BRÍGIDO, Edimar InocencioGRUDINA, Leandro do Nascimento2021-06-212021-06-212021-06-20https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13365Em nossa sociedade contemporânea reina uma necessidade de rapidez nas relações de comunicação, de modo que em alguns casos, poucos segundos podem se tornar um tempo de espera muito grande. Nesse diapasão, os institutos que coexistem com a vida moderna do Século XXI precisam obrigatoriamente demonstrar uma velocidade de evolução compatível com a demanda que a sociedade apresenta, correndo o risco de exposição à obsolescência, ou mesmo de ser vítima desse aceleramento desenfreado que o mundo moderno, calcado em uma realidade virtual, ágil e interativa tem oferecido como o novo normal. Assim sendo, uma linguagem acessível é mais do que uma obrigação moral diante de tais aspectos, de forma que a escassez da comunicação, automaticamente gera o desinteresse e a ineficiência dos institutos. Diante de tais fatos, o Direito se encontra num dilema existencial, de maneira que sua acessibilidade precisa imediatamente de uma reforma linguística e gramatical, de modo a inserir o novo ser social em suas entranhas existenciais, correndo o risco citado, de uma obsolescência que ronda seu cerne existencial. A forma como o direito se apresenta, os ritos, as imposições, mas principalmente a sua obscuridade comunicacional são subterfúgios mal vistos e malquistos pela sociedade moderna, de forma que muitos buscam maneiras alternativas de resolver suas lides, talvez não tendo a necessidade da invocação do nobre instituto. A transparência nas relações é norma essencial na sociedade moderna e a não aderência a tais termos oferece insegurança nessas relações interpessoais, e por essa razão, faz-se necessário, de um lado, uma educação de base que venha a valorizar a importância das noções do Direito ao cidadão comum, com um objetivo de que num longo prazo tenhamos uma sociedade, talvez não legalmente culta, mas com noções basilares que viessem a agilizar suas relações sociais e gerar celeridade no universo jurídico, mas por outro lado, há de concordar que o Juris tem uma parcela significativa no sucesso desse processo, no simples fato de abrir mão de uma postura separatista, que visa elitizar e por vezes, dar um caráter deístico e supremo a tais operadores.63ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilLinguagemDireitoObscuridadeTexturaPolitizaçãoBurocraciaMonografia