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  • Paper Acesso aberto
    Fatores relacionados a menor mobilidade pós hospitalização em unidade de terapia intensiva
    (2023-11) MARCELINO, Aline Anselmo
    Objetivo:Analisar os fatores relacionados a menor mobilidade pós hospitalização em unidade de terapia intensiva (UTI).Métodos: Pesquisa transversal. Foram incluídos pacientes pós alta de uma UTI do sul do Brasil. As variáveis do estudo incluíram dados sociodemográficos, APACHE II, Glasgow, perfil clínico ou cirúrgico, uso de ventilação mecânica (VM), diagnóstico e tempo de internação. A escala de mobilidade de PERME foi utilizada como desfecho e mensurada no momento da alta da UTI. Esta escala varia de 0 a 32 pontos, sendo agrupada em 7 categorias: estado mental, potenciais barreiras a mobilidade, força funcional, mobilidade no leito, transferências, dispositivos de auxílio para deambulação e medidas de resistência. Quanto maior a pontuação, maior a mobilidade. Resultados: Participaram do estudo 171 pacientes. Destes, 105 (61,4%) eram homens com média (±DP) de idade de 60,4 (±17,0) anos. O principal diagnóstico de internação foi cardíaco (42,1%), onde 58,5% eram casos cirúrgicos e a utilização da VM ocorreu em 28,7% dos pacientes. A média (±DP) da pontuação na escala PERME foi de 16,3±7,6. Na comparação dos fatores relacionados a menor pontuação na escala PERME e, consequentemente, menor mobilidade pós alta da UTI, foram associados os pacientes mais idosos, as mulheres, aqueles que utilizaram VM, os casos com Glasgow<15, com maior pontuação do APACHE II na admissão e longa permanência na UTI. Conclusão: A estratificação de pacientes que evoluem para menor mobilidade pós alta da UTI pode fomentar estratégias preventivas e auxiliar a equipe de terapia intensiva na implementação de protocolos diferenciados para estes casos.
  • Paper Acesso aberto
    Comparação dos escores CURB-65 e CRB-65 na necessidade de hospitalização em UTI e mortalidade em pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade em um hospital do sul do Brasil
    (2023-11) VIEIRA, Carolina Steiner
    Objetivo: Comparar os escores CURB-65 e CRB-65 na necessidade de hospitalização em UTI e mortalidade em pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em um hospital do sul do Brasil. Métodos: Coorte retrospectiva em um hospital do sul do Brasil que incluiu pacientes maiores de 18 anos, hospitalizados no período de janeiro de 2011 à dezembro de 2021, com causa da internação o CID J18. Resultados: Foram incluídos 355 prontuários de pacientes que possuíam o CID J18 como causa da internação. A média(±DP) de idade foi 66,5(±20,1) anos, com prevalência do sexo masculino (53,8%). A mediana (p25-p75) de tempo de internação foi 8(5–12) dias e o óbito ocorreu em 24,8% dos casos. A área da curva ROC a necessidade de UTI para o CURB-65 e CRB-65 foi de 0,644 (0,560-0,728) e 0,642 (0,557-0,727). Para a mortalidade foi de 0,759 (0,699-0,819) e 0,728 (0,664-0,792), respectivamente, ambas com p<0,001. O valor preditivo positivo (VPP) do CRB-65 para necessidade de UTI e mortalidade na pontuação 2 foi, 32,8% e 50,0%, e na pontuação 3 de 62,5% e 100,0%, respectivamente. Para o CURB-65 o VPP para necessidade de UTI e mortalidade na pontuação 3 foi 39,6% e 50,0% e, na pontuação 4 foi de 75,0% e 100,0%, respectivamente. Conclusão: Em geral, ambos os escores demonstraram uma maior acurácia para o desfecho mortalidade em relação ao desfecho necessidade de hospitalização em UTI. Contudo a acurácia do CURB-65 e CRB-65 foram similares. Esse achado reforça a utilização de CRB-65 como uma ferramenta simplificada e preditora de risco nestes pacientes.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Avaliação de sintomas ansiosos e depressivos em usuários de uma estratégia de saúde da família de um município do sul de Santa Catarina
    (2023-11-09) VOLPATO, Júlia Chaves
    Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, no dia 23 de fevereiro de 2017, uma pesquisa sobre as duas doenças psiquiátricas mais comuns que afetam a população no mundo, sendo elas: depressão e transtornos de ansiedade. De acordo com a pesquisa, o Brasil liderou o mundo em prevalência de transtornos de ansiedade e ficou em quinto nas taxas de depressão. A Atenção Básica constitui-se como o primeiro nível de assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), desta forma, este estudo teve como principal objetivo avaliar sintomas ansiosos e depressivos em usuários de uma Estratégia Saúde da Família em um município do sul de Santa Catarina. Métodos: estudo epidemiológico descritivo com delineamento do tipo transversal. Quanto a amostra total, o estudo contou com a resposta de 150 usuários, sendo 75 indivíduos de cada UBS analisada. Resultados: Verifica-se, entre os usuários avaliados, 69,33% de adultos; 67,33% de mulheres; 61,33% de casados; 78,00% se autodeclararam como brancos; 44,67% com nível de escolaridade de ensino fundamental completo; 50,67% são trabalhadores ativos; 54,00% moradores da área urbana da cidade; 64,67% com situação econômica referida como boa; e 89,33% residentes em casas. A média de pontos das questões relacionadas a ansiedade foi de 7,27 pontos (DP: 5,57 pontos) e variou entre zero e 21 pontos; a média das questões relacionadas a depressão foi de 4,73 pontos (DP: 3,83 pontos) e variou entre zero e 16 pontos. Conclusões: O presente estudo, conclui que ansiedade mostrou maior frequência da categoria improvável, seguida da provável e da possível. Enquanto a depressão mostrou maior frequência da categoria improvável, seguida da possível e da provável.
  • Monografia Acesso aberto
    Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com dengue no estado de Santa Catarina entre os anos de 2021 e 2022
    (2023-11-09) MEZZOMO, Viviane; WILLEMANN, Júlia Hoepers
    Introdução: A dengue é uma doença infecciosa com perfil incidência crescente que apresenta um problema de saúde pública no mundo. O objetivo geral do estudo é descrever o perfil clínico epidemiológico dos pacientes com dengue no estado de Santa Catarina, no período de 2021 a 2022. Métodos: Estudo epidemiológico e transversal. Composto por os indivíduos diagnosticados com dengue no estado de Santa Catarina, notificados ao sistema de informação de agravos de notificação. Resultados: O número de casos notificados foi de 65.535, sendo a média entre as idades de 35 anos, maior prevalência de indivíduos do sexo feminino, maioria era branco e os sinais e sintomas mais prevalentes foram febre, mialgia e cefaleia. Ao analisarmos a gravidade, o número de hospitalizados foi pequeno e curados a maioria. Conclusão: Os resultados obtidos estão em consonância com a situação epidemiológica descrita na literatura recente, evidenciando crescimento do problema de saúde, o que realça a importância de novas estratégias de prevenção e controle do vetor.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Avaliação experimental dos efeitos da ayahuasca nos parâmetros comportamentais após acidente vascular cerebral isquêmico
    (2023-11) ROSA, Lara Rodrigues da
    O Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi) representa uma séria condição neurológica originada pela súbita redução no fornecimento de oxigênio (O2) ao cérebro, desencadeando processos inflamatórios que resultam em diversos danos aos pacientes, como ansiedade e comprometimento de memória. Nesse contexto, a Ayahuasca, um chá psicoativo, surge como uma alternativa promissora devido seus efeitos psicológicos e anti-neuroinflamatórios. Porém, o impacto da Ayahuasca em eventos pós-AVCi ainda não foi explorado. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração de Ayahuasca no comportamento de ratos Wistar machos após a indução do AVCi. Foi observado que os testes comportamentais não evidenciaram um efeito significativo resultante da indução do AVCi, o que dificultou a avaliação específica dos efeitos da Ayahuasca. No teste de Campo Aberto, não houve diferenças significativas no comportamento entre os grupos. No Labirinto em Cruz Elevado, o grupo MCAO+Salina apresentou um tempo maior nos braços abertos, sem significância estatística. No teste de Memória de Reconhecimento de Objetos não foram observados efeitos significativos da indução do AVCi ou da administração de Ayahuasca, com análises não alcançando significância estatística. Esses resultados não são conclusivos, destacando a necessidade de estudos adicionais para esclarecer a possibilidade de efeitos da Ayahuasca nos danos comportamentais induzidos por AVCi.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil das doadoras de leite materno do banco de leite de um hospital do Sul de Santa Catarina
    (2023-11) SOUZA, Joana Wensing de
