Associação do estado civil com a complexidade, gravidade e complicações do primeiro infarto agudo do miocárdio

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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Felippe, André Santos
Orientador
Moreira, Daniel Medeiros
Coorientador
Resumo
Objetive: To determine the effects of the association between marital status and the complexity, severity and adverse outcomes following the first acute myocardial infarction. Methods: Cohort study, with 489 patients admitted with acute myocardial infarction in hospitals in the Florianópolis metropolitan area between August of 2016 and March of 2019. Data obtained through patient interview and medical records revision, analyzed using the software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Version 13.0. Chi-square test or Fisher Exact test were used for qualitative variables. Quantitative variables were compared using the t test for independent samples or Mann-Whitney’s U test, using variance analysis (ANOVA) with Bonferroni post hoc. For the evaluation of outcomes in 30 days, logistic regression was used with the inclusion of cardiovascular risk factors with a 95% Confidence Intervals. The significance level was p<0,05. Results: Single patients presented greater odds ratio of thrombosis in 30 days when compared to the other groups (OR=12,68) (p=0,008), while married patients were less likely to be readmitted after hospital discharge (OR=0,44) (p=0,034). Marital status showed no statistical difference between the complexity or severity of the first acute myocardial infarction. Conclusion: Marital status has an impact in the occurrence of intrastent thrombosis and hospital readmission after acute myocardial infarction, possibly reflecting differences in social support and its influence in therapeutic management and medication adherence.
Objetivo: Determinar os efeitos de associação do estado civil com complexidade, gravidade e eventos adversos após primeiro infarto agudo do miocárdio. Método: Estudo de coorte, com 489 pacientes internados por infarto agudo do miocárdio em hospitais da Grande Florianópolis entre Agosto de 2016 e Março de 2019. Dados obtidos através de entrevista com pacientes e revisão de prontuário, analisados através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Version 13.0. Utilizou-se o Teste Qui-quadrado ou teste exato de Fisher para as variáveis qualitativas. As variáveis quantitativas foram comparadas através do teste t para amostras independentes ou teste U de Mann-Whitney, utilizando análise da variância (ANOVA) com post hoc de Bonferroni. Para a avaliação dos desfechos em 30 dias, foi utilizada regressão logística, com inclusão no modelo de fatores de risco cardiovasculares, com os respectivos Intervalos de Confiança 95%. O nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultado: Pacientes solteiros apresentaram maior razão de chances de trombose em 30 dias quando comparados aos demais (OR=12,68) (p=0,008), enquanto os pacientes casados apresentaram menor razão de chances de reinternação após alta hospitalar (OR=0,44) (p=0,034). Estado civil não apresentou diferença estatística quanto à complexidade e gravidade do primeiro infarto. Conclusão: Estado civil possui impacto na ocorrência de trombose intrastent e reinternação após infarto agudo do miocárdio, possivelmente refletindo diferenças relacionadas ao apoio social e sua influência no manejo terapêutico e adesão medicamentosa.

Palavras-chave
Infarto agudo do miocárdio, Doença arterial coronariana, Estado civil
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