Estudo da prevalência e dos fatores associados à hipovitaminose D na população portadora de HIV na região metropolitana de Florianópolis
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Data
2017
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Schirmbeck, Aline Riffel
Orientador
Pinto, Gustavo de Araujo
Coorientador
Resumo
Introduction: HIV infection has a high incidence in the metropolitan region of Florianópolis and, currently, studies have shown it to be a chronic inflammatory disease with potential association with hypovitaminosis D. Objective: To identify the prevalence and factors associated with hypovitaminosis D in the population with HIV. Methods: A cross-sectional study conducted in the Hospital Regional de São José with 160 HIV patients from January 1, 2015 to December 31, 2016, based on information obtained in medical records. Results: In the studied population, there was a predominance of women (53.1%), aged less than 50 years (70.6%) and Caucasians (87.3%). The prevalence of hypovitaminosis D was 56.3%, 20.6% with deficiency and 35.6% with insufficiency. A statistical association was observed between hypovitaminosis D and renal insufficiency (p = 0.04). It was also observed a protective relationship with tenofovir (p = 0.03) and associative tendency with zidovudine use (p = 0.06).Conclusion: This is one of the first studies on the subject conducted in the southern region of the country, with a prevalence rate of 56%. The results reinforce the importance of monitoring vitamin D levels in patients with HIV, especially those with renal impairment and history of use of zidovudine.
Introdução: A infecção pelo HIV apresenta alta incidência na região metropolitana de Florianópolis e, atualmente, estudos demonstram ser uma doença de caráter inflamatório crônico com potencial associação com a hipovitaminose D. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados à hipovitaminose D na população portadora de HIV. Método: Estudo transversal, realizado no Hospital Regional de São José com 160 pacientes portadores de HIV no período de 01 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016, a partir da coleta de informações em prontuários. Resultados: Na população estudada, houve predomínio de pessoas do sexo feminino (53,1%), com idade igual ou inferior a 50 anos (70,6%) e da etnia branca (87,3%). A prevalência de hipovitaminose D encontrada foi de 56,3%, sendo 20,6% com deficiência e 35,6% com insuficiência. Foi encontrada associação estatística entre hipovitaminose D e insuficiência renal (p=0,04). Observou-se também relação protetora com tenofovir (p=0,03)e tendência associativa com uso de zidovudina(p=0,06). Conclusão: Trata-se de um dos primeiros estudos sobre o tema realizados na região Sul do país, com uma taxa de prevalência de 56%. Os resultados reforçam a importância da monitorização dos níveis de vitamina D nos pacientes portadores de HIV, em especial naqueles com insuficiência renal e história de uso de zidovudina.
Introdução: A infecção pelo HIV apresenta alta incidência na região metropolitana de Florianópolis e, atualmente, estudos demonstram ser uma doença de caráter inflamatório crônico com potencial associação com a hipovitaminose D. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados à hipovitaminose D na população portadora de HIV. Método: Estudo transversal, realizado no Hospital Regional de São José com 160 pacientes portadores de HIV no período de 01 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016, a partir da coleta de informações em prontuários. Resultados: Na população estudada, houve predomínio de pessoas do sexo feminino (53,1%), com idade igual ou inferior a 50 anos (70,6%) e da etnia branca (87,3%). A prevalência de hipovitaminose D encontrada foi de 56,3%, sendo 20,6% com deficiência e 35,6% com insuficiência. Foi encontrada associação estatística entre hipovitaminose D e insuficiência renal (p=0,04). Observou-se também relação protetora com tenofovir (p=0,03)e tendência associativa com uso de zidovudina(p=0,06). Conclusão: Trata-se de um dos primeiros estudos sobre o tema realizados na região Sul do país, com uma taxa de prevalência de 56%. Os resultados reforçam a importância da monitorização dos níveis de vitamina D nos pacientes portadores de HIV, em especial naqueles com insuficiência renal e história de uso de zidovudina.
Palavras-chave
Deficiência de vitamina D, Síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS/SIDA), Vírus da imunodeficiência humana (VIH/HIV)