Tendência temporal da morbimortalidade por Acidente Vascular Encefálico em Santa Catarina, no período de 2008 a 2017
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Alfaro, Yago
Orientador
Magajewski, Flávio Ricardo Liberali
Coorientador
Resumo
Introduction: The Cerebrovascular Accident is, in general, a serious condition, and it is associated with great morbimortality. Objective: To analyze the temporal trend of morbimortality due to Encephalic Vascular Accident in Santa Catarina, in the period from 2008 to 2017. Method: An observational study of an ecological type, using the Hospital Information System (SIH) and the Mortality System (SIM) databases of the Unified Health System as a source. All 71,697 cases of hospitalization were selected, as well as the 18,491 total deaths by codes I60-I64 of the International Classification of Diseases ICD-10, distributed according to gender, age group and region of residence, in the survey period. The absolute frequencies of hospital admissions and deaths were transformed into risk rates (x100,000), using population data provided by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The analysis of time-event relationships was performed using the simple linear regression method. Results: In the studied period, Santa Catarina showed a strong and significant growth trend in the rates of hospitalization for cerebrovascular accident, and reduction of mortality rates for the same cause. The population between 40-59 years presented the highest tendency of increase in the hospitalization rate (Pearson: 0.806). Foz and Alto Vale do Itajaí showed a significant reduction in the risk of death, as well as hospitalization. Conclusion: The results suggest that there was an increase in the incidence of CVA, with repercussions on younger age groups, but the mortality trend in the same period was for reduction in the state.
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico é um agravo em geral grave, e está associada a importante morbimortalidade. Objetivo: Analisar a tendência temporal da morbimortalidade por Acidente Vascular Encefálico em Santa Catarina, no período de 2008 e 2017. Método: Estudo observacional de tipo ecológico, tendo como fonte os bancos de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e de Mortalidade (SIM) do Sistema Único de Saúde. Foram selecionados todos os 71.697 casos de internação assim como os 18.491 óbitos totais pelos códigos I60-I64 da Classificação Internacional de Doenças CID-10, distribuídos segundo sexo, faixa etária e região de residência, no período da pesquisa. As frequências absolutas das internações hospitalares e dos óbitos foram transformadas em taxas de risco (x100.000) utilizando-se dados de população disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A análise das relações tempo-evento foi realizada pelo método de regressão linear simples. Resultados: No período estudado, Santa Catarina apresentou forte e significativa tendência de crescimento das taxas de internação por Acidente Vascular Encefálico, e de redução das taxas de mortalidade pela mesma causa. A população entre 40-59 anos apresentou a maior tendência de aumento da taxa de internação (Pearson: 0,806). Foz e Alto Vale do Itajaí apresentaram redução importante no risco do óbito, assim como no de internação. Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que houve aumento da incidência de AVE, com repercussão sobre faixas etárias mais jovens, mas a tendência da mortalidade no mesmo período foi de redução no estado.
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico é um agravo em geral grave, e está associada a importante morbimortalidade. Objetivo: Analisar a tendência temporal da morbimortalidade por Acidente Vascular Encefálico em Santa Catarina, no período de 2008 e 2017. Método: Estudo observacional de tipo ecológico, tendo como fonte os bancos de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e de Mortalidade (SIM) do Sistema Único de Saúde. Foram selecionados todos os 71.697 casos de internação assim como os 18.491 óbitos totais pelos códigos I60-I64 da Classificação Internacional de Doenças CID-10, distribuídos segundo sexo, faixa etária e região de residência, no período da pesquisa. As frequências absolutas das internações hospitalares e dos óbitos foram transformadas em taxas de risco (x100.000) utilizando-se dados de população disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A análise das relações tempo-evento foi realizada pelo método de regressão linear simples. Resultados: No período estudado, Santa Catarina apresentou forte e significativa tendência de crescimento das taxas de internação por Acidente Vascular Encefálico, e de redução das taxas de mortalidade pela mesma causa. A população entre 40-59 anos apresentou a maior tendência de aumento da taxa de internação (Pearson: 0,806). Foz e Alto Vale do Itajaí apresentaram redução importante no risco do óbito, assim como no de internação. Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que houve aumento da incidência de AVE, com repercussão sobre faixas etárias mais jovens, mas a tendência da mortalidade no mesmo período foi de redução no estado.
Palavras-chave
Internação, Mortalidade, Tendência, Acidente vascular encefálico