0,05) apresentaram tendência crescente, com estabilização da taxa média na faixa etária 15-19 anos. Conclusão: As taxas médias das internações por leucemia na região Sul do Brasil apresentaram tendência crescente. Palavras-chave: Leucemia; pediatria; internação.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Melanoma Maligno Cutâneo: Tendência temporal de mortalidade, no Brasil, entre 2010-2020.
    (2023-11) GANDRA, Bianca Schäfer; FRANZONI, Larissa de Quadros
    O Melanoma maligno cutâneo, neoplasia originada por proliferação maligna das células produtoras de pigmento, os melanócitos, localizados na epiderme, é uma doença multifatorial, resultante de interação genética e ambiental. O estudo teve como objetivo analisar a tendência temporal de mortalidade por melanoma cutâneo, no Brasil, entre 2010 a 2020, segundo sexo, faixa etária, faixa etária por sexo e regiões. Estudo ecológico de séries temporais realizado com registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, a apresentação e computação primária dos dados disponíveis no banco de dados foram utilizadas para análise da taxa de mortalidade e para análise estatística foi utilizado o método de regressão linear simples com significância estatística estabelecida no valor de p<0,05. Foram registrados 18.674 óbitos atribuídos ao melanoma maligno cutâneo no período, houve tendência de aumento da taxa de mortalidade geral (β=0,19; p<0,001), principalmente no sexo masculino (β=0,02; p<0,001), na faixa etária >80 anos (β=0,30; p=0,005), na região Sul do Brasil (β=0,04; p<0,001). Verificou-se redução na tendência de mortalidade no grupo 40-49 anos, no sexo masculino (β= -0,01; p=0,033) e feminino (β= -0,01; p=0,018). Não foram observadas alterações nas demais faixas etárias, denotando perfil de estabilidade. Entretanto, todas as regiões do país demonstraram aumento na taxa de mortalidade. É considerável a multifatoriedade da doença, sendo de suma importância correlacionar a epidemiologia da doença com as diferentes taxas de mortalidade verificadas.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Osteomielite: análise do perfil epidemiológico, custo, tempo médio das internações hospitalares e mortalidade em Santa Catarina no período de 2018 a 2022
    (2023-10) SILVA, Laís Prudêncio Scheffer da; SILVA, Sarah Martins da
    Introdução: Osteomielite é uma infecção óssea que pode cursar com destruição progressiva desse tecido. Possui prevalência importante e, apesar dos avanços da medicina, permanece sendo uma doença de difícil diagnóstico precoce e, consequentemente, apresenta uma importante morbimortalidade. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico, custo, tempo médio das internações hospitalares e mortalidade pela osteomielite em Santa Catarina no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Método: Estudo transversal, com dados disponibilizados sobre população brasileira na plataforma DATASUS, através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), durante os anos de 2018 a 2022. Resultados: Foram registradas 2.884 internações por osteomielite em Santa Catarina. Destacou-se o sexo masculino com 2.040 casos (70,7%), sendo maior a taxa de mortalidade feminina (1,972), contra 0,632 entre os homens. A faixa etária predominante foi dos 50 aos 59 anos (19,3%), sendo 24,5% dos atendimentos em menores de 30 anos. O caráter de atendimento predominante foi de urgência, com 2.014 internações (70%). A duração média das internações foi de 6,7 dias, sendo o valor médio de R$1.283,65 e o total de R$3.702.046,6. Conclusão: O perfil epidemiológico das internações pela osteomielite no período é composto majoritariamente pelo sexo masculino, com idade entre 50 a 59 anos. Notou-se uma equivalência entre a taxa de prevalência do estado e a do Brasil. A macrorregião do Planalto Norte e Nordeste obteve a maior prevalência.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil de morbimortalidade por causas externas em adultos no Brasil no período de 2012-2022.
