COSTA, Juliana JeronimoSILVA, Evellyn SantosTAVARES, Arthur EsoticoBIANCO, Giovanna2024-05-292024-05-292023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/42560Este trabalho pretende analisar a política externa ambiental do Brasil durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, buscando comprovar a hipótese de que, diferente dos governos anteriores, houve uma complementariedade entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura, o que beneficiou setores poluidores, como agricultura e mineração, impactando o meio ambiente e a imagem brasileira no exterior. Durante os quatro anos de seu mandato, a piora nos índices de desmatamento, a morte da população indígena ianômami por conta do garimpo ilegal na região amazônica, e do enfraquecimento da FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) foram noticiados no Brasil e no exterior. O estudo analisou tais ações e suas consequências para o país a partir do exame do processo decisório, utilizando o modelo de política burocrática elaborada por Graham Allison, compreendendo a relação entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura como participantes de um jogo de barganha política. Os resultados indicam que as decisões de Bolsonaro tiveram impactos nas relações com países da América Latina e da Europa, muitas delas repercutidas pela imprensa internacional. Conclui-se que as decisões ambientais durante o governo Bolsonaro atenderam a interesses econômicos privados, em detrimento das Relações Internacionais.18ptAttribution-NoDerivs 3.0 BrazilMeio ambienteProcesso decisórioPolítica burocráticaPolítica externa brasileiraArtigo Científico