    Objetivo: Identificar o perfil clínico e epidemiológico das doadoras de leite materno do banco de leite de um hospital do Sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal realizado a partir de dados secundários de mulheres que doaram leite entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2022 ao banco de leite de um hospital em Tubarão. Resultados: Foram avaliadas 202 doadoras; a faixa etária entre 20 e 34 anos foi a mais frequente; a maioria era procedente de outros municípios, possuía alguma ocupação, não tinha histórico de doença prévia e não usava medicamentos contínuos. Nenhuma doadora tinha histórico de tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas durante gestação e período de doação. A maioria realizou consultas pré-natais, majoritariamente acima de seis consultas, e tiveram seus partos na instituição, à termo; 58,29% das doadoras tinham seus bebês em casa na hora da doação. Quase um quarto das doadoras teve intercorrências na gestação; 1,99% das doadoras tiveram apenas a sorologia para sífilis positiva na gestação enquanto, no momento de doação, nenhuma sorologia positivou. Ao correlacionar variáveis com idade gestacional do recém-nascido e intercorrências na gestação, obteve-se significância estatística. Conclusões: Analisar o perfil das doadoras permite alavancar o número de novas contribuintes e especular eventuais problemas.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Análise longitudinal da morbimortalidade por septicemia no período de 2012 e 2022 e comparação com número de leitos nos estados brasileiros
    (2023-11) RODRIGUES, Beatriz Orlandi; PEREIRA, Ana Laura Pelissaro
    Introdução: Sepse é uma grave disfunção orgânica desencadeada pela resposta desregulada do corpo à infecção, com taxas de morbimortalidade globalmente crescentes. No Brasil, desafios como a desigualdade na disponibilidade de leitos afetam o manejo. Objetiva-se analisar a morbimortalidade por sepse de 2012 e 2022 em diferentes estados brasileiros, relacionando-a ao número de leitos hospitalares. Delineamento: estudo ecológico de séries temporais, com dados coletados a partir do DATASUS. As variáveis dependentes foram hospitalização e mortalidade, e as independentes incluíram tempo e número de leitos. A análise incluiu regressão linear para avaliar tendências temporais e correlações. Resultados: em 2012, a morbidade variou de 6,0 a 76,9 por 100.000 habitantes, enquanto em 2022 variou de 26,2 a 117,0. Mortalidade variou de 2,5 a 28,4 em 2012 e 6,8 a 48,1 em 2022. Letalidade de 45,09%, com extremos no Rio de Janeiro (58,2%) e Roraima (25,9%). Análise por faixa etária mostrou aumento com a idade e semelhança entre gêneros. Observou-se correlações moderadas positivas entre número de leitos e morbidade, fracas positivas com mortalidade e fracas negativas com letalidade. Implicações: esse estudo fornece alicerce sólido para implementação de medidas que visam melhorar o cuidado e prevenção da septicemia no Brasil, considerando a disponibilidade de leitos.
  • Monografia Acesso embargado
    Análise longitudinal da morbimortalidade do câncer de pele no período de 2012 e 2022 e comparação com fatores demográficos e geográficos nos estados brasileiros.
    (2023-11) CASTRO, Lucía Alejandra Bolis; MARTINS, Maria Cecília Aires
    Introdução: O câncer de pele é a neoplasia mais comum entre os brasileiros, correspondendo a 31,3% de todos os casos de câncer no país. Objetivos: Analisar longitudinalmente a morbimortalidade do câncer de pele e comparar com a latitude e prevalência de cor de pele branca em cada unidade federativa do país. Métodos: Estudo observacional de tipo ecológico, tendo como fonte as bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e de Mortalidade (SIM). Resultados: No Brasil, as taxas de morbidade (x100mil/hab) aumentaram de 14,88 para 27,69 (p<0,05), quando comparado os anos de 2012 e 2022, já as taxas de mortalidade (x100mil/hab), ao comparar os mesmos anos, apresentaram um aumento de 0,35 para 0,54 (p <0,05). Além disso, a maioria dos estados apresentaram aumento das taxas de morbimortalidade. Com relação à raça/cor, a cor de pele branca obteve os maiores resultados nas taxas de morbimortalidade. No tocante à faixa etária, os indíviduos com mais de 50 anos obtiveram as maiores taxas de morbidade, entretanto, os pacientes com mais de 80 anos, apresentaram as maiores taxas de mortalidade, com 23,29%. Por fim, a latitude mostrou uma correlação negativa, ou seja, quando menor a latitude, maiores as taxas de morbimortalidade por câncer de pele. Conclusões: A maioria dos estados brasileiros apresentou taxas de morbimortalidade elevadas, sendo a população de pele branca a mais afetada. Além disso, notou-se uma correlação negativa com a latitude.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Avaliação do uso de medicamentos nos pacientes do caps II de Tubarão no período de 2021 a 2022.
