A temática feminista no cinema contemporâneo brasileiro em filmes dirigidos por mulheres
Carregando...
Arquivos
Data
2018
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Linguística, Letras e Artes
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Salla, Mara Lúcia
Orientador
Juliano, Dilma Beatriz Rocha
Coorientador
Resumo
The research, which is presented here, is located in the convergence between films directed by women - cinematographic field - and the feminist critique that happens daily in the life of the women - extracampo. What is sought to verify is how the dialogue between film field and extrafield is processed through films directed by women. For this purpose, a qualitative bibliographical research was carried out to study the feminist theories, as well as to verify the relation of these theories with the condition of the woman approached in contemporary Brazilian cinema. As a film cutout for analysis, we selected: What time does she come back? (2014) and Chega de Saudade (2004) edited respectively by Anna Muylaert and Laís Bondasky. The criteria for analysis were as follows: a) Women- directed films; b) Movies whose theme is in function of female protagonists; c) Films of contemporary Brazilian cinematographic production; d) Feature films, fiction and narrative films. For the film directed by Anna Muylaertf presents a descriptive script by scenes, interspersed by the analyzes corresponding to the sequences in the order in which they appear in the film. The film directed by Laís Bodanzky accompany the critical notes made in relation to the first film, worrying to emphasize forms and phases of the feminist debates. In the selected films it is possible to point out that the feminist debate intersects the stories of the protagonists, or when they themselves show dissidence of the dominant models, or even when they reiterate the domination the film narrative is capable of promoting the debate. The research also showed that the situation of women "in real life" has historical difficulties in relation to schooling and consequently insertion in the labor market. Thus, there is a need to demand freedom of movement, due to egalitarian conditions in the most varied social instances, as well as in the labor market and especially in the film industry.
A pesquisa, que ora se apresenta, situa-se na convergência entre filmes dirigidos por mulheres – campo cinematográfico - e a crítica feminista que se processa cotidianamente na vida das mulheres – extracampo. O que se busca verificar é como se processa o diálogo entre campo e extracampo cinematográficos através de filmes dirigidos por mulheres. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico visando estudar as teorias feministas, bem como, verificar a relação dessas teorias com a condição da mulher abordada no cinema brasileiro contemporâneo. Como recorte fílmico para análise, foram selecionados: Que horas ela volta? (2014) e Chega de Saudade (2004) dirigidos respectivamente por Anna Muylaert e Laís Bondasky. Estabeleceu-se como critérios de análise: a) Filmes dirigidos por mulheres; b) Filmes cuja temática esteja em função de protagonistas mulheres; c) Filmes da produção cinematográfica brasileira contemporânea; d) Filmes de longa-metragem, de ficção e narrativos. Para o filme dirigido por Anna Muylaertf apresenta-se um roteiro descritivo por cenas, intercaladas pelas análises correspondentes as sequencias na ordem em que elas aparecem no filme. O filme dirigido por Laís Bodanzky acompanha os apontamentos críticos feitos em relação ao primeiro filme, preocupando-se em ressaltar formas e fases dos debates feministas. Nos filmes selecionados é possível apontar que o debate feminista entremeia as histórias das protagonistas, ou quando elas próprias mostram dissidência dos modelos dominantes, ou mesmo quando reiteram a dominação a narrativa fílmica é capaz de promover o debate. A pesquisa evidenciou também que a situação das mulheres “na vida real” mantém dificuldades históricas em relação a escolarização e consequentemente inserção no mercado de trabalho. Assim, segue a necessidade de reivindicação por liberdade de circulação, por condições igualitárias nas mais variadas instâncias sociais, assim como no mercado de trabalho e em especial na indústria cinematográfica.
A pesquisa, que ora se apresenta, situa-se na convergência entre filmes dirigidos por mulheres – campo cinematográfico - e a crítica feminista que se processa cotidianamente na vida das mulheres – extracampo. O que se busca verificar é como se processa o diálogo entre campo e extracampo cinematográficos através de filmes dirigidos por mulheres. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico visando estudar as teorias feministas, bem como, verificar a relação dessas teorias com a condição da mulher abordada no cinema brasileiro contemporâneo. Como recorte fílmico para análise, foram selecionados: Que horas ela volta? (2014) e Chega de Saudade (2004) dirigidos respectivamente por Anna Muylaert e Laís Bondasky. Estabeleceu-se como critérios de análise: a) Filmes dirigidos por mulheres; b) Filmes cuja temática esteja em função de protagonistas mulheres; c) Filmes da produção cinematográfica brasileira contemporânea; d) Filmes de longa-metragem, de ficção e narrativos. Para o filme dirigido por Anna Muylaertf apresenta-se um roteiro descritivo por cenas, intercaladas pelas análises correspondentes as sequencias na ordem em que elas aparecem no filme. O filme dirigido por Laís Bodanzky acompanha os apontamentos críticos feitos em relação ao primeiro filme, preocupando-se em ressaltar formas e fases dos debates feministas. Nos filmes selecionados é possível apontar que o debate feminista entremeia as histórias das protagonistas, ou quando elas próprias mostram dissidência dos modelos dominantes, ou mesmo quando reiteram a dominação a narrativa fílmica é capaz de promover o debate. A pesquisa evidenciou também que a situação das mulheres “na vida real” mantém dificuldades históricas em relação a escolarização e consequentemente inserção no mercado de trabalho. Assim, segue a necessidade de reivindicação por liberdade de circulação, por condições igualitárias nas mais variadas instâncias sociais, assim como no mercado de trabalho e em especial na indústria cinematográfica.
Palavras-chave
Filmes dirigidos por mulheres, Critica feminista, Cinema, Cinema contemporâneo brasileiro