    (2023-11) BOTELHO, Laura Silva; SILVA, Laís Caon; SILVA, Franciele Cascaes da
    Objetivo: Analisar o perfil de morbimortalidade por causas externas em adultos no Brasil de 2012 a 2022. Materiais e Método: Estudo transversal, utilizou informações do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) disponibilizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre 2012 a 2022. Resultados: No período ocorreram 7.703.911 internações hospitalares, sendo 75,31% correspondente ao sexo masculino, 30,51% na faixa etária dos 20 aos 29 anos e 37,84% na cor de pele parda e 39,21% na região Sudeste. As taxas de internações mais elevadas foram por lesões por quedas (336,62/ 100 mil habitantes) e acidente de transportes (119,18/ 100 mil habitantes). As maiores proporções de internações por acidentes envolvendo motociclistas (83,46%) foram observadas no sexo masculino. As maiores taxas de letalidade por todos os tipos de causas externas são no sexo masculino. A maior letalidade foi encontrada entre 50 e 59 anos por lesões autoprovocadas (5,44%). A letalidade hospitalar foi maior na região Sudeste em decorrência de agressões (4,70%). Conclusões: Houve um predomínio de internações hospitalares no sexo masculino, na faixa etária dos 20 aos 29 anos, na cor de pele parda, na região Sudeste, de acidentes de motocicleta e de letalidade por homens quinquagenários por lesões autoprovocadas e na região Sudeste em decorrência de agressões.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Gastos do Sistema Único de Saúde com internações por causas externas no Brasil no período de 2012-2022: um estudo ecológico
    (2023-11) VANZIN, Luiza Lopes
    O objetivo do estudo foi avaliar os gastos do Sistema Único de Saúde com internações por causas externas no Brasil no período de 2012-2022. Foi realizado um estudo ecológico transversal por meio dos dados de internações por causas externas (capítulos XIX e XX da CID-10), gastos, tempo médio de permanência extraídos do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). A tendência temporal dos gastos foi avaliada pelo teste de regressão linear simples com nível de significância de 5% por meio do programa IBM SPSS® 20.0. Foram avaliadas 7.703.911 internações por causas externas, com a região Sudeste apresentando a maior proporção de internações. Os acidentes envolvendo motociclistas (R$ 1.401,01), quedas de um nível ao outro (R$ 1.163,77) e as agressões por arma de fogo (R$ 2.178,62) apresentaram maior gasto médio nacional. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 5,1 dias, com um valor total de R$9.201.549.732,87 e um gasto médio de R$1.194,4. Os resultados encontrados demonstraram que os acidentes de transporte envolvendo motocicletas, quedas de um nível ao outro e agressões por arma de fogo são importantes fontes de gastos com internações por causas externas no país e os gastos seguem uma tendência crescente no período analisado.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Tendência temporal de mortalidade masculina por neoplasias com base nos indicadores da política nacional de atenção integral a saúde do homem (PNAISH) no sul do Brasil, de 2011 a 2020
    (2023-11) FEITOZA, Vitória Silvério; PALADINI, Dieve Tosta
    Objetivo: Analisar a tendência temporal da mortalidade masculina por neoplasias, com base nos indicadores da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, no Sul do Brasil de 2011 a 2020. Método: Estudo de tendência temporal, com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, p<0,05. Resultados: Tendência de redução da mortalidade por neoplasias na região Sul do Brasil (p 0,001). Mesmo comportamento por neoplasia de pulmão (p<0,001), próstata (p 0,004) e incremento neoplasia colorretal (p 0,005). Redução por neoplasia de pulmão de 40 a 59 anos (p <0,001) e próstata de 50 a 59 anos (p 0,002), e aumento por neoplasia colorretal de 50 a 59 anos (p 0,043). Redução da neoplasia de pulmão no Paraná (p 0,003), Santa Catarina (p 0,024), Rio Grande do Sul (p 0,001) e próstata no Rio Grande do Sul (p 0,014). Incremento por neoplasia colorretal em Santa Catarina (p 0,011) e Rio Grande do Sul (p 0,001). Conclusão: Tendência de redução da mortalidade por neoplasia de pulmão e próstata e aumento por neoplasia colorretal na região sul do Brasil. Nas faixas etárias redução da mortalidade por neoplasia de pulmão de 40 a 59, próstata de 50 a 59 e aumento por neoplasia colorretal de 50 a 59. Redução por neoplasia de pulmão no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por neoplasia de próstata no Rio Grande do Sul e incremento por neoplasia colorretal nos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Sintomas de burnout e ideação suicida na medicina: prevalência e fatores associados entre estudantes de medicina da graduação, médicos residentes e médicos formados atuantes, na região Sul do Brasil.
