Às brincas ou às ganhas? Não dá-ses scaps: o poder da linguagem em sua forma de ação social e intencional no jogo de bolinhas de gude

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Data
2004
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Linguística, Letras e Artes
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Paula, Regina Aparecida Milléo de
Orientador
Messa, Fábio de Carvalho
Coorientador
Resumo
The purpose of this study of the terms and statements used on the game of gamble is to show, with the "ludic", what involves the production of the enunciation: presupposition, intention, belief, representation, adhesion, the power of changing interpretations and actions of the speaker. I focus changes and effects on the sense, creation and semantic evolution associating to terms utilizes in this game, terms that cause mythic and linguistic worlds to melt. The practice of this enunciation, the game inside the game, makes the symbolical processes become able to be used within the match and the such expected victory, with the subordination of the adversary, not only with the manual ability and aim, but also with the capability, the power of regulating the behavior by using the speech. I postulate that theses acts own an "ilocucionary" power that makes the "ludic" action of the language an art that transits between the semantic and pragmatic field
Pretendo com este estudo dos termos e enunciados usados no jogo de bolinhas de gude demonstrar, com o lúdico, o que envolve a produção da enunciação: pressuposição, intenção, crença, representação, adesão, o poder de modificar interpretações e ações do interlocutor. Focalizo mudanças e efeitos de sentido, criação e evolução semântica associando-os a termos utilizados neste jogo, termos estes que na ação da partida permitem observar o mundo mítico e lingüístico se fundirem. O treino dessa enunciação, o jogo dentro do jogo, faz com que os processos simbólicos possam ser usados para o desenrolar da partida e a tão almejada vitória, com a subordinação do adversário, não só com a habilidade manual e pontaria, mas com a capacidade, o poder de regular o comportamento de outrem com a ajuda da fala. Postulo que estes atos possuem uma força ilocucionária que faz da ação lúdica da linguagem uma arte que transita entre o campo semântico e pragmático

Palavras-chave
Jogo, Enunciados, Poder
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