Nutrição

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  • Artigo Científico Acesso embargado
    Influência da alimentação na microbiota intestinal humana e no desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2
    (2023-12) CARVALHO, Beatriz; GOECKING, Bruna; BOY, Gabriela; FELICIO, Gustavo; LOPES, Vitória
    A microbiota intestinal é uma comunidade complexa de microrganismos que habita o trato gastrointestinal humano. Essa diversidade microbiana desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e no funcionamento adequado do sistema digestório, além de estar intrinsecamente ligada a diversos aspectos da saúde do indivíduo. A DI, é um desequilíbrio na composição e função desses microrganismos, e pode surgir devido a fatores como dieta inadequada, uso excessivo de antibióticos, estresse crônico e outros fatores também. Esse desequilíbrio está associado ao aumento de bactérias prejudiciais e com a diminuição das benéficas, resultando em distúrbios gastrointestinais, doenças autoimunes e alergias. Este estudo propôs analisar a relação da microbiota intestinal do indivíduo com o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, com foco especial no Diabetes Mellitus tipo 2. Além disso, investigamos como a dieta desempenha um papel importante na composição e na saúde dessa microbiota. A influência dela, especialmente no Diabetes Mellitus tipo 2, é crucial para desenvolver estratégias eficazes de intervenção e promover um estilo de vida saudável, buscando lançar luz sobre essas complexas relações e suas implicações clínicas.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    A influência da alimentação na microbiota intestinal humana
    (2023-12) PEREIRA, Amanda Barbara Domingos; SANTOS, Carla Cristina dos; ANACLLETO, Isabel Fernandes Alves; CRUZ, Luana Vieira; FREITAS, Samira Bassi de
    A revisão aborda aspectos importantes relacionados à microbiota intestinal (MI) e sua interação com a alimentação, saúde e doenças. A colonização inicial da MI, influenciada pela via de parto, destaca a importância dos eventos iniciais na vida humana. Fatores como meio ambiente, uso de medicamentos, alimentação, sistema imunológico, genética, pré e probióticos são reconhecidos como influenciadores da composição e função da MI, na qual desempenha funções metabólicas, endócrinas e imunomoduladoras no organismo. A dieta é determinante, podendo promover o crescimento de bactérias benéficas ou prejudiciais. Alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares favorecem o aumento de bactérias patogênicas, enquanto uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura, proporciona um ambiente intestinal saudável. O desequilíbrio desses microrganismos na MI, causam a disbiose intestinal (DI), diretamente relacionada a uma série de doenças. Como intervenções dietéticas para prevenção e tratamento da DI, os estudos confirmaram que evitar alimentos ultraprocessados e incentivar o consumo de alimentos in natura é uma estratégia eficaz, na melhora da composição e função da MI, prevenindo a DI. A ingestão adequada de fibras, especialmente as insolúveis, regula o trânsito intestinal. Alimentos e suplementos pré e probióticos favorecem uma MI mais diversificada e saudável, auxiliando na síntese de nutrientes essenciais, refletindo na saúde metabólica, favorecendo a presença de bactérias associadas a um peso saudável, contribuindo para a modulação adequada de respostas imunes e protegendo contra infecções e condições inflamatórias e autoimunes. O uso de antibióticos afeta negativamente a MI, levando à DI. Uma alimentação saudável pode auxiliar na recuperação da MI durante e após o tratamento com antibióticos. Essa conexão entre alimentação, MI e saúde amplia a compreensão dos cuidados de saúde e destaca a importância de abordagens integradas que consideram não apenas os sintomas, mas também os fatores subjacentes que influenciam a saúde. Abordagens personalizadas e equilibradas à dieta, impactam na promoção e manutenção da saúde ao longo da vida.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Evidências sobre o efeito do jejum intermitente como estratégia terapêutica no sobrepeso e obesidade: uma revisão integrativa.
    (2023-06-30) Botelho, Maria; Souza, Thâmara; Soares, Jaqueline
    Introdução: A obesidade é uma doença não transmissível que causa preocupação crescente global e que aumenta o risco para doenças crônicas, havendo necessidade de intervenções calóricas para a perda de peso. O jejum intermitente (JI) é uma estratégia utilizada para o controle do excess de peso corporal e sua utilização é crescente nos últimos anos, bem como a investigação sobre seus efeitos na saúde. Objetivo: A presente revisão teve como intuito avaliar a perda de peso por meio do JI e analisar a eficácia em indivíduos adultos metabólicamente saudáveis com sobrepeso e/ou obesidade. Metódo: A revisão na literatura foi realizada entre Março e Junho de 2023 e a pergunta norteadora foi: “Qual o efeito do jejum intermitente para a perda de peso?”. O levantamento dos estudos foi feito por meio das bases de dados da National Library of Medicine (PUBMED) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os descritores "Jejum intermitente", "Redução de peso" e "Obesidade" nos perídos entre 2017 a 2023, sendo os críterios de inclusão: estudos com humanos, adultos, com sobrepeso e/ou obesidade e metabolicamente saudáveis. Resultado: Após leitura dos estudos e considerando os critérios de exclusão foram incluídos 22 artigos para esta revisão. Os critérios determinam que o JI com abordagem períodica demonstra perda de peso e melhora metabólica, o JI com abordagem Alternatedayfasting (ADF) proporciona o maior índice de melhora na taxa metabólica e o JI com abordagem Time restrictedfeeding (TRF) demonstrou maior efetividade para a perda de peso. Conclusão: Os estudos analisados demonstraram que a estratégia de JI é efetiva para proporcionar a perda de peso em adultos com sobrepeso e obesidade. O JI foi capaz de alterar parâmetros metabólicos. O JI não apresentou maior perda de peso, maior adesão e melhora metabólica comparada a outras retrições de intervenção calórica.
