Autopercepção e condições de saúde bucal de adultos atendidos na clínica da Universidade do Sul de Santa Catarina

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Data
2018
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Costa, Juliana Fortes Lages Martins
Orientador
Figueiredo, Daniela Rossi
Coorientador
Resumo
Oral health self-perception can be a predictor of normative status and contribute to planning oral health services and quality of life. Objective: To evaluate the agreement between negative self-perception and oral treatment needs of adults attended at the University of Southern Santa Catarina (UNISUL) and associated factors. Method: Descriptive and cross-sectional study with adults aged 20 to 59 years, attended at the school of Dentistry at the UNISUL, Palhoça, SC. Data included: oral health self-perception, general health conditions (smoking, physical activity and alcohol consumption), gingival bleeding, prosthesis use, unilateral chewing and use of dental services. Clinical conditions assessed by students: prevalence of caries, prevalence of calculus and O'Leary index. Besides sex, age, schooling and household monthly income. Descriptive analysis and association by Pearson's Chi-Square test was conducted. Results: The prevalence of negative self-perception was 31.9%. With age, the significant increase to negative self-perception was observed, the inverse for higher schooling (12.9%). Using public service (52.1%) and unilateral chewing (20%) were associated with negative self-perception. A concordance of 95% and 100% between caries and calculus and negatively reporting oral health was observed respectively. For the dental biofilm the agreement was 67%. Conclusions: Significant agreement with negative self-perception was observed and suggesting that adults perceive their poor oral health and needs, although lower value for biofilm, in this case, initial conditions in the development of oral diseases.
Introdução: A autopercepção de saúde bucal pode ser preditora das necessidades normativas e contribuem na organização dos serviços de saúde bucal e qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo: Avaliar a concordância entre a autopercepção negativa e a necessidade de tratamento bucal, de adultos da clínica de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e fatores associados. Método: Estudo descritivo, de caráter transversal, com adultos de 20 a 59 anos, atendidos na Clínica da Unisul, Palhoça, SC. Foram incluídos dados: autopercepção de saúde bucal, condições da saúde geral (hábito de fumar, prática de atividade física e consumo de bebida alcóolica), sangramento gengival, uso de prótese, mastiga de um lado só e utilização dos serviços odontológicos. Condições clínicas avaliadas pelos estudantes: prevalência de cárie, prevalência de cálculo e índice O´Leary. Além de sexo, idade, escolaridade e renda. Análise descritiva e associação pelo teste de Qui-Quadrado de Pearson. Resultados: A prevalência de autopercepção negativa foi 31,9%. Com a idade, aumento significativo com autopercepção negativa foi observada, o inverso para maior escolaridade (12,9%). Utilizar serviço público (52,1%) e mastigar de um lado só (20%), estiveram associados à autopercepção negativa. Uma concordância de 95% e 100% entre apresentar cárie e cálculo e relatar negativamente a saúde bucal foi observada respectivamente. Para o biofilme, a concordância foi de 67%. Conclusões: Concordância significativa com autopercepção negativa foi observada sugerindo que os adultos percebem suas necessidades mais graves, embora menor valor para a do biofilme, no caso, condições iniciais no desenvolvimento das doenças bucais.

Palavras-chave
Autopercepção, Saúde bucal, Adulto
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