    (2023-11) Pereira, Maria Eduarda de Bem
    Objetivos: O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso dos medicamentos psicotrópicos, em pacientes do CAPS II no município de Tubarão, que se encontravam em seguimento de tratamento, no momento da pesquisa. Métodos: Esse estudo epidemiológico observacional com delineamento transversal, foi realizado no CAPS Dr. José Carlos de Carvalho, em Tubarão, Santa Catarina. Foram incluídos todos os pacientes que realizaram tratamento psiquiátrico no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022. Os dados foram coletados dos prontuários eletrônicos na instituição em pesquisa durante o período estudado, seguindo um questionário de coleta criado pelos autores contendo as variáveis de estudo e posteriormente inseridos em um arquivo de Excel criado com as variáveis de interesse da pesquisa. Resultados: Foram extraídas informações de 765 prontuários de pacientes em tratamento psiquiátrico no CAPS II. Evidenciou que a maioria dos pacientes em estudo eram do sexo feminino. A cerca da quantidade de medicamentos utilizados pelos pacientes foi prevalente a quantidade de 2 medicamentos (DP= 2,2) por cada paciente. Em geral houve uma prevalência de distribuição medicamentosa, pelo CAPS II, no período estudado, de Clonazepam, e a cerca da classe medicamentosa mais distribuída se encontra os Estabilizadores de Humor. O comparativo de classes medicamentosas entre o período estudado na farmácia central de Tubarão revelou que apesar do percentual ser quase idêntico aos dois anos a quantidade de medicamentos distribuídos em 2022 foi 67,79% maior que em 2021, destacando-se a classe dos Neurolépticos. Conclusões: Os achados desse estudo indicaram um aumento na distribuição dos medicamentos psicotrópicos entre os anos estudados, fabricando dados fundamentais para a elaboração de medidas que ampliem e promovam com maior obstinação a saúde mental pública no CAPS II e no município de Tubarão.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Prevalência e tendência temporal das fendas orofaciais em recém-nascidos no brasil e regiões: análise da série histórica 2010-2021
    (2023-11) VIEIRA, Karoline Machado; MENEZES, Verônica Canarim de
    Objetivo: Analisar distribuição dos casos de fendas orofaciais no Brasil, segundo regiões e Unidades da Federação, nos últimos 12 anos; comparar as proporções durante pandemia de covid-19 (2020-2021) com as da série histórica (2010-2019). Métodos: Estudo ecológico, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; prevalências calculadas segundo ano, regiões e Unidades da federação; análise da série temporal pelo modelo de Prais-Winsten. Resultados: Prevalência de fendas orofaciais entre 2010-2021 foi de 6,75/10.000 nascidos vivos; o Sul apresentou a maior proporção no período nos três tipos de fendas; o Nordeste, Alagoas e Piauí apresentaram tendencia ascendente no período; comparando período pré-pandemia com o pandêmico o Espírito Santo apresentou aumento, Bahia e Pará redução nos casos de fenda palatina, e houve aumento das fendas labiopalatais no Ceará. Conclusão: O Sul apresenta a maior prevalência de fendas orofaciais; prevalência com diferença entre períodos no Espírito Santo, Bahia, Pará e Ceará.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Análise do perfil clínico e epidemiológico das internações por pneumonia adquirida na comunidade no período de 2011 a 2021 em um hospital do sul de Santa Catarina
    (2023-11) VIEIRA, Carolina Steiner
    Objetivo: Descrever o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em um hospital do sul do Brasil entre 2011 e 2021. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo envolvendo pacientes >18 anos internados com o CID J18. Foram utilizados dados secundários em forma de prontuário eletrônico para coleta dos dados e realizada a testagem de variáveis pelo teste T de student ou qui-quadrado de Pearson. O nível de significância estatística adotado foi de 5% (valor de p <0,05). Resultados: Foram incluídos 355 pacientes, dos quais a maioria era da etnia branca, sexo feminino, com idade média de 66,5 anos e possuíam alguma comorbidade associada. A mediana de tempo de internação foi de 8 dias e 16% dos pacientes pontuaram como grave (3-4) no escore CURB-65. 