Avaliação da qualidade de vida de pacientes submetidas ou não a reconstrução mamária pós mastectomia

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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Domingues, Milla Pereira
Orientador
Medeiros, De Sousa Marcos
Coorientador
Resumo
This study evaluated the quality of life and profile of patients who underwent mastectomy and patients who underwent mastectomy and breast reconstruction, making a comparision between the two groups. Methods: The World Health Organization Quality of Life survey was used to conduct a cross-sectional study to evaluate patient quality of life and a survey elaborated by the authours to evaluate the patient’s profile. Results: There were no significant difference between the scores in the two groups, although the Mastectomy group got better scores in all aspects of the Whoqol. Conclusions: These results demonstrate that breast reconstruction after mastectomy does not have a significant impact on the quality of life of these patient’s lives and it is not associated with physical, psychological, and social benefits.
Este estudo teve como objetivo comparar a qualidade de vida das pacientes submetidas apenas a mastectomia e de pacientes submetidas a mastectomia com reconstrução, relevando a diferença entre reconstrução imediata e tardia, avaliando assim, o impacto que a reconstrução mamária traz a vida destas pacientes. Foi avaliado também o perfil das mesmas quanto à idade, as terapias instituídas e as técnicas de reconstrução realizadas. Realizou-se um estudo transversal com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 42 pacientes do Ambulatório de Alta Complexidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição – 17 pacientes do grupo mastectomia e 25 pacientes do grupo mastectomia com reconstrução. Em relação à auto-avaliação da qualidade de vida, pacientes do grupo mastectomia e do grupo mastectomia com reconstrução apresentaram resultados semelhantes 3,76 vs. 3,76; (p = 0, 985), e quanto à satisfação com a própria saúde, também não houve diferença estatisticamente significante; 3,59 vs. 3,56 (p = 0, 923). Quanto ao questionamento sobre a satisfação com a vida sexual, o grupo de pacientes submetidas apenas a mastectomia apresentou melhores resultados (2,88 vs 2,64), porém, ambos os grupos avaliaram esse quesito negativamente, ‘necessitando melhorar’ de acordo com suas pontuações na escala Likert1. Com relação ao questionamento sobre capacidade de aceitação da aparência física (3,71 vs 3,44) também não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, apesar de o grupo de pacientes submetidas apenas a mastectomia apresentar uma melhor pontuação. Em conclusão, o presente estudo não encontrou diferenças estatisticamente significantes quanto à análise da qualidade de vida dos dois grupos, não sendo possível avaliar qual o impacto real que a reconstrução mamária traz à vida de pacientes mastectomizadas. Novos estudos são necessários para identificar quais fatores determinariam alterações na qualidade de vida destas pacientes.

Palavras-chave
Neoplasias da mama, Qualidade de vida, Saúde da mulher, Mastectomia, Mamoplastia
Citação
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