    (2023-11) COSTA, DEDS; BATISTA, HD
    Introdução: a Síndrome de Burnout, é resultante de estresse crônico relacionado ao ambiente ocupacional e capaz de comprometer a saúde de um indivíduo. Está presente com alta prevalência em atividades ocupacionais médicas, desde a formação acadêmica, apresentando associação importante com os diferentes tipos de comportamento suicida, dentre eles ideação e tentativa. Objetivo: identificar a prevalência de Síndrome de Burnout e ideação suicida entre estudantes de medicina, médicos residentes e médicos atuantes, da região Sul do Brasil. Métodos: estudo transversal com coleta de dados presencial e online, via questionário em parte elaborado pelos autores e composto pelo Maslach Burnout Inventory, aplicado em estudantes de medicina, médicos residentes e médicos atuantes, da região Sul do Brasil, entre janeiro e julho de 2023. A análise estatística foi realizada pelo programa IBM®️ Statistical Package Social Science – versão 20.0. A análise bivariada deu-se pelo teste qui-quadrado ou prova exata de Fisher com o nível de significância de 95% (p ≤ 0,05), e medida de associação estabelecida por razão de prevalência e intervalo de confiança de 95%. Resultados: a Síndrome de Burnout teve prevalência de 25,55% (n=81) entre o total da amostra (n=317). A ideação suicida apresentou-se em 27,6% (n=88). Os fatores associados a SB foram: renda mensal de até R$ 6.000, depender financeiramente de alguém, ser médico residente, atuar como generalista ou clínico, usar um psicofármaco, trabalhar mais de 60 horas semanais, avaliar o curso ou trabalho como ruim. Conclusões: a prevalência de SB e de ideação suicida foram elevadas, e ambas demonstraram significância estatística.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Tendência temporal da prevalência de obesidade, hipertensão e diabetes entre adultos jovens das capitais do sul do Brasil, no período de 2006 a 2020
    (2023-11) GUBERT, Fernanda May; BORGES, Isabelle
    As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm como fatores de risco modificáveis a obesidade, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). Devido à alta prevalência dessas morbidades, este trabalho tem como objetivo identificar a tendência temporal da prevalência de diabetes, hipertensão e obesidade entre adultos jovens das capitais do Sul do Brasil, no período de 2006 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, realizado com base no banco de dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), em que foram incluídos todos os respondentes com idade entre 18 e 40 anos. As prevalências foram calculadas a partir da estratificação segundo sexo, faixa etária, escolaridade e capitais da região Sul, e analisadas pelo método de regressão linear simples. Foi observada tendência de incremento da prevalência de obesidade (β=0,860; p<0,001), hipertensão (β=0,205; p<0,025) e diabetes (β=0,096; p<0,021) na região sul do Brasil, com uma variação de 153,8%, entre o primeiro e último ano do período estudado, para obesidade, 16,5% para hipertensão e 7,7% para diabetes. Destaca-se que todas as variáveis analisadas para obesidade obtiveram tendência de incremento das taxas no período analisado e a única capital que apresentou estabilidade nas taxas de diabetes e hipertensão foi Porto Alegre. O presente estudo conclui que houve uma tendência de incremento nas taxas de prevalência de obesidade, hipertensão e diabetes na população adulta jovem, nas capitais da região sul do Brasil, entre 2006 e 2020.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Tendência temporal de morbimortalidade por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil e regiões, de 2008 a 2020
    (2023-11) CREPUSCOLI, Paula Mota; CHARÃO, Ana Cláudia
