Tendência temporal da mortalidade feminina por câncer em Santa Catarina
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Domingues, Nicole Pereira
Orientador
Magajewski, Flávio
Coorientador
Resumo
Este estudo teve como objetivo estudar a tendência temporal da mortalidade feminina por câncer no estado de Santa Catarina, durante o período 2008-2016 e caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico das mulheres que evoluíram com óbito tendo como causa primária o câncer. Pesquisa observacional do tipo ecológica, tendo como fonte de dados o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Foram pesquisadas 28.328 mortes por câncer em mulheres no estado durante o período de estudo. Observou-se um predomínio de óbitos entre as mulheres casadas e viúvas, com baixo grau de escolaridade e idade superior à 60 anos. As maiores taxas de mortalidade se concentraram na região da Serra Catarinense, e as mulheres provenientes desta região tiveram 30% maior chance de óbito em comparação à região Sul do estado. As neoplasias que apresentaram maiores taxas de mortalidade foram, em ordem, mama, brônquios e pulmões, câncer colorretal, estômago, pâncreas e colo uterino. O câncer de mama apresentou as maiores taxas de óbitos, e as neoplasias pulmonares o maior incremento médio anual (IA: + 6,7%). Todas as neoplasias apresentaram taxas mortalidade com tendências de aumento durante o período estudado. Os resultados reiteram a relevância do assunto abordado e a necessidade de medidas de prevenção primária e secundária, visto que são cânceres que quando não podem ser prevenidos, podem ser detectados em fases mais precoces, com a possibilidade de mudar significativamente a carga da doença no estado. O controle do câncer não apenas previne óbito e incapacidades, mas cria também melhores condições de saúde e bem-estar das famílias, através da preservação do suporte e manutenção da estrutura familiar.
Palavras-chave
Neoplasias, Mortalidade, Saúde da mulher, Fatores de risco