Inclusão escolar e autismo: a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva de 2008 sob a ótica da análise do comportamento

dc.contributor.advisorSchmidt, Leonete Luzia
dc.contributor.authorCalazans, Neide Lucia Soares
dc.coverage.spatialTUBARÃOpt_BR
dc.date.accessioned2022-03-16T19:45:23Z
dc.date.available2022-03-16T19:45:23Z
dc.date.issued2021-07
dc.description.abstractA presente pesquisa analisou as aproximações e distanciamentos das diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI 2008) em relação ao que preconiza a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e as Práticas Baseadas e Evidência (PBE) para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente, autismo. No Brasil, pessoas com TEA conquistaram a prerrogativa da não recusa da matrícula escolar sob qualquer alegação. Esse fato resultou no aumento expressivo do número de crianças com autismo nas escolas públicas e privadas, compondo o público principal da educação especial (PAEE) o que, em tese, lhes assegura o direito à eliminação de barreiras que impeçam sua plena inclusão escolar. As pessoas com TEA apresentam, essencialmente, comportamento repetitivos, interesses restritos e falhas na comunicação social, o que impacta negativamente a aprendizagem escolar desses alunos, que dificilmente são alcançados por estratégias pedagógicas convencionais. Por esse motivo, desde a década de 1970, foram desenvolvidas diversas estratégias de ensino, que são classificadas internacionalmente como PBE para pessoas com autismo. A grande maioria dessas estratégias advém da ABA, cujo alicerce filosófico é constituído pelo Behaviorismo Radical formulado por B. F. Skinner. Entretanto, as PBE são pouco reportadas na Educação brasileira e por esse motivo, objetivou-se conhecer e examinar as diretrizes da PNEEPEI 2008 em busca de consonâncias e dissonâncias em relação aos princípios da ABA e das PBE para pessoas com autismo. Para atingir o objetivo dessa pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e explicativa, empregou-se a metodologia da análise documental, sistematizada pela análise de conteúdo, segundo Bardin (1977). Foram analisados o texto da PNEEPEI (BRASIL, 2008) e dois de seus fascículos complementares: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva (ROPOLI et al., 2010); e A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento (BELISÁRIO FILHO; CUNHA, 2010). A análise revelou o distanciamento entre as diretrizes da PNEEPEI 2008 e as melhores práticas conhecidas para a educação das pessoas com TEA, mostrando-se engendrada no movimento de exclusão na inclusão para esse público. Com a máxima de que somos todos iguais em nossas diferenças a inclusão escolar tem deixado de cumprir um papel importante na vida de pessoas com autismo, especialmente dos mais severos. Aponta-se a necessidade de revisão das práticas vigentes na Educação Especial brasileira para que se efetive o direito fundamental à educação para pessoas com autismo.pt
dc.format.extent151pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21408
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectEducação especialpt_BR
dc.subjectPolítica educacionalpt_BR
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subjectPráticas baseadas em evidênciapt_BR
dc.subjectAnálise do comportamento aplicadapt_BR
dc.titleInclusão escolar e autismo: a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva de 2008 sob a ótica da análise do comportamentopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.author.cursoPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
local.author.unidadeUNISULpt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.rights.policyAcesso fechadopt_BR
local.subject.areaCiências Humanaspt_BR
local.subject.areaanimaCiências Humanaspt_BR

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