Prevalência do uso de álcool, tabaco e hipnóticos/sedativos por idosos atendidos em estratégias de saúde da família em uma cidade no sul de Santa Catarina

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Espíndola, Rodolfo Figueiredo

Orientador

Bussolo, Alan Goulart

Coorientador

Resumo

Introduction: The elderly population is growing more and more and this increase in longevity brings with it the perception about the losses in the accumulation of smoking and alcohol. The elderly also accumulates comorbidities that require prescribed medications. The use of hypnotics / sedatives in this population stands out. Method: observational study with prospective cross-sectional design in individuals aged 60 years or older treated in three units of Family Health Strategies. Results: A total of 350 elderly people were evaluated. Most of the sample consisted of women (61.1%), with a median age of 69.0, most were married (53.7%), incomplete elementary school (57.1%), retired (68%) and with income below 3 minimum wages (56%). Of those interviewed 21.4% had major depressive disorder, 16.9% generalized anxiety disorder and 48.0% insomnia. 38.6% of the elderly were using hypnotics / sedatives, with prevalence of benzodiazepines (28%), 34% of the people made use of alcoholic beverages and 14.3% of cigarettes. Conclusion: It was concluded that the most prevalent population on alcohol, tobacco and hypnotic / sedative use were women, married, retired, low income and low education. In both alcohol and tobacco, men need more intervention. When both substances are analyzed, 54% of those who smoked in the last 3 months also consumed alcoholic beverages. There is an intimate relationship between the comorbidities studied and the use of hypnotics / sedatives, as these are used in most treatments of these diseases, such relationship could no longer be made with alcohol and tobacco.
Introdução: A população idosa está crescendo cada vez mais e esse aumento da longevidade traz consigo a percepção sobre os prejuízos no acumulo de carga tabágica e alcoólica. O idoso acumula também comorbidades que requerem medicações prescritas. Destaca-se o uso de hipnóticos/sedativos nesta população. Método: estudo observacional com delineamento transversal prospectivo em indivíduos com 60 anos ou mais atendidos em três unidades de Estratégias de Saúde da Família. Resultados: Foram avaliados 350 idosos sendo maioria da amostra composta por mulheres (61,1%), com a mediana de idade de 69,0, maioria eram casadas (53,7%), ensino fundamental incompleto (57,1%), aposentadas (68%) e com renda menor que 3 salários mínimos (56%). Dos entrevistados 21,4% apresentavam transtorno depressivo maior, 16,9% transtorno de ansiedade generalizada e 48,0% insônia. 38,6% dos idosos faziam uso de hipnóticos/sedativos, com prevalência de benzodiazepínicos (28%), 34% das pessoas fizeram uso de bebidas alcoólicas e 14,3% de cigarros. Conclusão: Foi possível concluir que a população com maior prevalência sobre o uso de álcool, tabaco e hipnóticos/sedativos foram mulheres, casadas, aposentadas, de baixa renda e baixa escolaridade. Tanto no álcool quanto tabaco, o homem necessita mais de intervenção. Quando são analisadas ambas as substâncias se percebem que 54% dos que fumaram nos últimos 3 meses também ingeriram bebidas alcoólicas. Existe uma relação intima entre as comorbidades estudadas e o uso de hipnóticos/sedativos, visto que estes são utilizados na maioria dos tratamentos dessas doenças, tal relação já não foi possível ser feita com álcool e tabaco.

Palavras-chave

Idoso, Alcoolismo, Tabagismo, Hipnóticos e sedativos

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