Hábitos alimentares e estado nutricional de crianças entre 9 e 12 anos
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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Delfino, Nadine Hellmann
Bertuol, Patrícia Luvison
Batista, Emyle Kaoani de Lima
Orientador
Cancelier, Ana Carolina Lobor
Coorientador
Resumo
Objective: To estimate the prevalence of overweight in children aged from 9 to 12 years old and to verify this association with current eating habits and the period of breastfeeding.
Methods: This was a cross-sectional study, realized in public and private schools with students aged from 9 to 12 years old. The instruments were elaborated by the authors; they contained questions about breastfeeding and children's eating habits, as well as perinatal and demographic information. Those who the questionnaires duly completed were submitted to anthropometric measurements.
Results: A total of 271 students participated, most of them girls (51.3%), aged 11 years old (32.8%), enrolled in private institutions (62.0%). The mean time of exclusive breastfeeding was 4.9 months and total breastfeeding was 12 months. It was found a 42.8% prevalence of excessive weight. Only 1.1% of the participants were classified with adequate eating habits. The excessive weight in public institutions was higher than in private institutions and it was indirectly proportional to maternal schooling.
Conclusions: Adequate eating habits were associated with a higher total breastfeeding mean. The average score in the Healthy Habits Questionnaire was very similar, regardless of the participant's nutritional classification, and did not obtain a statistically significant difference. Reliable measurement of dietary intake is a challenge due to the limitations of the methods that evaluate this intake. A worrying prevalence of overweight and obesity was found, as well as an important inadequate consumption of sweets and ultraprocessed products, alerting the need for greater effectiveness of public policies.
Objetivo: Estimar a prevalência de excesso de peso em crianças de 9 a 12 anos e verificar sua associação com os hábitos alimentares atuais e o período de amamentação. Métodos: Estudo transversal, realizado com estudantes de escolas públicas e particulares entre 9 e 12 anos de idade. Os instrumentos foram elaborados pelas autoras; os mesmos continham questionamentos acerca da amamentação e dos hábitos alimentares das crianças, além de informações perinatais e demográficas. Aquelas que preencheram os questionários devidamente foram submetidas a aferição de medidas antropométricas. Resultados: Participaram 271 escolares, sendo a maioria meninas (51,3%), com 11 anos (32,8%), matriculadas em instituições particulares (62,0%). A média do tempo aleitamento materno exclusivo foi 4,9 meses e de aleitamento materno total de 12 meses. Foi encontrada prevalência de 42,8% de excesso de peso. Foram classificados com hábitos alimentares adequados apenas 1,1% dos participantes. O peso excedente nas instituições públicas foi maior que nas particulares e foi indiretamente proporcional à escolaridade materna. Conclusões: Hábitos alimentares adequados estiveram associados a maior média de aleitamento materno total. A pontuação média no Questionário de Hábitos Saudáveis foi muito semelhante, independente da classificação nutricional do participante, não obtendo diferença estatística significativa. A mensuração fidedigna do consumo alimentar é um desafio devido às limitações dos métodos que avaliam esta ingestão. Foi encontrada uma preocupante prevalência de sobrepeso e obesidade, além de um importante consumo inadequado de doces e ultraprocessados, alertando a necessidade de maior efetividade das políticas públicas.
Objetivo: Estimar a prevalência de excesso de peso em crianças de 9 a 12 anos e verificar sua associação com os hábitos alimentares atuais e o período de amamentação. Métodos: Estudo transversal, realizado com estudantes de escolas públicas e particulares entre 9 e 12 anos de idade. Os instrumentos foram elaborados pelas autoras; os mesmos continham questionamentos acerca da amamentação e dos hábitos alimentares das crianças, além de informações perinatais e demográficas. Aquelas que preencheram os questionários devidamente foram submetidas a aferição de medidas antropométricas. Resultados: Participaram 271 escolares, sendo a maioria meninas (51,3%), com 11 anos (32,8%), matriculadas em instituições particulares (62,0%). A média do tempo aleitamento materno exclusivo foi 4,9 meses e de aleitamento materno total de 12 meses. Foi encontrada prevalência de 42,8% de excesso de peso. Foram classificados com hábitos alimentares adequados apenas 1,1% dos participantes. O peso excedente nas instituições públicas foi maior que nas particulares e foi indiretamente proporcional à escolaridade materna. Conclusões: Hábitos alimentares adequados estiveram associados a maior média de aleitamento materno total. A pontuação média no Questionário de Hábitos Saudáveis foi muito semelhante, independente da classificação nutricional do participante, não obtendo diferença estatística significativa. A mensuração fidedigna do consumo alimentar é um desafio devido às limitações dos métodos que avaliam esta ingestão. Foi encontrada uma preocupante prevalência de sobrepeso e obesidade, além de um importante consumo inadequado de doces e ultraprocessados, alertando a necessidade de maior efetividade das políticas públicas.
Palavras-chave
Aleitamento materno, Comportamento alimentar, Alimentação, Estado nutricional, Obesidade, Sobrepeso