Economia solidária – uma alternativa ao desemprego?

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Data
2019
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Neto, Oscar Alves de Siqueira
Orientador
Monteiro, João Antolino
Coorientador
Resumo
A globalização interfere no mercado de trabalho e em suas relações, sendo que o atual modelo de organização de trabalho está sendo pautado no fim da segurança, na substituição do trabalho integral pelo contingencial, e no crescimento das ocupações por conta própria. Assim como também é responsável por alterar a qualificação da força de trabalho, exigindo que esta seja polivalente ocasionando, entretanto, precarização de uma parcela expressiva da população, gerando crescimento da pobreza e da exclusão social. Essa nova realidade, atrelada ao fato de o Estado ter passado a intervir o mínimo possível na economia e, em nível micro, a estimular contratos de trabalho mais flexíveis para os empresários e mais precarizados para os trabalhadores. Diante dessas medidas, uma das saídas encontradas pelo trabalhador foi o crescimento da economia informal e dos movimentos de resistência como alternativa ao processo excludente que se consolidou. Surgem assim as Economias Solidárias no Brasil, conhecidas também como Empreendimentos Econômicos Solidários (EESs), que são arranjos organizacionais calcados nos princípios de autogestão, de democracia e de participação igualitária de todos os seus membros. Frente ao exposto é que este trabalho objetiva verificar como a economia solidária pode ser uma alternativa ao problema do desemprego, mais especificamente no sentido de recolocação no mercado de trabalho, assim como para a própria economia liberal. E as principais questões são: a Economia Solidária é uma alternativa de (re)inserção social e de não precarização do trabalhador? As iniciativas solidárias surgem como respostas alternativas à falência dos Estados Sociais e ao descompromisso crescente dos mercados? A metodologia utilizada primeiramente fora a qualitativa, através de revisão bibliográfica de material publicado sobre o tema nos últimos nove anos, para então partir para uma análise de dados da economia solidária no país, através de relatórios publicados nos principais sites e trabalhos, e em especial através do Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (Sies, 2016), a fim de analisar aspectos econômicos, humanos e comunitários desses empreendimentos Brasil a fora.

Palavras-chave
Economia solidária, Desemprego, Alternativa, Econômica, Social, Autogestão, Democracia
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