  • Monografia Acesso embargado
    Alterações na composição corporal de pessoas vivendo com HIV na era pós terapia antirretroviral
    (2023-06-30) Silva, Leonardo Henrique Morato da; Soares, Vitor Maycon Duarte
    A Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (TARV) trouxe significativas transformações no cenário global para pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Essa abordagem terapêutica permitiu um aumento substancial na expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV, reduzindo a incidência de infecções oportunistas e evitando a perda de peso associada à doença. No entanto, apesar dos benefícios da TARV para a saúde desses indivíduos, ela também introduziu uma série de efeitos adversos. Entre esses efeitos, destacam-se as alterações na composição corporal e no metabolismo, que podem se manifestar de várias maneiras, incluindo lipodistrofia e obesidade, além de um maior risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão arterial, doença renal crônica. Compreender essas alterações às quais as pessoas vivendo com o HIV (PVHIV) estão sujeitas é de extrema importância, uma vez que o manejo adequado dessa população requer uma atenção cuidadosa às diversas implicações clínicas que esses pacientes podem enfrentar. Levando em consideração a prevalência epidemiológica do HIV, um estudo que se concentre na avaliação da composição corporal e nas alterações devido a TARV se faz necessária a fim de agregar valores e informações que modificam o estilo de vida de indivíduos vivendo com HIV, de modo que apresente revisão narrativa com objetivo de tentar contribuir sobre os aspectos da composição corporal em PVHIV na era pós TARV.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Comparação entre os processos de liofilização e secagem na "Pera Rocha do Oeste"
    (2023-06-12) Teixeira, Luiza
    A Pera Rocha do Oeste é um dos poucos frutos em Portugal com “Denominação de Origem Protegida”, sendo considerada a quarta fruta mais consumida em Portugal. O presente trabalho tem como objetivo a comparação entre os processos de liofilização e secagem na “Pera Rocha do Oeste” através do cálculo do rendimento, das características sensoriais e do °Brix, com a finalidade de desenvolver um novo produto com base neste fruto, dessa forma além da comparação das amostras foi realizado um questionário para definir o público-alvo. Os resultados dos testes realizados aos dados do questionário, permitiram verificar que não existia associação entre as variáveis analisadas, não permitindo definir um público-alvo específico. Em relação aos resultados laboratoriais, em termos de rendimento, a diferença foi maior entre cortes do que entre processos. Quanto à cor, verificou-se o escurecimento no processo de secagem e clareamento no processo de liofilização, comparativamente à fruta fresca. Relativamente ao °Brix, foi possível apenas fazer a medição das amostras em fresco. Foram posteriormente realizadas análises sensoriais às características sensoriais, verificando que as amostras apresentaram um sabor doce, à exceção do purê seco que apresentava um sabor ligeiramente amargo. Através dos procedimentos laboratoriais realizados, foi possível selecionar qual o método mais adequado para ser utilizado no desenvolvimento de um produto com Pera Rocha do Oeste. Apesar de inovadora, a liofilização, em comparação com a técnica de secagem em estufa, assume um gasto energético e de recursos mais significativos, uma vez que a amostra tem de ser previamente congelada para depois ser liofilizada. Devido a este aspeto, o produto final liofilizado terá um custo econômico mais elevado. No entanto, tratando-se de um processo com grande potencial, sugere-se a exploração da aplicabilidade do mesmo em trabalhos futuros, como por exemplo uma barra de aveia com purê de pera liofilizado, produto que já sendo desenvolvido.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    A influência da carga glicêmica e índice glicêmico das dietas na evolução da acne: uma revisão integrativa
    (2022-07-06) Prado, Brenda; Macedo, João; Santos, Rebeca
    Acne vulgar é uma doença multifatorial que se inicia no folículo pilossebáceo e acomete a maioria das pessoas na adolescência. Diversos fatores estão implicados no seu desenvolvimento, dentre os quais a dieta. Objetivo: Revisar a literatura sobre os efeitos da dieta com alto índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) no desenvolvimento da acne vulgar. Método: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas: Pubmed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Google Acadêmico e Ebsco, por meio da combinação dos seguintes descritores em saúde: “dieta, índice glicêmico, carga glicêmica e acne vulgar”, nos idiomas inglês, português e espanhol, no período de 2017 a 2022. Resultados: Após os critérios de inclusão, exclusão, leituras de títulos e resumos, foram considerados seis estudos primários. Os estudos incluíram pacientes com acne leve a moderada, que não tomassem nenhum tipo de medicamento para controle da acne ou da insulina. Em dois estudos não encontrou-se associação entre o tipo de dieta e o desenvolvimento da acne. A maioria da população estudada acreditava que o aparecimento da acne poderia estar relacionado com os hábitos alimentares. Discussão: Os estudos apresentaram limitações para associar a CG e o IG com o desenvolvimento da acne. Apesar de muitos trabalhos anteriores ao período avaliado nessa revisão abordarem essa relação, nota-se que recentemente poucos estudos foram conduzidos. Não estão disponíveis estudos de revisão sistemática com meta análise sobre a temática. Conclusão: Por ser uma dermatose de origem multifatorial concluímos que outras condições são interferentes na associação entre dieta de alto IG ou dieta de alta CG e o desenvolvimento da acne, o que traz um importante viés para a responder a questão norteadora da presente revisão. Sugere-se que mais ensaios clínicos, de coorte, randomizados controlados sejam conduzidos em busca de um melhor entendimento sobre essa associação.
