Análise do polimorfismo das selenoproteínas GPX1 e GPX4 e a relação com a evolução clínica da COVID-19 no Brasil
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
CARVALHO, Thayssa Vieira
CARVALHO, Regina Vieira
GAMA, Ianny Vitória de Almeida Souza
ARAUJO JORGE, Tania Cremonini de
Orientador
FERREIRA, Roberto Rodrigues
Coorientador
Resumo
A síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) foi descrita ao final de 2019, após serem identificados casos de pneumonia viral de causa desconhecida, localizado em Wuhan, China. Consequentemente, houve uma rápida transmissão da doença, aumento de hospitalizações e resultando em milhares de vidas perdidas. SARSCoV-2 tornou-se uma pandemia com inúmeras pessoas infectadas, tendo uma rápida evolução do vírus e diversas variantes alarmantes. A infecção por SARS-CoV-2 em humanos foi considerada a mais contagiosa e facilmente transmissível, em 30 de janeiro de 2020 e em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi declarada como uma pandemia pela OMS. O Selênio (Se) é um elemento químico essencial na saúde, importante para a resposta imune e, principalmente, no desfecho da COVID-19 por ser relevante na infecção viral. Quando absorvido, o Se é metabolizado no aminoácido selenocisteína (Sec), a principal forma do elemento na célula, pela recodificação de um códon UGA, que normalmente é codificado como um sinal de parada, e posteriormente é incorporado nas selenoproteínas. Dentre as suas funções, existe a estimulação de ativação das células imunes e do sistema imunológico que é essencial também para a manutenção da atividade cerebral. Em idosos, o baixo nível de Se leva a uma redução mais rápida das funções cognitivas, dependendo da região. A nutrição apropriada de Se é necessária para a proteção contra infecções virais, caso exista a falta de uma dieta balanceada da mesma, consequentemente tornam as pessoas mais suscetíveis à infecção por SARS-CoV-2. No entanto, o status de Se e a dose desse elemento é muito importante para a sobrevivência de pacientes infectados com a COVID-19, sendo elas administradas da maneira correta. Concluindo que o Se tem um grande potencial na proteção contra infecções virais. A deficiência de Se é preocupante em relação às infecções virais, como descrito em diversos casos na COVID-19. Em casos graves da doença é visto que há uma grande reação no sistema imunológico, liberando citocinas e quimiocitocinas. As selenoproteínas têm múltiplas funções importantes no desenvolvimento do ser humano, como a ação antioxidante das enzimas GPX1 e GPX4. Porém, a funcionabilidade das selenoproteinas pode ser comprometida ou desregulada diante da existência de polimorfismos gênicos no indivíduo. Assim, este projeto se propõe a avaliar o papel dos SNP nos genes das selenoproteínas na infecção pela COVID-19 em pacientes de quadro clínico leve, moderado e grave com desenvolvimento do óbito. Dentro desse parâmetro, algumas perguntas serão avaliadas: Os polimorfismos das selenoproteínas combinados ou
unitariamente predispõem o paciente ao pior prognóstico? Estariam os níveis séricos de Se associados a progressão da doença?
Palavras-chave
SARS-CoV-2, COVID-19, Selênio, Selenoproteínas, Polimorfismos