17,5% necessitaram de UTI e 24,8% do total foi à óbito. Conclusões: Predominaram pacientes com idade > 65 anos, brancos, com comorbidades e do gênero feminino. A única comorbidade associada diretamente com o desfecho de óbito foi a insuficiência renal aguda e crônica. Dos exames laboratoriais, os níveis de proteína C reativa (PCR) foram os com média acima do padrão. A média dos sinais vitais estavam dentro da normalidade. O escore CURB-65 se mostrou efetivo como preditor de mortalidade.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Prevalência de dores osteomusculares em jogadores profissionais de futebol em um clube do sul de Santa Catarina
    (2023-11) OLIVEIRA, Hugo Vianna de; MENEGALI, Murilo Pereira
    Introdução: O futebol é um esporte praticado em todo o mundo, sendo caracterizado por um intenso contato físico, exigindo múltiplos movimentos e altamente dependente de fatores intrínsecos e extrínsecos, o que culmina em alto número de dores osteomusculares. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de dores osteomusculares em jogadores profissionais de futebol em um clube do Sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo observacional transversal. O trabalho foi desenvolvido por meio da aplicação de um questionário, no qual primeiramente foi questionado idade, raça, altura, peso, posição e tempo de atuação profissional, e posteriormente aplicado um questionário Nórdico, que avaliou os sintomas musculoesqueléticos. Resultados: Participaram da pesquisa 34 jogadores, no qual 58.8% tiveram que se afastar no futebol nos últimos 12 meses por dor ou desconforto, sendo 20.6% tendo que fazer o mesmo nos últimos 7 dias. Além disso, 26.5% tiveram que se afastar de atividades domésticas por incômodos nos últimos 12 meses. A posição mais afetada por dores ou desconforto que levou ao afastamento do futebol foram os meio-campistas, já do afastamento de atividades domésticas foram os goleiros. Tanto nos últimos 12 meses, quanto nos últimos 7 dias, a região anatômica que mais afastou do futebol foi o joelho. No afastamento das atividades domésticas, notou-se mãos/punhos e pés/ tornozelos como a região mais prevalente. Conclusão: A região anatômica mais atingida por dor/desconforto que afastou do futebol foi o joelho e a posição que mais necessitou se afastar do esporte foram os meio-campistas.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados por um centro de atenção psicossocial de um município de Santa Catarina
    (2023-11) WESSLER, Julia Pereira; DE SOUZA, Julia Correa
    Introdução: Transtornos psiquiátricos tem se mostrado ser um grande problema na população atualmente. Os números de transtornos vêm crescendo ano após ano no mundo e junto a isso crescem também os problemas decorrentes desses transtornos, que interferem tanto no âmbito individual, econômico, familiar e social dos portadores de transtornos mentais. A Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) relatam que os Transtornos Mentais são responsáveis por 12% da carga global de doenças e 1% da mortalidade total, destacando a importância de ações que estimulem o cuidado à saúde mental. Dessa forma, o presente estudo propôs caracterizar o perfil dos pacientes com transtornos psiquiátricos internados pelo CAPS de uma cidade do Sul de Santa Catarina no período de 2019 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo transversal o qual avaliou prontuários de 145 pacientes internados pelo CAPS de uma cidade do sul de Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu entre março à julho de 2023, por meio um instrumento de coleta de dados próprio, os quais foram coletados via pesquisa em prontuários. Resultados: A maioria dos pacientes atendidos são do sexo feminino, com faixa etária média de 47 anos e prevalência de Transtorno afetivo bipolar episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos, com prevalência de comportamento de humor deprimido. Conclusões: A partir dos resultados deste estudo, se torna evidente a importância da prevenção e controle da doenças psiquiátricas para reduzir o número de pessoas afetadas por essas morbidades, realizando melhor educação e controle medicamentoso principalmente para a população mais vulnerável.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Qualidade de vida de mulheres em relação a candidíase vulvovaginal
