Avaliação das mudanças quanto à adequação do uso dos dispositivos de retenção infantil em automóveis na cidade de Florianópolis
Carregando...
Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Klingelfus, Felipe Silva
Orientador
Cebrian, Cinthia Faraco Martinez
Coorientador
Andújar, André Luís Fernandes
Resumo
Objective: The aim of this study was to analyze the adequacy changes in children transportation after 10 years of implementing the Resolution CONTRAN nº 277/08 and associated factors, in the city of Florianópolis / SC.
Methods: An observational cross-sectional study was carried out through interviews with car drivers transporting children from zero to 14 years old in the city of Florianópolis / SC. Regarding the ideal transportation of the children, the adequacy or not, according to the Resolution CONTRAN nº 277/08, was analyzed. The information collected on these interviews was compared to data from a 2009 study. Differences in the occurrence of the outcome (adequate transport) according to the independent variables were tested using the chi-square test.
Results: A total of 201 drivers, transporting children, were interviewed, with a mean of 1.07 children per car. The transport adequacy was found in 62.2% of cases. Mothers presented 65% of the transportation adequacy and fathers 63.5%. The drivers graduated in 2nd and 3rd grade had 62.8% and 66.6%, respectively. It was observed that 43.1% of the children were between 13 and 48 months old and that the transport was adequate in 77.5% of the vehicles in this same age group. Between 49 and 84 months old the transport was adequate in only 25.6% of the vehicles. The booster seat presented 86.7% of adequacy and the child safety seat 70.4%. As to the reason for inadequate transport, 36.1% of the drivers were not aware of the proper form of transportation; 11.1% knew, but did not find it important; and 13.9% knew, but did not have the financial condition to buy Child Retention Devices.
Conclusion: The prevalence of transportation adequacy increased in the last decade in the city of Florianópolis. However, the lack of knowledge about Child Retention Devices still remains a determinant of inadequate transportation. Thus socio-educational measures, greater financial access to Child Retention Devices and the improvement of traffic safety policies should be encouraged.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças quanto à adequação no transporte de crianças após os 10 anos da implementação da Resolução CONTRAN nº 277/08 e os fatores associados, na cidade de Florianópolis/SC. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado através de entrevista com condutores de automóveis que transportavam crianças de zero a 14 anos na cidade de Florianópolis/SC. Quanto ao transporte ideal das crianças, analisou-se a adequação ou não, conforme a Resolução CONTRAN nº 277/08. As informações coletadas nestas entrevistas foram comparadas aos dados de um estudo realizado em 2009. Diferenças da ocorrência do desfecho (transporte adequado) de acordo com as variáveis independentes foram testadas utilizando o teste do qui-quadrado. Resultados: Foram abordados 201 automóveis transportando crianças, com média de 1,07 criança/automóvel. Foi encontrada adequação do transporte em 62,2% dos casos. Em relação à adequação do transporte, as mães apresentaram 65% de adequação do transporte e os pais 63,5%. Os motoristas graduados no 2° e 3° grau apresentaram 62,8% e 66,6% de adequação, respectivamente. Observou-se que 43,1% crianças tinham entre 13 a 48 meses e que o transporte foi adequado em 77,5% dos veículos nesta mesma faixa etária. Entre 49 a 84 meses o transporte foi adequado em apenas 25,6% dos veículos. Em relação à adequação do transporte, o assento de elevação apresentou 86,7% de adequação e a cadeirinha 70,4%. Quanto ao motivo do transporte inadequado, observou-se que 36,1% dos motoristas não tinham conhecimento sobre a forma de transporte adequada; 11,1% conheciam, mas não achavam importante; e 13,9% conheciam, mas não tinham meios financeiros para comprar o DRI. Conclusão: A prevalência da adequação do transporte aumentou na última década na cidade de Florianópolis. Contudo a falta de conhecimento sobre os Dispositivos de Retenção Infantil (DRI) ainda se mantém como fator determinante do transporte inadequado. Assim, medidas socioeducativas, maior acesso financeiro aos DRI e o aprimoramento de políticas de segurança no trânsito devem ser estimulados.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças quanto à adequação no transporte de crianças após os 10 anos da implementação da Resolução CONTRAN nº 277/08 e os fatores associados, na cidade de Florianópolis/SC. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado através de entrevista com condutores de automóveis que transportavam crianças de zero a 14 anos na cidade de Florianópolis/SC. Quanto ao transporte ideal das crianças, analisou-se a adequação ou não, conforme a Resolução CONTRAN nº 277/08. As informações coletadas nestas entrevistas foram comparadas aos dados de um estudo realizado em 2009. Diferenças da ocorrência do desfecho (transporte adequado) de acordo com as variáveis independentes foram testadas utilizando o teste do qui-quadrado. Resultados: Foram abordados 201 automóveis transportando crianças, com média de 1,07 criança/automóvel. Foi encontrada adequação do transporte em 62,2% dos casos. Em relação à adequação do transporte, as mães apresentaram 65% de adequação do transporte e os pais 63,5%. Os motoristas graduados no 2° e 3° grau apresentaram 62,8% e 66,6% de adequação, respectivamente. Observou-se que 43,1% crianças tinham entre 13 a 48 meses e que o transporte foi adequado em 77,5% dos veículos nesta mesma faixa etária. Entre 49 a 84 meses o transporte foi adequado em apenas 25,6% dos veículos. Em relação à adequação do transporte, o assento de elevação apresentou 86,7% de adequação e a cadeirinha 70,4%. Quanto ao motivo do transporte inadequado, observou-se que 36,1% dos motoristas não tinham conhecimento sobre a forma de transporte adequada; 11,1% conheciam, mas não achavam importante; e 13,9% conheciam, mas não tinham meios financeiros para comprar o DRI. Conclusão: A prevalência da adequação do transporte aumentou na última década na cidade de Florianópolis. Contudo a falta de conhecimento sobre os Dispositivos de Retenção Infantil (DRI) ainda se mantém como fator determinante do transporte inadequado. Assim, medidas socioeducativas, maior acesso financeiro aos DRI e o aprimoramento de políticas de segurança no trânsito devem ser estimulados.
Palavras-chave
Dispositivos de retenção infantil, Criança, Transporte, Automóveis, Acidentes, Segurança