Lopes, Paula HelenaSiqueira, Edna Cristina2022-12-192022-12-192022-12-02https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/29935Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, houve um crescimento no número de idosos, e com ele, o desafio de envelhecer nestes tempos, seja no Brasil ou em outro país. Nesse cenário a sociedade que costumeiramente, exclui ou abandona seus idosos, está sendo convidada a refletir sobre esse processo de envelhecer. Com o intuito de alcançar e apoiar ações para a construção de uma sociedade para todas as idades, tendo como prioridade a população idosa, surgiu a Década para um Envelhecimento Saudável que abrange o período de 2021-2030 e que possui quatro áreas de ação que devem ser trabalhadas para a superação das situações de exclusão e estigmas, sobretudo na região das Américas. Optamos pela primeira das quatro áreas para pensarmos essas mudanças, que nos convida a “Mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos com relação à idade e ao envelhecimento”. Neste sentido, o presente artigo busca, discorrer sobre o envelhecimento, ancorado na perspectiva existencialista sartriana, que entende o sujeito em sua temporalidade, contribuindo na construção de saberes e percepções em relação ao envelhecimento na contemporaneidade. O produto deste artigo baseou-se no método biográfico progressivo-regressivo de Sartre, que verifica o impacto dos elementos antropológicos e sociológicos, em destaque para o olhar do outro diante da experiência vivida dos personagens André e Nicole da obra Mal Entendido em Moscou escrita por Simone de Beauvoir. Contribuindo de forma a promover reflexões e ações que possibilitem um melhor entendimento sobre o tema, transformando a forma como pensamos e agimos sobre o envelhecimento e os idosos, na elaboração de estratégias que visam contribuir na produção de conhecimento, bem como na promoção do bem-estar e saúde mental destes sujeitos.28 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilEnvelhecimento populacionalIdososVelhiceMal – entendido em Moscou: narrativas do envelhecimento à luz do existencialismoMonografia