  • Monografia Acesso aberto
    Desinformação das redes sociais no comportamento alimentar
    (2022-12-03) Souza, Verônica; Lima, Cíntia; Pereira, Ana; Barbosa, Rednan
    Esse estudo estabelece a relação das mídias sociais com o comportamento alimentar de adolescentes, mulheres e atletas.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Práticas alimentares na primeira infância e a influência na seletividade alimentar: uma revisão integrativa.
    (2022) Clare, Brunna; Oliveira, Letícia
    Introdução: A recusa alimentar ou seletividade alimentar é um comportamento denotado em crianças na primeira infância, externando o consumo alimentar limitado e uma extrema resistência na ampliação do cardápio infantil. Indícios apontam para uma possível correlação entre o processo de práticas alimentares inadequadas na primeira infância e o desenvolvimento da seletividade alimentar. Objetivo: Avaliar a influência das práticas alimentares na primeira infância e o desenvolvimento de seletividade alimentar em crianças por meio de revisão integrativa de literatura. Método: As buscas foram realizadas no período de abril a maio de 2022. Foram utilizadas as bases de dados: Us National Library of Medicine National Institute of Health (PubMED), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde e Cochrane Library. A estratégia de busca ocorreu por meio da combinação dos seguintes descritores em saúde em português ou inglês: Seletividade alimentar, Alimentação complementar, Nutrição da criança, Criança, Comportamento infantil, Food, fussiness, Complementary feeding, Child nutrition, Child e Child behavior. Foram utilizadas as seguintes combinações dos descritores, em português e inglês: Seletividade alimentar AND Alimentação complementar AND Nutrição da criança AND Criança AND Comportamento infantil; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar AND Nutrição da Criança; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar AND Criança; Comportamento infantil AND Alimentação Complementar AND Seletividade Alimentar; Criança AND Alimentação Complementar; Criança AND Alimentação Complementar AND Nutrição da Criança; Criança AND Alimentação Complementar AND Comportamento infantil; Criança AND Comportamento Infantil AND Seletividade Alimentar; Criança AND Seletividade Alimentar; Criança AND Seletividade Alimentar AND Nutrição da Criança, sendo que todas as buscas foi utilizado o critério de ‘’AND NOT’’ para o Transtorno do espectro autista (TEA). Foram incluídos para a análise artigos originais, revisões sistemáticas e narrativas, estudos clínicos observacionais retrospectivos, estudos clínicos transversais, estudos clínicos randomizados controlado, estudos exploratórios e descritivos, e estudos quase experimentais disponíveis na íntegra, publicados entre 2000 e 2022, que recrutaram crianças de ambos sexos em aleitamento, crianças no período da primeira infância ou após introdução alimentar na idade de 1 a 10 anos. Foram excluídos artigos com crianças com transtorno do espectro autista (TEA), crianças maiores de 11 anos e artigos em línguas distintas do inglês e português. Resultados: Após o processo de seleção, foram incluídos no presente trabalho 18 artigos. Dentre os artigos encontrados, a maioria das evidências são provenientes de estudos clínicos transversais, sendo que destes, dez estudos abordam sobre a importância do aleitamento materno e a influência do período da alimentação complementar. Oito estudos destacam a influência da pressão parental sob a aceitação alimentar das crianças e quatro ressaltam a importância da relação ativa das crianças com os alimentos. Conclusão: Os trabalhos reunidos na presente revisão corroboram que práticas alimentares inadequadas na infância podem predizer seletividade alimentar, destacando fatores como a ausência ou baixo período de tempo do aleitamento materno, as características da alimentação complementar, a insegurança alimentar, a pressão parental e a ausência da relação ativa da criança com os alimentos. Ainda são necessários mais estudos que esclareçam sobre o tempo ideal de aleitamento materno para evitar a seletividade, o impacto dos profissionais de saúde na propagação de práticas inadequadas e também sobre a oferta inicial a uma ampla variedade de alimentos como fator protetor contra a seletividade alimentar.