O uso de máscaras durante a realização de exercícios reduz a performance funcional? Uma revisão integrativa
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Data
2021
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Santos, Camila
Balbino, Erica
Orientador
Isoppo, Karoliny
Coorientador
Resumo
Introdução: Durante a pandemia do COVID-19, a realização de muitas atividades em locais públicos foram permitidas apenas com o uso de máscaras, como a prática de exercícios físicos. Entretanto, seus praticantes vêm relatando desconfortos e limitações, e atribuem estas condições ao uso de máscara durante suas atividades. Objetivo: Verificar o efeito do uso de máscaras faciais sobre a capacidade de exercício, consumo de oxigênio e percepção de esforço durante a prática de exercícios físicos em indivíduos saudáveis. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com buscas nas bases de dados indexadas MEDLINE, Web of Science e SCOPUS. Resultados: Foram incluídos cinco estudos, com um total de 62 participantes. Os tipos de máscaras testadas foram máscara de tecido, cirúrgica, peça facial filtrante (PFF2)/N95 descartáveis, e os protocolos de exercício foram em cicloergômetro. De modo geral, o uso de máscaras cirúrgicas e/ou tecido não alteram a percepção de esforço, o consumo de oxigênio e a potência máxima atingida. Apesar disso, os estudos indicaram que máscaras PFF2 promovem aumento estatisticamente significante na percepção de esforço, e redução significativa do consumo de oxigênio e a potência máxima durante o exercício. Conclusão: A utilização de máscaras cirúrgicas e de tecido não alteram significativamente o pico de potência, consumo de oxigênio e percepção de esforço, porém a utilização da máscara PFF2 parece estar associado a menor capacidade de exercício e maior sensação de esforço.
Palavras-chave
Dispositivos de Proteção Respiratória, Equipamento de Proteção Pessoal, Exercício Físico, Tolerância ao Exercício