Caracterização de pacientes diabéticos tipo 2 em uso recente de insulina: estilo de vida e sintomas depressivos

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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Schuelter, Paloma Oliveira
Orientador
Iser, Betine Pinto Moehlecke
Coorientador
Resumo
Objectives: To characterize DM-2 patients who have recently initiated treatment with insulin regarding lifestyle and depressive symptoms. Methods: Cross-sectional study carried out with patients in recent use of insulin, which was determined by the register held in the Family Health Strategy, also known as ESF, from January 2017 to August 2018. In home visits, the patients answered questions about lifestyle and characteristics of the disease, and Becks's Depression Inventory (BDI). Results: The sample consisted of 38 type 2 diabetic patients in recent use of insulin. There was a predominance of males (57.9%), married (65.8%) and white (89.5%), the average years of study being 5.8 (SD ± 2.9). 13.2% were considered physically active in leisure time, and only 47.4% were restricting carbohydrates. 65.8% were overweight and 34.2% were obese. The participants had DM-2 diagnosis for 8.9 years on average (SD ± 7.48). Regarding the reasons that led to the use of insulin, 92.1% mentioned the lack of control of the disease. As for the classification of depressive symptoms, 47.3% had some psychological alteration. We verified that the presence of depressive symptoms was more prevalent in women (p=0,014). Conclusion: Patients with type 2 diabetes on recent insulin use had few changes in lifestyle after being diagnosed with the disease. Most patients started using insulin due to lack of control of the disease. The presence of depressive symptoms was more prevalent in women and in patients who reported dietary changes after the diagnosis of DM
Objetivo: Caracterizar os portadores de DM-2 que iniciaram recentemente o uso de insulina de acordo com estilo de vida e sintomas depressivos. Método: Estudo transversal realizado com pacientes em uso recente de insulina, o qual foi determinado pelo cadastro realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) de Tubarão-SC no período de janeiro de 2017 a agosto de 2018. Em visitas domiciliares, os pacientes responderam questões sobre estilo de vida características da doença, e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Resultados: A amostra foi composta por 38 pacientes com predomínio do sexo masculino (57,9%), casados (65,8%) e brancos (89,5%), sendo a média de anos de estudo de 5,8 (DP ± 2,9). Foram considerados ativos fisicamente no tempo livre 13,2% e 47,4% faziam restrição de carboidratos. Apresentavam sobrepeso 65,8% e obesidade 34,2%. Os participantes receberam o diagnóstico de DM-2, em média, há 8,9 anos (DP ± 7,48). Sobre os motivos que levaram ao uso de insulina, 92,1% mencionaram o descontrole da doença. Quanto à classificação de sintomas depressivos, 47,3% apresentaram alguma alteração psicológica (BDI ˃10). A presença de sintomas depressivos foi maior nas mulheres (p=0,014). Conclusão: Os pacientes com diabetes tipo 2 em uso recente de insulina apresentaram poucas mudanças no estilo de vida após o diagnóstico da doença. A maioria dos pacientes iniciou uso de insulina por descontrole da doença. A presença de sintomas depressivos foi maior nas mulheres e nos pacientes que relataram mudança da alimentação após o diagnóstico de DM

Palavras-chave
Diabetes mellitus, Insulina, Depressão
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