O direito ao esquecimento e a ordem constitucional brasileira frente ao julgamento do Recurso Extraordinário nº: 1010606

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Data

2021-12-09

Tipo de documento

Monografia

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Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Silva, Ana Vitória Camilo

Orientador

Selig, Cristiano de Souza

Coorientador

Resumo

Este trabalho tem como objetivo apontar quais foram os fundamentos utilizados pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento do recurso extraordinário nº. 1010606, sendo objeto do recurso a discussão acerca da aplicabilidade do direito ao esquecimento no ordenamento jurídico brasileiro. Para este fim, como metodologia da pesquisa, fora utilizada, quanto ao nível, a de natureza exploratória, com abordagem qualitativa, utilizando como procedimento de coleta de dados a pesquisa bibliográfica, documental e de estudo de caso. A partir do presente estudo, verificou-se que o reconhecimento de um direito genérico e abstrato ao esquecimento, de acordo com os Ministros da Suprema Corte, afronta o direito constitucional à liberdade de expressão, à informação, à liberdade jornalística, à memória coletiva e à verdade histórica. Assim, tem-se o direito ao esquecimento como pretensão jurídica incompatível com a ordem constitucional brasileira, sendo consignado pelos Ministros que eventuais abusos no direito de informar devem ser analisados caso a caso.

Palavras-chave

Direito ao esquecimento, Direitos fundamentais, Memória

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