Silva Junior, Jaldo Cambuy daLIMA, Ana Vitória CostaALMEIDA, Beatriz Francisca deSOUZA, Léia Thayna SilvaCOSTA, Thammer Wallyson Oliveira2023-12-202023-12-202023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/39270O sistema prisional apresenta diversas negligências quando se trata da garantia de direitos a uma vida digna, gerando consequências para a saúde física e psicológica de mulheres em centros de detenções. Ao abordar a realidade das mães infratoras e o vínculo materno, percebe-se que essa relação é permeada por medos e preocupações em exercer a maternidade e pelas consequências da separação do filho. O objetivo desse estudo é compreender os possíveis sentimentos vivenciados por mães infratoras que foram separadas de seus filhos, crianças, em função do cárcere, através de uma discussão sobre o sofrimento psíquico relacionado a privação da liberdade e os sentimentos gerados pela separação, que pode comprometer o vínculo mãe-filho. A pesquisa seguiu uma abordagem qualitativa, através de artigos científicos publicadas nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Google Acadêmico e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), disponíveis de forma gratuita e em língua portuguesa, observando o recorte temporal de 20 anos. Ao mesmo tempo, excluíram-se os artigos incompletos e pagos. Como principais resultados, percebeu- se que a vivência da maternidade na prisão é marcada por uma série de desafios que impactam diretamente o bem-estar das mulheres encarceradas, o que gera medo e preocupações que desestruturam a sua saúde mental, que o ambiente prisional dificulta a construção do vínculo mãe-filho e que o afastamento dos filhos é uma pena extra cobrada às genitoras em situação de cárcere.21ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilMães encarceradasPessoas privadas de liberdadeVínculo materno-infatilArtigo Científico