    (2023-11) HEINZEN, Maite Bonin
    Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de mulheres acima de 18 anos em relação a candidíase vulvovaginal, em um município do Sul de Santa Catarina, no período de junho a setembro de 2023. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal. Resultados: Avaliaram-se 40 mulheres, com média de idade de 39,08 anos, casadas, sem comorbidades e sem uso de método contraceptivo. A maioria apresentou o primeiro episódio de CVV entre os 18 e 25 anos, reconhece os sintomas e buscou atendimento médico, 67,2% realizaram automedicação. As manifestações clínicas: prurido vulvar, corrimento esbranquiçado, ardência vulvar, dispareunia e disúria. A medicação intravaginal foi a escolha para o tratamento. 45% relataram ao menos 1 crise de CVV ao ano, com duração menor que 1 semana após o início do tratamento. Aos fatores desencadeantes, a maioria referiu não praticar exercício físico ou seguir uma dieta alimentar saudável. Entre fatores psicológicos, os sintomas foram ansiedade e estresse. A medicação mais utilizada foram os antidepressivos. 48,7% alegaram sentir incomodo moderado, negaram impossibilidade de realizar atividades rotineiras. Entre as mulheres que se sentem impossibilitadas, o lazer é o tipo de atividade mais abalada, 46,1% alegaram não ser possível a relação sexual no período de CVV. A maioria das mulheres relataram não mudar visão sobre si mesmas, entretanto 22,5% retrataram tristes durante esse período. Conclusão: A candidíase vulvovaginal gera impacto na qualidade de vida das mulheres. Apesar de não interromper por completo suas atividades, traz sinais e sintomas de má qualidade de vida social, sexual e psicológica.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Evolução clínica e complicações decorrentes de cirurgia bariátrica em pacientes atendidos em um hospital do sul de Santa Catarina.
    (2023-11) VIEIRA, Kaio Waltrick
    Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar a evolução clínica dos pacientes e verificar complicações decorrentes de cirurgia bariátrica no período de seis meses, em pacientes que realizaram o procedimento em um hospital do Sul de Santa Catarina, no ano de 2021 até 2022. Métodos: Foi realizado um estudo transversal que avaliou uma amostra de 53 pacientes registrados em prontuários que realizaram a cirurgia bariátrica no Hospital Nossa Senhora da Conceição, no ano de 2021 / 2022 e que efetuaram acompanhamento com equipe médica por um período de seis meses. Foram avaliados pacientes de ambos os sexos e variadas idades. As principais variáveis utilizadas foram: comorbidades anteriores ao procedimento e se houve resolução após ele, ocorrência de complicações pós-operatórias, IMC pré e pós-operatório, avaliação da perda ponderal após seis meses, sexo, idade e técnica cirúrgica utilizada. Resultados: O grupo do estudo foi composto por 81,1% de mulheres com média de idade de 38,3 anos. Na maioria dos procedimentos, utilizou-se a técnica do by-pass em Y de Roux, apresentando um equivalente de 67,9%. Não houve nenhuma complicação durante a cirurgia. Observou-se nos pacientes que apresentaram complicações, um IMC médio mais elevado do que os que não apresentaram (41,49 kg/m² - 38,045 kg/m²). Quanto aos pacientes que apresentavam comorbidades, analisou-se as mais prevalentes, dentre elas: Hipertensão arterial (39,6%) e Esteatose hepática (33,9%). Levando em consideração tais doenças, foram acompanhadas, para entender se houve resolução do quadro após o procedimento e constatou-se positividade nesse critério. Conclusão: Apesar do alto risco cirúrgico empregado aos pacientes submetidos ao procedimento, aliado as possíveis complicações, observou-se a melhora significativa das comorbidades, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e uma maior longevidade para as pessoas que acabam necessitando da gastroplastia.