    Objetivo: Avaliar a tendência temporal de morbimortalidade por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil e regiões, de 2008 a 2020. Método: Estudo ecológico de séries temporais da tendência de morbimortalidade por neoplasia maligna do colo do útero a partir do banco de dados do DATASUS. A população foi composta por mulheres entre 20 e 49 anos com o diagnóstico de câncer colo uterino registradas na base de dados no período de 2008 a 2020 no Brasil e em suas regiões. A estimativa populacional foi obtida através do IBGE. A análise da tendência temporal foi realizada através da regressão linear simples e a variação média anual das taxas. Resultados: A média das taxas de mortalidade por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil durante o período de estudo foi de 4,266%, com uma variação percentual de 24,174% entre o ano inicial (2008) e o ano final (2020), indicando um aumento significativo ao longo do tempo (p=0,001). Esse aumento foi observado em todas as regiões do Brasil, com diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). A análise por faixa etária revelou aumentos significativos em todas as categorias de idade. Quanto às internações por neoplasia maligna do colo do útero, a taxa média no Brasil foi de 27,070%, com uma diminuição significativa (p=0,005) ao longo do período de estudo. Conclusão: Houve um aumento significativo na mortalidade por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil, com variações nas tendências regionais. Por outro lado, as internações por essa condição mostraram uma diminuição significativa no país, com diferentes padrões de queda nas regiões.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência temporal de internações por fraturas em idosos no Brasil, e custo associado no período de 2010-2022
    (2023-11) BATISTA, João Paulo Colin; PARENTE, Bernardo Borges
    Este estudo analisou a tendência temporal de internações por fraturas em idosos no Brasil, e custo associado no período de 2010-2022. Estudo ecológico de séries temporais, utilizando registros do Sistema de Informação Hospitalar. Foram analisadas 1.376.254 internações por fraturas em idosos no Brasil, de 2010 a 2022. Observou-se tendência de incremento na taxa geral (β= 12,21 p <0,001) com taxa média de internações de 451,21 por 100 mil habitantes e aumento de 49,0%, incremento em ambos os sexos (sexo masculino β= 11,73; p <0,001; sexo feminino β= 14,76; p <0,001), incremento em todas as faixas etárias (p<0,001). O maior aumento de internações hospitalares foi na faixa etária de 60 a 69 anos (VP= 58,8%) e as maiores taxas de internações hospitalares e maior variação média anual ocorreram na faixa etária de 80 anos ou mais (β= 19,62; p <0,001). O mesmo comportamento de incremento nas taxas de internação foi observado nas regiões do país (p<0,001). Observou-se uma maior prevalência de fraturas de crânio e dos ossos da face (71,7%) no sexo masculino, enquanto no sexo feminino verificou-se predominância de fratura de fêmur (68,1%). Foi evidenciado maior tempo de permanência hospitalar no Brasil e na maioria das regiões, as internações por fraturas de fêmur. Apenas na região Nordeste, o maior tempo médio de permanência hospitalar foi por fraturas do pescoço, tórax ou pelve (10,0 dias). Observou-se maior valor médio total nas fraturas de fêmur, superior a 2 mil reais. Conclui-se que, a tendência de internações por fratura em idosos no período foi de incremento no Brasil, com maior custo nas internações por fraturas de fêmur.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Correlação entre qualidade de vida e saúde sexual em pacientes idosos.
    (2023-11) ROLING, Amanda Becker; SCHMIDT, Agatha Junkes
    Introdução: A sexualidade é um dos pilares da qualidade de vida, e o aumento da longevidade traz à terceira idade adversidades nessas vivências, entretanto, a incapacidade de ter prazer não deve ser considerada típica do envelhecimento. Objetivo: avaliar a correlação entre a qualidade de vida e satisfação sexual em idosos de um ambulatório de especialidades médicas da região sul do Brasil. Método: estudo observacional transversal analítico envolvendo 144 idosos de Palhoça, Santa Catarina, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos comportamentais e dados dos questionários Quociente Sexual e WHOQOL-OLD. A análise de dados foi realizada no programa IBM SPSS 18.0 e foi estimada a correlação entre as variáveis por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: participaram 144 idosos, em maioria do sexo feminino. 42% dessa amostra com boa saúde autorreferida, 53% com atividade sexual e 47% inativos. Associação positiva (r = 0,450; p<0,001) entre todos os domínios do WHOQOL-OLD e Quociente Sexual, com destaque para a faceta autonomia, com moderada intensidade. Conclusão: houve associação positiva, entretanto fraca, entre sexualidade e qualidade de vida nos idosos.