Avaliação da qualidade do sono e prevalência de sintomas depressivos na equipe de enfermagem de um hospital de Santa Catarina

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Batista, Rafael Silveira

Orientador

Lima, Aline Vieira Scarlatelli

Coorientador

Resumo

Introduction: Shift workers don’t have a typical working schedule in the morning and in the afternoon. Their work rhythm represents a risk factor to health and well-being because interferes with circadian rhythms and sleep wake cycle. Purpose: This research aims to assess sleep quality and the prevalence of depressive symptoms in shift workers. Methods: It is an observational study with cross-sectional design. We evaluated the nursing staff of a hospital in Santa Catarina with a sociodemographic questionnaire, the Pittsburgh Sleep Quality Index and the Beck Depressive Inventory II during their work shift. We analyzed the results using t Student test and chi square with a 5% level of significance. Results: Sixty-four nursing staff members were enrolled in the current study, 32 (50%) were in the morning shift and 32 (50%) in the night shift. Among night shift workers, 59.4% is overweight or obese, 68.8% do not engage in physical activities, 71.9% do not sleep well or has sleep disturbance and only 6,3% shows symptoms for moderate or severe depression. Conclusions: This study did not show an association between shift work and a higher prevalence of depressive symptoms and did not show a worst quality of sleep in shift workers when compared to daytime workers. However, it showed a higher possibility for overweight and obesity for shift workers and higher tendency to indisposition for daily activities associated with longer sleeping cycles in off work nights.
Introdução: Trabalhadores de turno são pessoas que não trabalham nos horários típicos pela parte da manhã e da tarde. Esse ritmo de trabalho representa um fator de risco para a saúde e o bem-estar, pois interfere com os ritmos circadianos e o ciclo sono vigília. Objetivos: O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do sono e a prevalência de sintomas depressivos em trabalhadores de turno. Metodologia: O estudo é do tipo observacional com delineamento transversal. Foi avaliada a equipe de enfermagem de um hospital de Santa Catarina a partir de questionário sociodemográfico, do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e do Inventário de Beck II durante os turnos de trabalho. Para análise estatística, utilizou-se o teste t de Student e o teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: Foram entrevistados 64 funcionários, sendo 32 em turno diurno (50%) e 32 em turno noturno (50%). Constatou-se que, entre os trabalhadores de turno noturno, 59,4% apresentou sobrepeso ou obesidade, 68,8% não praticam exercícios físicos, 71,9% tem um sono ruim ou distúrbio do sono e apenas 6,3% tem sintomas condizentes com depressão moderada ou grave. Conclusões: O presente estudo não mostrou associação entre trabalho de turno e maior prevalência de sintomas depressivos e não mostrou uma pior qualidade do sono nesses trabalhadores quando comparados a trabalhadores diurnos. Entretanto, revelou maior propensão a sobrepeso e obesidade, nos trabalhadores de turno, e maior tendência a indisposição para atividades diárias com períodos de sono mais longos durante as noites de folga.

Palavras-chave

Trabalho em turno, Transtornos do sono, Ritmo circadiano, Depressão, Enfermagem

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