Efeito do consumo de Psyllium (Plantago ovata) sobre sintomas do trato gastrointestinal em mulheres frequentadoras de uma academia localizada em Braço do Norte/SC
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Silva, Camila Moraes da
Orientador
Araujo, Marília Costa de
Coorientador
Resumo
Introdução: As fibras desempenham um papel importante no organismo humano. Algumas fibras solúveis podem ser consideradas prebióticas como o psyllium que possui capacidade laxativa, gera sensação de saciedade, aumenta o volume fecal e também atua na prevenção de alterações do trato gastrointestinal como a disbiose intestinal, além de auxiliar indiretamente no sistema imunológico. O estudo teve como objetivo principal analisar o efeito do consumo de psyllium sobre sintomas do trato gastrointestinal, em mulheres frequentadoras de uma academia localizada em Braço do Norte/SC. Materiais e métodos: Estudo descritivo, transversal de caráter quantitativo. Cada participante utilizou 10 gramas de psyllium ao dia, 30 minutos antes do almoço, durante 30 dias. A coleta de dados ocorreu por meio do Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) referente ao trato gastrointestinal e Escala de Bristol, ambos aplicados pré e pós-teste. Resultados: Segundo o QRM, a comparação do total de pontos no pré-teste com o pós-teste apresentou significância estatística (p≤0,05), devido ao aumento no número de normalidade seguido de uma diminuição significativa da presença de disbiose intestinal no pós-teste. Discussão: Em relação aos sinais e sintomas do QRM houve melhora positiva no sintoma de constipação após o uso da fibra, porém a consistência das fezes segundo a Escala de Bristol piorou. Conclusão: Percebe-se que houve melhora nos sinais e sintomas do QRM, porém, houve piora na consistência das fezes. Dessa forma, novos estudos devem ser elaborados a fim de se verificar o efeito do psyllium sobre o trato gastrointestinal.
Palavras-chave
Psyllium, Microbioma gastrointestinal, Disbiose