Associação entre o local de seguimento e taxa de rehospitalização de pacientes com esquizofrenia entre os anos de 2013 e 2015 na cidade de Florianópolis, SC
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Garcia, Sabrina Aparecida
Orientador
Castro, Ana Paula Werneck de
Coorientador
Resumo
Hospitalization of patients diagnosed with schizophrenia is a marker of relapse and is associated with multiple clinical and sociodemographic factors. The present study aimed to investigate the association between outpatient follow-up locations after psychiatric discharge and rates of rehospitalization in the city of Florianópolis, State of Santa Caterina. This is a retrospective observational study that evaluated 195 patients, of both sexes, diagnosed with schizophrenia and followed up in institutions in Florianópolis - University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Basic Health Units (BHUs) and Psychosocial Care Centers - between 2013 and 2015. Clinical and sociodemographic variables, as well as the association between rehospitalization rates and outpatient locations of follow-up were analyzed. After 6 months of hospital discharge, was observed a rate of rehospitalization of 30%, with no association with the outpatient facility of follow-up. There was a predominance of male individuals, single, aged between 34-43 years, who live with their parents, did not complete elementary school, do not have a history of suicide attempts and make use of psychoactive substances and first-generation antipsychotics, with no association between these factors and hospitalization rates, in addition to the low use of clozapine (5%). In conclusion, there was no significant difference among rehospitalization rates according to the outpatient facility follow-up. It was characterized the sociodemographic and clinical profile of patients with schizophrenia from Florianópolis, discharged from a psychiatric hospital, which can serve as an important marker in the strategy for relapse-prevention and optimizing the therapeutic outcome of these patients.
A hospitalização de pacientes diagnosticados com esquizofrenia é considerada um marcador de recaídas e associada a múltiplos fatores clínicos e sociodemográficos. O presente estudo objetivou investigar a associação entre locais de seguimento após alta hospitalar psiquiátrica e as taxas de rehospitalização na cidade de Florianópolis, SC. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo que avaliou 195 pacientes, de ambos os sexos, diagnosticados com esquizofrenia e acompanhados em instituições da Cidade de Florianópolis - Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Cataria (HU/UFSC), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - entre os anos de 2013 e 2015. Variáveis clínicas e sociodemográficas, assim como a associação entre as taxas de rehospitalização e os locais de seguimento foram analisados. Após 6 meses da alta hospitalar, foi observado uma taxa de rehospitalização de 30%, não havendo associação com o local de seguimento. Houve predomínio de indivíduos do gênero masculino, solteiros, com idade entre 34-43 anos, que residem com os pais, não possuem ensino fundamental completo, não apresentam histórico de tentativas de suicídio e fazem uso de substâncias psicoativas e antipsicóticos de primeira geração, não havendo associação entre estes fatores a as taxas de hospitalização, além do baixo uso de clozapina (5%). Em conclusão, não houve diferença significativa entre as taxas de acordo com locais de seguimento pós alta e ficou caracterizado o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com esquizofrenia que receberam alta hospitalar procedentes de Florianópolis, podendo servir como importante balizador na estratégia de prevenção de recaídas e otimizando o desfecho terapêutico destes pacientes.
A hospitalização de pacientes diagnosticados com esquizofrenia é considerada um marcador de recaídas e associada a múltiplos fatores clínicos e sociodemográficos. O presente estudo objetivou investigar a associação entre locais de seguimento após alta hospitalar psiquiátrica e as taxas de rehospitalização na cidade de Florianópolis, SC. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo que avaliou 195 pacientes, de ambos os sexos, diagnosticados com esquizofrenia e acompanhados em instituições da Cidade de Florianópolis - Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Cataria (HU/UFSC), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - entre os anos de 2013 e 2015. Variáveis clínicas e sociodemográficas, assim como a associação entre as taxas de rehospitalização e os locais de seguimento foram analisados. Após 6 meses da alta hospitalar, foi observado uma taxa de rehospitalização de 30%, não havendo associação com o local de seguimento. Houve predomínio de indivíduos do gênero masculino, solteiros, com idade entre 34-43 anos, que residem com os pais, não possuem ensino fundamental completo, não apresentam histórico de tentativas de suicídio e fazem uso de substâncias psicoativas e antipsicóticos de primeira geração, não havendo associação entre estes fatores a as taxas de hospitalização, além do baixo uso de clozapina (5%). Em conclusão, não houve diferença significativa entre as taxas de acordo com locais de seguimento pós alta e ficou caracterizado o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com esquizofrenia que receberam alta hospitalar procedentes de Florianópolis, podendo servir como importante balizador na estratégia de prevenção de recaídas e otimizando o desfecho terapêutico destes pacientes.
Palavras-chave
Esquizofrenia, Rehospitalização, Locais de seguimento, Recaídas, Antipsicóticos