Autorreflexividade, autorretrato e mosaico-retrato em As praias de Agnès
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Data
2020
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Linguística, Letras e Artes
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Tramontin, Beatriz Kestering
Orientador
Cernicchiaro, Ana Carolina
Coorientador
Resumo
The present work proposes to discuss the self-reflective strategies of the documentary The beaches of Agnès (2008) and the construction of Agnès Varda image. A construction that takes places from her relation with the other, in a gesture that confuses self-portrait and portrait. To speak about herself, Varda speaks about the people who marked her life and the characters who marked her work. The study starts with the hypothesis that the director creates, in the film, a double strategic and political resource: first, through a critical cinematic reflexivity and, second, through a self-portrait, building a mosaic-portrait of herself in which she addresses her relation with the characters and the people she films. In this double movement, we seek to discuss The beaches of Agnès as a space of a cinematographic politics as it is through cinema that Agnès Varda meets the other and builds herself.
O presente trabalho propõe debater as estratégias autorreflexivas do documentário As praias de Agnès (2008) e a construção da imagem da cineasta Agnès Varda; uma construção que se dá a partir da relação com o outro, num gesto que confunde o autorretrato e o retrato, já que, para falar de si, Varda fala das pessoas que marcaram a sua vida e das personagens que marcaram a sua obra. Parte-se da hipótese de que a diretora cria, no filme, um duplo recurso estratégico e político: primeiro, através de uma reflexividade crítica cinematográfica e, segundo, por meio de um autorretrato, construindo um mosaico-retrato de si mesma em que aborda a sua relação com as personagens e com as pessoas que filma. Nesse movimento duplo, busca-se discutir As praias de Agnès como espaço de uma política cinematográfica à medida que é através do cinema que Agnès Varda vai ao encontro do outro e constrói a si mesma.
O presente trabalho propõe debater as estratégias autorreflexivas do documentário As praias de Agnès (2008) e a construção da imagem da cineasta Agnès Varda; uma construção que se dá a partir da relação com o outro, num gesto que confunde o autorretrato e o retrato, já que, para falar de si, Varda fala das pessoas que marcaram a sua vida e das personagens que marcaram a sua obra. Parte-se da hipótese de que a diretora cria, no filme, um duplo recurso estratégico e político: primeiro, através de uma reflexividade crítica cinematográfica e, segundo, por meio de um autorretrato, construindo um mosaico-retrato de si mesma em que aborda a sua relação com as personagens e com as pessoas que filma. Nesse movimento duplo, busca-se discutir As praias de Agnès como espaço de uma política cinematográfica à medida que é através do cinema que Agnès Varda vai ao encontro do outro e constrói a si mesma.
Palavras-chave
As praias de Agnès, Agnès Varda, Autorreflexividade, Autorretrato, Mosaico-retrato