  • Monografia Acesso fechado
    Análise do perfil crescente no número de suicídios na região sul do Brasil na última década (2011-2020)
    (2023-11) PASQUALOTTO, Ana Paula
    Introdução: Conforme a OMS, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, o que ocasiona mais de 800 mil mortes por ano. O risco de autoextermínio é significativamente maior entre o sexo masculino. O envelhecimento populacional, bem como o grau de escolaridade, são diretamente proporcionais às elevadas taxas de óbitos por suicídio. É urgente a demanda por um trabalho multicausal que compreenda fatores psíquicos, físicos e sociais a fim de prevenir a ideação suicida e episódios de autolesão provocadas. Nesse ínterim, o estudo teve como objetivo analisar o perfil crescente do número de suicídios na região sul do Brasil na última década. Método: estudo epidemiológico de delineamento ecológico, construído a partir de dados do DATASUS dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Os índices do estudo compreendem o CID 10 X60 a X84, os quais envolvem lesões interpessoais na população do sul do Brasil de 2011 a 2020. Resultados: no período do estudo foram notificados 26.345 casos de suicídio na região sul do Brasil, com um p < 0,001 evidenciando um caráter forte e significativo nos números de lesões autoprovocadas. Conclusões: infere-se que na região sul do país durante a última década o sexo masculino excede em 4 vezes o número de autoextermínio quando comparado ao sexo feminino, o maior grau de escolaridade, o grupo etário de 70 anos ou mais e a etnia parda são as variáveis em ascensão de vítimas de violência autoprovocada.
  • Monografia Acesso aberto
    Perfil clínico de pacientes portadores de sobrepeso e obesidade no período de 2020 a 2021 em um ambulatório de endocrinologia de uma universidade do sul de Santa Catarina
    (2023-11) MOREIRA, Jean de Souza
    Objetivo: Analisar o perfil clínico de pacientes portadores de sobrepeso e obesidade que foram atendidos durante o período de 2020 a 2021 em um ambulatório de endocrinologia de uma universidade do sul de Santa Catarina. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal, a partir de dados dos prontuários de pacientes portadores de sobrepeso e obesidade, atendidos durante o período de 2020 a 2021. A coleta foi realizada entre julho e agosto de 2023. O Excel foi empregado para elaboração do banco de dados e gráfico e o software Stata 16.1, para análise dos dados. Resultados: Portadores de obesidade mostraram maior frequência de Hipertensão arterial sistêmica (HAS), que aqueles com sobrepeso (88,89% vs 63,64%). Portadores de sobrepeso mostraram frequência maior de hipotireoidismo, que aqueles com obesidade (45,45% vs 14,81%). Portadores de obesidade mostraram maior média de idade (63,67 anos vs 54,27 anos), de peso (88,23 Kg vs 70,45 Kg) e de IMC (35,30 Kg/m2 vs 27,67 kg/m2), que aqueles com sobrepeso. Conclusão: Obteve-se maior prevalência de HAS nos portadores de obesidade em comparação àqueles com sobrepeso. Maior prevalência de hipotireoidismo naqueles com sobrepeso em relação aos portadores de obesidade. Maior prevalência de obesidade naqueles indivíduos com idade mais avançada e de sobrepeso naqueles mais jovens. Além dessas conclusões, também foi possível constatar uma maior prevalência de obesidade no sexo feminino em relação à amostra total do estudo.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Avaliação da síndrome do impostor em professores de uma universidade de Santa Catarina
    (2023-11) KEMPER, Layse Wiggers
    Introdução: A Síndrome do Impostor refere-se às pessoas que não acreditam na sua própria capacidade e atribuem seu sucesso a causas externas, mesmo apresentando evidências claras de aptidão e bom desempenho em suas atividades. A categoria dos professores universitários se enquadra como alvo de pesquisa, uma vez que o ambiente acadêmico apresenta um potencial significativo para o desenvolvimento desse transtorno. Objetivo: Avaliar os sinais e sintomas da Síndrome do Impostor em professores universitários. Métodos: Estudo observacional transversal com professores do ensino superior de uma universidade de Santa Catarina. Além da coleta de dados demográficos e de experiência profissional, foi utilizada a Escala de Clance do Fenômeno do Impostor, composta por 20 questões com pontuação que varia