O discurso como legitimador das políticas de morte
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Data
2021-06
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
DUDA, Marina
Orientador
VALLE, Bortolo
Coorientador
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo compreender as formas pelas quais os discursos que compõem a opinião pública legitimam as políticas de morte pelo estado. Antes de adentrar à questão central, pretende-se investigar o conceito de políticas de morte a partir de três autores, quais sejam, Michel Foucault, Giorgio Agamben e Achille Mbembe. Posteriormente, a partir do conceito de política de morte formulado inicialmente, analisa-se de maneira crítica cinco casos sob a ótica dos discursos no contexto brasileiro que, direta ou indiretamente, tocam a atuação do estado na decisão sobre a morte. O primeiro deles refere-se à Vala de Perus e à sua relação com o discurso do inimigo interno, seguido pelo caso da intervenção federal no estado do Rio de Janeiro e a questão da segurança pública, o desmatamento e o discurso econômico, e, por último, a questão da população negra e o discurso racial. Traçada a relação entre os discursos e a legitimação das políticas de morte, investiga-se o papel do Direito nesse contexto, a partir da relação entre estado e ordem jurídica desenvolvida nas teorias de Hans Kelsen e Max Weber.
Palavras-chave
Discursos, Políticas de morte, Legitimação, Estado e ordem jurídica