Reconstruções ósseas horizontais orais com enxerto de A-PRF+, I-PRF e osso alógeno particulado e sua relação com características demográficas e de saúde dos pacientes
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Data
2019
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Zanini, Francielle Aimi
Orientador
Traebert, Jefferson Luiz
Coorientador
Resumo
Introduction: Bone resorption is a common physiological process after tooth loss and it is often necessary to reconstruct the region with bone grafts prior to implant installation. PRF has been used in several dental procedures in recent decades and more recently as an alternative for horizontal increases in conjunction with biomaterials. Purpose: To study possible associations between bone gain and percentage of reabsorption of regions reconstructed horizontally by graft technique with particulate allogeneic bone, A-PRF + and i-PRF, supported by screws with the demographic and health characteristics of the patients. Methods: A retrospective cohort study was performed by analyzing medical records and CT scans of patients submitted to reconstructive procedures for horizontal augmentation with particulate allogenic bone, A-PRF + and i-PRF supported by screws. Pre and post graft tomography measurements were performed to evaluate bone gain in millimeters and percentage of resorption. In addition, histological analysis of 5 fragments obtained from patients submitted to grafting with the technique studied was performed. Results: The majority of patients in the sample were female (75%) and the mean age was 57 years (SD = 8,3). Implants were installed in all reconstructed regions, and 49.4% required complementary grafting at implant placement. The mean bone gain was 2.64 mm (SD = 1.16) and the mean resorption percentage was 33.4% (SD = 22.71). In the association analysis, men presented a statistically higher percentage of resorption and patients over the median age (57 years) had a greater need for a new graft. The presence of hypertension was not associated with any variable. Histologically, neoformed bone tissue with no sign of inflammation was observed in all cases. Conclusion: Reconstructed regions with allogenic bone, A-PRF + and i-PRF had sufficient bone gains for the implant installation, although with the need for a complementary graft in some cases. Gender was statistically associated with resorption while age was associated with the need for a new graft.
Introdução: A reabsorção óssea é um processo fisiológico comum após perda dentária. Muitas vezes torna-se necessário reconstruir a região afetada com enxertos ósseos previamente à instalação de implantes dentários. O PRF vêm sendo utilizado em diversos procedimentos odontológicos nas últimas décadas e mais recentemente como alternativa para aumentos horizontais em conjunto com biomateriais. Objetivos: Estudar eventuais associações entre os ganhos ósseos e percentual de reabsorção de regiões reconstruídas horizontalmente pela técnica de enxerto com osso alógeno particulado, A-PRF+ e i-PRF sustentados por parafusos, com características demográficas e de saúde dos pacientes e descrever achados histológicos em espécimes coletadas da região enxertada. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo por meio da análise de prontuários e tomografias de pacientes submetidos a procedimentos reconstrutivos para aumento horizontal com osso alógeno particulado, A-PRF+ e i-PRF sustentados por parafusos. Foram realizadas medições nas tomografias pré e pós enxerto para avaliar ganho ósseo em milímetros e percentual de reabsorção. Além disso, foi feita análise histológica de cinco fragmentos obtidos de pacientes submetidos a enxerto com a técnica estudada. Resultados: A maioria dos pacientes da amostra foi do sexo feminino (75%) e a média de idade foi 57 anos (DP= 8,3). Foram instalados implantes em todas as regiões reconstruídas, sendo que 49,4% precisou enxerto complementar na instalação do implante. O ganho ósseo médio foi 2,64 mm (DP= 1,16) e o percentual médio de reabsorção foi 33,4% (DP= 22,7). Na análise de associação, homens apresentaram estatisticamente maior percentual de reabsorção e pacientes com idade superior a mediana (57 anos) tiveram maior necessidade de um novo enxerto. A presença de hipertensão não se mostrou associada com nenhuma variável. Histologicamente, observou-se tecido ósseo neoformado sem sinal de inflamação em todos os casos. Conclusão: As regiões reconstruídas com osso alógeno, A-PRF+ e i-PRF tiveram ganhos ósseos suficientes para a instalação de implantes, ainda que com necessidade de enxerto complementar em alguns casos. A variável sexo se mostrou estatisticamente associada com a reabsorção enquanto que a variável idade se mostrou associada com a necessidade de novo enxerto.
Introdução: A reabsorção óssea é um processo fisiológico comum após perda dentária. Muitas vezes torna-se necessário reconstruir a região afetada com enxertos ósseos previamente à instalação de implantes dentários. O PRF vêm sendo utilizado em diversos procedimentos odontológicos nas últimas décadas e mais recentemente como alternativa para aumentos horizontais em conjunto com biomateriais. Objetivos: Estudar eventuais associações entre os ganhos ósseos e percentual de reabsorção de regiões reconstruídas horizontalmente pela técnica de enxerto com osso alógeno particulado, A-PRF+ e i-PRF sustentados por parafusos, com características demográficas e de saúde dos pacientes e descrever achados histológicos em espécimes coletadas da região enxertada. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo por meio da análise de prontuários e tomografias de pacientes submetidos a procedimentos reconstrutivos para aumento horizontal com osso alógeno particulado, A-PRF+ e i-PRF sustentados por parafusos. Foram realizadas medições nas tomografias pré e pós enxerto para avaliar ganho ósseo em milímetros e percentual de reabsorção. Além disso, foi feita análise histológica de cinco fragmentos obtidos de pacientes submetidos a enxerto com a técnica estudada. Resultados: A maioria dos pacientes da amostra foi do sexo feminino (75%) e a média de idade foi 57 anos (DP= 8,3). Foram instalados implantes em todas as regiões reconstruídas, sendo que 49,4% precisou enxerto complementar na instalação do implante. O ganho ósseo médio foi 2,64 mm (DP= 1,16) e o percentual médio de reabsorção foi 33,4% (DP= 22,7). Na análise de associação, homens apresentaram estatisticamente maior percentual de reabsorção e pacientes com idade superior a mediana (57 anos) tiveram maior necessidade de um novo enxerto. A presença de hipertensão não se mostrou associada com nenhuma variável. Histologicamente, observou-se tecido ósseo neoformado sem sinal de inflamação em todos os casos. Conclusão: As regiões reconstruídas com osso alógeno, A-PRF+ e i-PRF tiveram ganhos ósseos suficientes para a instalação de implantes, ainda que com necessidade de enxerto complementar em alguns casos. A variável sexo se mostrou estatisticamente associada com a reabsorção enquanto que a variável idade se mostrou associada com a necessidade de novo enxerto.
Palavras-chave
Fibrina rica em plaquetas, Regeneração óssea, Implante dentário