de 20 a 100. As diferenças nas proporções foram testadas pelo teste de Qui-quadrado (X2) e diferenças de médias pelo teste t de Student, ou equivalentes não paramétricos. Resultados: Participaram da pesquisa 47 indivíduos, sendo a média de idade de 46,3 anos (DP±8,46) e a maioria do sexo feminino (70,2%). A mediana obtida na análise da Escala de Clance foi de 44 pontos, indicativa de sintomas moderados. Entre os professores, verificou-se que aqueles que tinham mais de 20 anos de atuação (mediana 36 versus 58,5 pontos) e trabalhavam na instituição em estudo por mais de 15 anos (37,5 versus 56 pontos) obtiveram uma menor pontuação na escala, sendo assim um fator de proteção para o desenvolvimento da SI. Conclusões: O estudo alerta para a ocorrência da SI em nível moderado entre os professores participantes, com maiores escores entre os com menor tempo de formação e de atuação na universidade. Estratégias de atenção em saúde mental e de valorização profissional promovidas pela instituição, especialmente para os novos ingressantes e menos experientes, são importantes para manter um ambiente de trabalho saudável a todos.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Evolução clínica de pacientes hospitalizados em uti com diagnóstico de avc em um hospital terciário do Sul do Brasil
    (2023-11) CARDOSO, Andréa Bittencourt
    INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. OBJETIVOS: Avaliar o perfil de pacientes internados em UTI por AVC e fatores associados à mortalidade. MÉTODOS: Estudo observacional tipo coorte retrospectiva, com coleta de dados secundários de pacientes maiores de 18 anos diagnosticados com AVC (CID I64), no período de 01/01/2016 a 31/12/2021 em hospital terciário do sul de Santa Catarina. RESULTADOS: O perfil identificado entre os 390 pacientes estudados foi a predominância do sexo masculino (59,5%), média (±DP) de idade de 67,5 (±12,5) anos e maioria com ensino fundamental incompleto (51,8%). O quadro clínico mais comum na chegada ao hospital foi fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna (55,4%). Mais de 85% tinham como fator de risco a Hipertensão, o AVC isquêmico foi o mais prevalente (78,2%) e, faleceram, 39% dos pacientes. Foram associados ao óbito (p<0,001), idade ≥ 60 anos, Escala de Coma de Glasgow < 13, maior tempo de internação e presença de complicações, como a progressão da área do infarto e a pneumonia. CONCLUSÃO: Este estudo contribui para a compreensão contínua do AVC como uma condição clínica complexa e multifacetada, cuja abordagem pode ser auxiliada pela estratificação de risco e melhor compreensão dos pacientes que apresentam um prognóstico mais desfavorável.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Características epidemiológicas e clínicas dos pacientes atendidos no CAPS II em um município do sul de Santa Catarina
    (2023-11) OENNING, Marina
    Objetivo: O objetivo desse trabalho foi analisar as características epidemiológicas e clínicas dos pacientes atendidos no Centro de Atenção Psicossocial II Dr. José Carlos de Carvalho, no município de Tubarão, Santa Catarina, no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022. Métodos: Esse estudo epidemiológico observacional com delineamento transversal, foi realizado na unidade de CAPS II em Tubarão, Santa Catarina. Foram incluídos pacientes em acompanhamento na unidade durante o período de 2021 e 2022. Os dados foram coletados a partir dos registros da Unidade inseridos em planilha de acompanhamento dos pacientes. Resultados: Foram analisados 765 prontuários em seguimento de tratamento no CAPS II. Com relação ao sexo, 71,5% eram mulheres e a etnia mais prevalente foi a branca, com 88,5%. A média de idade encontrada foi de 40,81 anos. Com relação aos diagnósticos, o mais encontrado foi o transtorno afetivo bipolar em 22,7% dos pacientes estudados e a classe medicamentosa mais utilizada foram os Antipsicóticos com 27,5%. A UBS que mais referenciou pacientes ao CAPS II foi Oficinas I. Conclusões: Conclui-se que, o sexo feminino e a etnia branca foram mais prevalentes, com uma média de idade de 40,81 anos (DP=15,74). O transtorno mental mais frequente foi o Transtorno afetivo bipolar, com a principal classe medicamentosa utilizada a dos antipsicóticos. Por fim, a UBS do município que mais referenciou seus pacientes ao CAPS II foi Oficinas I.